assentos em aviões – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Aéreas brasileiras ganham R$ 1 bi de cobrança de mala e marcação de assento http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/11/aereas-brasileiras-receita-bagagem-marcacao-de-assentos/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/11/aereas-brasileiras-receita-bagagem-marcacao-de-assentos/#respond Tue, 11 Jun 2019 07:00:01 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=10228

Cobrança de bagagem teve início em junho de 2017, com promessa de queda de preços (Pedro França-Agência Senado)

As companhias aéreas brasileiras arrecadaram em 2018 R$ 1,02 bilhão com as cobranças de malas e marcação de assento. O valor é 74,4% maior do que o registrado em 2017 (R$ 585 milhões), quando teve início a cobrança para bagagem despachada.

Em relação a 2016, quando as companhias eram obrigadas a transportar gratuitamente uma mala por passageiro, o faturamento das aéreas com bagagem e assentos subiu 188,4% (haviam ganho R$ 353,7 milhões naquele ano). As empresas prometeram que as passagens iriam baixar depois que as bagagens fossem cobradas, mas isso não aconteceu.

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O valor referente às bagagens inclui desde a taxa para o despacho de uma mala até excesso de peso e taxas para bagagens especiais. A marcação de assento inclui as taxas para escolha antecipada de lugar e reserva para assentos conforto e premium, que contam com mais espaço para o passageiro.

Todas as companhias aéreas cobram R$ 60 para o despacho de uma mala de até 23 kg em voos nacionais para pagamentos antecipados. A Câmara e o Senado aprovaram no mês passado um projeto que volta com a obrigatoriedade do despacho gratuito de bagagem. O presidente Jair Bolsonaro tem até a próxima segunda-feira (17) para vetar ou sancionar a medida.

No ano passado, a Gol foi a companhia que teve a maior receita com esses dois itens.

Gol

  • Bagagem: R$ 252,8 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 105,1 milhões
  • Total: R$ 357,9 milhões

Azul

  • Bagagem: R$ 178,2 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 116,5 milhões
  • Total: R$ 294,7 milhões

Latam

  • Bagagem: R$ 233,2 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 39,4 milhões
  • Total: R$ 272,6 milhões

Avianca

  • Bagagem: R$ 90,7 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 5,4 milhões
  • Total: R$ 96,1 milhões

Em todo o mundo, as companhias aéreas arrecadaram US$ 28,1 bilhões em 2018 com cobrança de taxas sobre malas. O estudo da consultoria IdeaWorksCompany, em parceria com a CarTrawler, avaliou o balanço financeiro de 175 empresas.

Segundo o estudo, as taxas de bagagem representam 30,25% de todas as receitas auxiliares das companhias aéreas, que incluem multas para remarcação de voo, cancelamento, venda de refeições a bordo, marcação de assento, entre outros itens. No ano passado, essas receitas chegaram a um total de US$ 92,9 bilhões.

Passagem subiu 1%

A cobrança de malas entrou em vigor no Brasil em junho de 2017 com a promessa de redução no preço das passagens. No ano passado, no entanto, a tarifa média no Brasil teve aumento de 1%, segundo a Anac.

O aumento da arrecadação das companhias aéreas com as taxas de bagagem e marcação de assento ajudou as companhias a reduzir o prejuízo registrado no ano passado. No total das quatro empresas, o setor teve prejuízo acumulado de R$ 1,9 bilhão.

A Azul foi a única com lucro (R$ 170,2 milhões), enquanto a Gol foi a que teve o maior prejuízo (R$ 1,1 bilhão). A Latam registrou perdas de R$ 442,8 milhões e a Avianca, que enfrenta processo de recuperação judicial e teve suas operações suspensas, perdeu R$ 491,9 milhões no ano passado.

O preço dos combustíveis (alta de 37,8%) e a alta do dólar (de 17,3%) foram os principais vilões para os resultados negativos.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) afirmou que o setor enfrenta um cenário de desaquecimento econômico, alta e instabilidade do câmbio e encarecimento geral dos custos, com destaque para o petróleo. Segundo a associação, é necessário mais tempo para avaliar o efeito da cobrança de bagagem no preço das passagens.

“A necessidade de tempo e de uma base robusta de dados para que se possam avaliar os efeitos da medida, de forma independente de todas as principais variáveis que afetam o mercado, baseia as recomendações dos principais especialistas provocados, com destaque para TCU, Cade e Anac”, afirmou.

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Após Gol, Aerolíneas Argentinas e American suspendem Boeing 737 Max no país http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/12/apos-gol-aerolineas-argentinas-e-american-suspendem-boeing-737-max-no-pais/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/12/apos-gol-aerolineas-argentinas-e-american-suspendem-boeing-737-max-no-pais/#respond Tue, 12 Mar 2019 23:21:26 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9270

Boeing 737 Max da Aerolíneas Argentinas/Divulgação Boeing

Após a Gol, única empresa nacional a operar o Boeing 737 Max no Brasil ter suspendido os voos com o modelo na segunda-feira (11),  duas empresas estrangeiras que usam o Max em voos no Brasil também anunciaram a suspensão.

A Aerolíneas Argentinas e a American Airlines são as únicas companhias estrangeiras que operam o avião no Brasil, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A empresa argentina anunciou que o modelo ficará em solo após o acidente de domingo. A empresa possui uma frota de 82 aeronaves ao todo, e apenas cinco são 737 Max, que já realizaram 7.550 voos sem registro de acidentes, aponta a empresa.

Anteriormente, a Apla (Associação de Pilotos de Linhas Aéreas da Argentina) havia orientado que seus associados não voassem mais o avião enquanto não fossem estipuladas medidas de segurança para as operações envolvendo o modelo.

American diz que foi por economia

A American Airlines possuía um voo programado com o 737 Max para ocorrer no dia 4 de maio de 2019, partindo dos Estados Unidos com destino a Brasília. Entretanto, esse modelo não será mais utilizado nesta rota por questões de autonomia e economia, diz a empresa, afastando qualquer relação com os acidentes.

A companhia ainda emitiu nota apontando que não irá deixar de utilizar o 737 Max em seus voos pelo mundo. Leia a íntegra da nota abaixo:

“A American Airlines estende suas condolências aos familiares e amigos dos passageiros a bordo do voo 302 da Ethiopian Airlines. Até o momento, não há fatos sobre a causa do acidente, além de reportagens. Nossas equipes de Voo, Serviço de Voo, Tecnologia e Segurança, junto com a Associação de Pilotos Aliados (APA) e a Associação de Comissários de Voo (APFA), vão monitorar de perto a investigação na Etiópia, seguindo nosso protocolo padrão para qualquer acidente aéreo. A American seguirá colaborando com a FAA e outros órgãos regulatórios, tendo em vista que a segurança de equipe e clientes é a nossa prioridade número um. Temos plena confiança em nossas aeronaves e tripulação, que são as melhores e mais experientes do setor.”

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Boeing 737 Max8, que teve 2 acidentes em 5 meses, possui sistema polêmico http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/boeing-737-max-que-teve-2-acidentes-em-5-meses-possui-sistema-polemico/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/boeing-737-max-que-teve-2-acidentes-em-5-meses-possui-sistema-polemico/#respond Mon, 11 Mar 2019 23:27:49 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9206

Novo modelo da Boeing já conta com cerca de 5.000 pedidos realizados, e 350 aeronaves entregues (Divulgação)

A nova geração de um dos aviões comerciais mais vendidos no mundo, o Boeing 737 Max, realizou seu primeiro voo em 2016, e traz diversas inovações em relação aos seus modelos anteriores. Concorrente direto do Airbus A320neo, a aeronave também conta com mudanças em sua aerodinâmica, operação e consumo.

Entretanto, dois acidentes envolvendo o Max nos últimos cinco meses trouxeram à tona a segurança desta aeronave.  A queda no final de semana na Etiópia e a ocorrida em outubro de 2018 na Indonésia deixaram 345 mortos ao todo. Ele tem um modelo de manobra considerado polêmico. Há suspeitas, mas não se sabe se isso poderia causado os acidentes. A Boeing disse lamentar o acidente e que acompanha as investigações (leia nota da empresa no final deste texto).

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5.000 pedidos do modelo já foram feitos

A família 737 Max é dividida em quatro modelos principais: Max 7, Max 8, Max, Max 9 e Max 10, com valores entre R$ 383 milhões (US$ 99,7 milhões) e R$ 518 milhões (US$ 134,9 milhões), dependendo do modelo e da configuração, segundo informações da Boeing.

O número máximo de assentos vai de 172 (Max 7) a 230 (Max 10), e o alcance pode chegar a 7.130 km, a uma velocidade de cruzeiro de 839 km/h.

Em janeiro, o modelo contava com cerca de 5.000 pedidos e já haviam sido entregues 350 dessas aeronaves.

Sistema polêmico de manobra

Uma das novidades da linha Max tem sido alvo de diversas observações no meio da aviação. Cogitou-se que o MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System, ou, Sistema de Aumento das Características de Manobra) teria alguma influência no acidente da Lion Air em outubro de 2018, na Indonésia.

Entretanto, o relatório preliminar sobre a queda indicou que houve uma série de problemas com a leitura da velocidade do ar e da altitude pelos instrumentos dias antes do acidente.

De maneira simplificada, o MCAS atua para evitar que o avião entre em situação de estol, ou seja, perca velocidade e sustentação e comece a cair. Para isso, o sistema baixa o nariz da aeronave lentamente para um ângulo seguro.

Ele é ativado automaticamente quando o piloto automático está desligado, quando a aeronave está com o nariz muito elevado, quando está sendo realizada uma curva muito inclinada etc.

Suspeitas precisam ser confirmadas

Especula-se que este sistema teria mudado a pilotagem da aeronave, resultando na queda em outubro. Entretanto, ainda é necessário aguardar o relatório final sobre a queda do avião da Lion Air, esperado para este ano ainda.

Associações de pilotos americanos chegaram a manifestar preocupação sobre como este novo sistema funcionaria, alegando que a empresa não teria fornecido informações suficientes sobre o MCAS.

A Boeing informou em nota à época que forneceu atualizações às empresas aéreas sobre o novo sistema de segurança, e que está confiante sobre a capacidade da aeronave.

Telas maiores e menos gasto de combustível

A série Max tem algumas outras diferenças em relação às gerações anteriores. Na cabine de comando, destacam-se as telas maiores, com 15 polegadas (38 centímetros). Esse diferencial é importante em uma aviação que cada vez mais usa as telas para manter a tripulação informada sobre o que se passa na aeronave.

O painel do 737 Max é mais amplo, com telas maiores, permitindo um melhor acesso às informações da aeronave pelos pilotos (Divulgação)

A mudança nos materiais que compõem a aeronave também representa uma melhora energética. No motor, um modelo LEAP-1B, as blades (“pás” que movimentam o ar) são feitas de fibra de carbono, com bordas em titânio, o que garante uma maior leveza em comparação com os modelos feitos de alumínio ou aço inoxidável. Isso representa menos combustível gasto com o tempo e maior resistência a impactos.

A ponta da asa também traz um diferencial em relação aos demais modelos da companhia. Com aproximadamente 3 metros de altura, os winglets (dispositivos que diminuem o arrasto do ar e melhoram a performance da aeronave) são bifurcados, esticando uma ponta da asa para cima e outra para baixo.

Na ponta das asas, novos modelos de winglets, agora bifurcados, buscam economizar combustível, diminuindo o arrasto causado pelo ar (Divulgação)

O interior da aeronave tem novo design e pode ser dividido em duas classes (Divulgação)

Voos suspensos no exterior e no Brasil

Após os dois acidentes, autoridades da China, Indonésia e Etiópia suspenderam novos voos com o Boeing 737 Max 8, mesmo modelo que caiu no domingo na Etiópia. Entre as companhias aéreas brasileiras, apenas a Gol opera o 737 Max. A empresa também anunciou a suspensão das operações com o modelo.

Boeing diz que acompanha investigações

Em nota, a Boeing diz lamentar o acidente e que irá acompanhar as investigações. Leia a íntegra:

“É com profunda tristeza que a Boeing recebe a notícia da morte dos passageiros e tripulantes do voo 302 da Ethiopian Airlines, a bordo de um Boeing Max 8. Oferecemos nossas condolências às famílias e amigos dos passageiros e tripulantes e estamos à disposição para apoiar a equipe da Ethiopian Airlines. Uma equipe técnica da Boeing irá ao local do acidente para fornecer assistência técnica sob a direção do Departamento de Investigação de Acidentes da Etiópia e do Departamento Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA.”

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Projeto prevê camas, salas e brinquedoteca para crianças no porão de aviões http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/07/premio-conceito-de-cabine-airbus-classe-porao-de-carga-aviao/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/07/premio-conceito-de-cabine-airbus-classe-porao-de-carga-aviao/#respond Thu, 07 Mar 2019 07:00:43 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9151

Projeto da Airbus para criar classe no porão de carga dos aviões (Divulgação)

Um projeto da fabricante de aviões Airbus para criar uma classe de viagens para passageiros no porão de carga das aeronaves foi selecionado como um dos finalistas do prêmio Crystal Cabin, um dos mais importantes do setor.

A proposta concorre na categoria “Conceito de Cabine” e disputa o prêmio com as novas suítes da primeira classe da Emirates e um novo conceito de classe executiva criado pela empresa Safran. A divulgação do vencedor do prêmio está prevista para abril.

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Camas e brinquedoteca para crianças no porão

O projeto da Airbus, feito em parceria com a empresa Zodiac e chamado de Lower Deck Modules, foi apresentado em abril do ano passado e prevê áreas no porão de cargas dos aviões com camas, beliches, espaços de trabalho, salas de reunião e até brinquedoteca para as crianças. Não foi mencionado quanto custaria uma passagem nessa classe.

As duas empresas trabalham para que a nova opção esteja disponível para as companhias aéreas a partir de 2020, após a aprovação das autoridades aeronáuticas, o que inclui garantias de segurança para os passageiros.

Projeto prevê uma brinquedoteca para as crianças (Divulgação)

Voos de longa distância

A Airbus afirma que o projeto está sendo desenvolvido inicialmente para aviões do modelo A330, mas que também está pensando em criar um conceito para o modelo A350. A ideia é que o novo espaço esteja presente em voos de longa distância. O atual voo mais longo do mundo, entre Singapura e Nova York (EUA), com cerca de 19 horas de duração, é feito com um Airbus A350-900ULR.

A nova área seria feita em módulos desmontáveis. Assim, a companhia aérea poderia optar a cada voo se o espaço seria utilizado com a nova configuração ou se o porão seria destinado exclusivamente à carga, de acordo com a demanda. Essa conversão seria feita em poucos minutos, sem alterar o tempo de parada dos aviões entre os voos.

“Os módulos oferecem novas oportunidades para serviços adicionais aos passageiros, melhorando a experiência e ao mesmo tempo permitindo que as companhias aéreas agreguem valor para suas operações comerciais”, afirmou a Airbus.

Área no porão do avião também terá sala de reunião e espaços de trabalho (Divulgação)

Companhia aérea tem projeto semelhante

No ano passado, o CEO da companhia aérea australiana Qantas, Alan Joyce, já havia revelado um projeto semelhante. Segundo ele, o projeto Sunrise já foi apresentado tanto para a Boeing quanto para a Airbus.

Nesse espaço, poderia haver uma área para os passageiros andarem e se exercitarem, ou cabines com beliches, como já existe em alguns trens e navios, onde os viajantes poderiam deitar e dormir. “Eu não sei se em 2022 haverá uma nova classe, mas se houver, é provável que a Qantas tenha criado isso”, disse.

Concorrentes no prêmio Crystal Cabin

Os concorrentes ao projeto da Airbus na categoria “Conceito de Cabine” do prêmio Crystal Cabin também são destinados ao descanso e ao luxo dos passageiros.

A companhia aérea Emirates está na disputa com as novas suítes da primeira classe dos aviões Boeing 777. “Elas têm a atmosfera de um jato executivo, além de inúmeros componentes tecnológicos, como chamadas de vídeo com a tripulação e janelas virtuais nas suítes localizadas no centro do avião”, afirmou a organização do prêmio.

O projeto da empresa de interiores Safran, chamada Essential Bussiness Class, é focado na eficiência e sustentabilidade. “Eliminando completamente componentes mecânicos pesados, o conceito se baseia em estruturas inovadoras. O resultado é 25% menos peso e quase 20% mais espaço para o passageiro”, disse a Crystal Cabin.

Veja simulação de acidente aéreo no aeroporto de Guarulhos (SP)

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Poltrona de avião controla maciez por celular, mas não reclina nem tem TV http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/28/nova-poltrona-aviao-airbus-controle-pelo-celular/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/28/nova-poltrona-aviao-airbus-controle-pelo-celular/#respond Thu, 28 Feb 2019 07:00:06 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9111

Novas poltronas desenvolvidas pela Layer para a Airbus (Divulgação)

A empresa britânica Layer, em parceria com a fabricante europeia Airbus, desenvolveu um protótipo de poltrona tecnológica que pode se adaptar aos movimentos e tamanho do passageiro e ser controlada por um aplicativo de celular. O objetivo seria dar mais conforto, mas a poltrona não reclina nem tem TV.

A poltrona foi desenvolvida com um tecido inteligente, que usa diversos sensores e um fio condutor para monitorar a maciez, a temperatura da poltrona e os movimentos do passageiro. A poltrona inteligente também monitora as condições físicas do passageiro e informa, pelo aplicativo próprio, quando ele deve levantar para se movimentar e melhorar a circulação sanguínea, fazer alongamentos e até mesmo se hidratar.

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Não reclina nem tem TV

O passageiro também pode selecionar algumas configurações preestabelecidas, como “hora da refeição”, “massagem” e “hora do sono”. Nessas condições, a poltrona altera a pressão e temperatura do estofamento.

Por outro lado, as poltronas não reclinam. Segundo a empresa, isso foi pensado para não diminuir o espaço entre os assentos e porque os ajustes eletrônicos já são suficientes para garantir o conforto do passageiro.

Mesinha pode ser ajustada em várias alturas para colocar o celular ou tablet (Divulgação)

Na parte traseira, as mesinhas da poltrona têm ajuste de altura e suportes para os passageiros colocarem seus equipamentos eletrônicos. O projeto não prevê a instalação de monitores individuais, e o entretenimento a bordo seria feito diretamente pelo celular ou tablet dos próprios passageiros.

A tecnologia da poltrona pode ser útil mesmo após o voo. Caso o passageiro esqueça algum item na bolsinha atrás da poltrona, os sensores identificam o item perdido e enviam uma mensagem pelo aplicativo do sistema. Só não adianta nada se o item esquecido for o celular.

Economia para companhias aéreas

A poltrona também foi pensada para aumentar a lucratividade das companhias aéreas. Com a estrutura produzida em alumínio e fibra de carbono, a empresa afirma que as poltronas são mais finas e mais leves, mas não informou o peso da nova poltrona.

Poltronas são mais finas e mais, o que ajuda a economizar combustível (Divulgação)

“A estrutura de assento leve e adaptável reduz o peso a bordo da aeronave, resultando em economias significativas de combustível e uma abordagem mais ecológica ao voo”, afirma a Layer.

Segundo a empresa, como as poltronas são mais finas, também é possível aumentar o número de fileiras dentro do avião sem reduzir o espaço entre os assentos.

A empresa afirma que poltrona foi pensada para ser usada na classe econômica em voos de curta e média duração. Ela ainda é um protótipo que está sendo analisado pela Airbus, e não há data para ser comercializada. As empresas também não divulgaram possíveis companhias aéreas interessadas até o momento em equipar seus aviões com a nova poltrona.

Como é o teste de um avião novo, que inclui até queda de barriga

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Latam aumenta taxa de envio de mala e vai cobrar também nos internacionais http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/17/latam-cobranca-de-bagagem-voos-internacionais/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/17/latam-cobranca-de-bagagem-voos-internacionais/#respond Wed, 17 Oct 2018 16:27:15 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8216

Cobrança em voos internacionais vale a partir do próximo sábado (Divulgação)

A Latam aumentou mais uma vez a taxa para despacho de bagagem e marcação de assentos em voos nacionais e, a partir de sábado (20), vai começar a cobrar pelos dois serviços também em voos internacionais. Hoje, a cobrança existe apenas em voos dentro do Brasil.

Em voos nacionais, é a terceira vez que a Latam reajusta os valores desde que começou a cobrança de bagagem despachada, em junho do ano passado. O último reajuste havia sido feito em julho deste ano.

A taxa aumentou de R$ 49 para R$ 59 para a compra antecipada do despacho de bagagem e de R$ 110 para R$ 120 para pagamento no momento do check-in.

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Para marcação de assento, a empresa havia iniciado a cobrança em agosto com valores de R$ 15 na tarifa Light e R$ 25 para marcar lugar na tarifa Promo. Nesta semana, as taxas foram reajustadas para R$ 20 e R$ 30, respectivamente.

Voos internacionais

Nos voos internacionais, o pagamento para despacho de malas ocorrerá somente em voos para a América do Sul. A cobrança para marcação de assento será feita em todos os voos internacionais. As novas regras valem para passagens compradas a partir de sábado.

Segundo a Latam, os valores podem variar de acordo com a rota selecionada, e custam a partir de US$ 20 (R$ 74) para bagagem despachada e US$ 5 (R$ 18,50) para a seleção de assentos.

O início da cobrança ocorre com a implementação de um novo perfil de tarifas para voos internacionais, que segue o mesmo modelo adotado atualmente nas viagens nacionais.

Nas tarifas Promo e Light em voos para a América do Sul, o passageiro terá direito somente a uma mala de mão de até 10 kg. As tarifas Plus e Top incluem uma ou duas malas de 23 kg e a marcação antecipada de assento.

Nos demais voos internacionais de longa distância, as tarifas Light e Promo incluem duas malas de até 23 kg, mas será necessário pagar pela marcação de assento. Na Plus e na Top, não há custos extras para o transporte de bagagem ou marcação de lugar no voo.

“Este modelo de perfis tarifários faz parte de uma tendência global da indústria em oferecer ao cliente a possibilidade de escolher e pagar apenas pelos serviços e benefícios que realmente deseja adquirir, além, é claro, de assegurar mais flexibilidade para o adequar a sua viagem às suas reais necessidades”, afirmou a Latam em nota.

Voos para a América do Sul:

  • Tarifa Promo: apenas bagagem de mão de até 10 kg
  • Tarifa Light: bagagem de mão de até 10 kg e pontuação no programa de fidelidade
  • Tarifa Plus: bagagem de mão de até 10 kg, despacho de uma mala de até 23 kg, marcação de assento e pontuação no programa de fidelidade
  • Tarifa Top: bagagem de mão de até 10 kg, despacho de duas malas de até 23 kg, marcação de assento na categoria Latam + (com mais espaço) e pontuação no programa de fidelidade

Demais voos de longa distância:

  • Tarifa Promo: bagagem de mão de até 10 kg e despacho de duas malas de até 23 kg
  • Tarifa Light: bagagem de mão de até 10 kg, despacho de duas malas de até 23 kg e pontuação no programa de fidelidade
  • Tarifa Plus: bagagem de mão de até 10 kg, despacho de duas malas de até 23 kg, marcação de assento e pontuação no programa de fidelidade
  • Tarifa Top: bagagem de mão de até 10 kg, despacho de duas malas de até 23 kg, marcação de assento na categoria Latam + (com mais espaço) e pontuação no programa de fidelidade

Voos nacionais:

1ª mala de até 23 kg:

  • Pagamento antecipado: R$ 59 (era R$ 30 em junho de 2017, subiu para R$ 40 em janeiro e para R$ 49 em julho)
    Pagamento no momento do check-in no aeroporto: R$ 120 (era R$ 80 em junho de 2017 e subiu para R$ 110 em julho)

2ª mala de até 23 kg:

  • Pagamento antecipado: R$ 99 (era R$ 50 em junho de 2017 e subiu para R$ 60 em janeiro)
    Pagamento no momento do check-in no aeroporto: R$ 140 (era R$ 110 até julho)

A partir da 3ª mala de até 23 kg:

  • Pagamento antecipado: R$ 139 (era R$ 80 até julho)
    Pagamento no momento do check-in no aeroporto: R$ 220 (era R$ 200 até julho)

Leia também:

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Ganho de aérea com extra, como mala despachada, sobe 6% e chega a US$ 47 bi http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/18/receitas-companhias-aereas-cobrancas-extras/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/18/receitas-companhias-aereas-cobrancas-extras/#respond Tue, 18 Sep 2018 21:00:27 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7980

Receita como cobranças extras crescem continuamente nos últimos dez anos (Joel Silva/Folhapress)

Por Vinícius Casagrande

As receitas extras (como cobrança de bagagem) das companhias aéreas em todo o mundo cresceram 5,8% em 2017, atingindo a marca de U$ 47,2 bilhões (R$ 195,21 bilhões). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18) pela agência Idea Works, que analisa a indústria da aviação. Em 2016, as companhias haviam arrecadado US$ 44,6 bilhões (R$ 184,46 bilhões).

Essas receitas, chamadas oficialmente de auxiliares, são compostas por cobrança de taxas extras para despacho de bagagem, marcação de assento, alteração de voo, receita com programas de fidelidade e até venda de produtos e de publicidade a bordo dos aviões.

A norte-americana Spirit Airlines é a que mais depende das receitas auxiliares. Segundo o relatório, 46,6% do faturamento anual da Spirit vem de receitas auxiliares, o que representa US$ 50,97 (R$ 210,81) por passageiro. No total, são US$ 1,23 bilhão (R$ 5,09 bilhões) com as receitas extras.

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A mexicana VivaAeroBus aparece em segundo lugar com 43,6% do faturamento total proveniente de receitas auxiliares. A empresa arrecada US$ 184,5 milhões (R$ 764,2 milhões) com taxas extras. Na norte-americana Frontier, as receitas auxiliares de US$ 811,9 milhões (R$ 3,36 bilhões) representam 42,4% do faturamento total da empresa.

Em números absolutos de faturamento, as companhias aéreas norte-americanas dominam as primeiras posições do ranking. A United Airlines é a líder mundial, com um faturamento anual de US$ 5,74 bilhões (R$ 23,74 bilhões). O valor representa 15,2% da receita total da empresa.

Gol tem maior percentual com receita extra no Brasil

Entre as brasileiras, a Gol é a que tem o maior percentual com receitas auxiliares, com 9,9% do faturamento, segundo a Idea Works. No total, a empresa teve US$ 316 milhões (R$ 1,3 bilhão) com esse tipo de receita.

Na Azul, foram US$ 224 milhões (R$ 926 milhões), o que representa 9,5% do total do faturamento da companhia. O Grupo Latam, que inclui as operações nos seis países onde o grupo atua, teve uma arrecadação de US$ 813 milhões (R$ 3,36 bilhões) com receitas auxiliares no último ano, o que representa 8,5% do faturamento total. O relatório não apresenta dados da Avianca Brasil.

Apesar de as companhias aéreas brasileiras terem começado a cobrar no ano passado pelo despacho de bagagem, a maior parte das receitas auxiliares ainda tem como origem os programas de fidelidade. O relatório da Idea Works ressalta, no entanto, que a receita com o despacho de bagagem nas companhias nacionais deve aumentar nos próximos anos.

Fontes variadas de receita

A fonte principal das receitas auxiliares varia bastante de acordo com a companhia aérea. Na norte-americana Southwest, 79% dessas receitas são provenientes de programas de fidelidade. No caso da islandesa WOW Air, 65,5% das receitas auxiliares são de cobrança de bagagem.

Segundo os dados da Idea Works, a irlandesa Ryanair apresentou queda nas receitas de bagagem. A perda, no entanto, foi compensada pelo aumento do número de passageiros que pagaram para marcar o assento no voo com antecedência ou ter direito ao embarque prioritário. No último ano, 50% dos passageiros pagaram para marcar assento e 20% compraram o embarque prioritário.

Aumento de 14 vezes em dez anos

A receita auxiliar das companhias aéreas que mais faturam com taxas extras aumentou 14 vezes nos últimos dez anos. O relatório da agência Idea Works aponta que o faturamento das dez companhias líderes nesse tipo de cobrança saltou de US$ 2,1 bilhões (R$ 8,69 bilhões) em 2007 para US$ 29,7 bilhões (R$ 122,84 bilhões) no último ano.

Segundo a Idea Works, esse tipo de receita apresentou crescimento contínuo em todos os anos desde 2007. “O preço das passagens pode subir ou descer, mas as receitas auxiliares têm crescido constantemente, contribuindo para o resultado da indústria”, diz o documento.

No último ano, a agência analisou os relatórios financeiros de 146 companhias aéreas em todo o mundo, sendo que 73 declararam ganhos com receitas auxiliares. O número é três vezes maior do que o registrado em 2007, quando apenas 23 companhias aéreas relataram ter ganhos com taxas extras.

Veja as dez companhias aéreas que mais faturam com receitas auxiliares:

– United Airlines: US$ 5,74 bilhões (R$ 23,74 bilhões)
– Delta Air Lines: US$ 5,39 bilhões (R$ 22,29 bilhões)
– American Airlines: US$ 5,27 bilhões (R$ 21,8 bilhões)
– Southwest: US$ 3,04 bilhões (R$ 12,57 bilhões)
– Ryanair: US$ 2,3 bilhões (R$ 9,51 bilhões)
– Air France/KLM: US$ 1,97 bilhão (R$ 8,15 bilhões)
– Grupo Lufthansa: US$ 1,94 bilhão (R$ 8,02 bilhões)
– Alaska Air Group: US$ 1,33 bilhão (R$ 5,5 bilhões)
– Air Canada: US$ 1,33 bilhão (R$ 5,5 bilhões)
– EasyJet: US$ 1,28 bilhão (R$ 5,29 bilhões)

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Secretário de aviação diz que cobrança de mala atrai aérea de baixo custo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/16/cobranca-bagagem-marcacao-assento-low-cost-secretario-aviacao-civil/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/16/cobranca-bagagem-marcacao-assento-low-cost-secretario-aviacao-civil/#respond Thu, 16 Aug 2018 07:00:00 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7802

Norwegian terá voos entre o Brasil e o Reino Unido (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

O secretário nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, afirmou que iniciativas para a proibição da cobrança de bagagem em voo e para a marcação antecipada de assentos podem dificultar a entrada de companhias de baixo custo no Brasil. “Se houver um retrocesso na agenda, principalmente das Condições Gerais de Transporte, você espanta as low cost”, afirmou. Ele deu a declaração em entrevista para o blog Todos a Bordo.

Na semana passada, no mesmo dia em que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou as operações da companhia europeia de baixo custo Norwegian no Brasil, o Senado aprovou um projeto de lei que proíbe a cobrança pela marcação antecipada de assento. Para virar lei, o projeto ainda precisa de aprovação da Câmara dos Deputados e da sanção da Presidência da República.

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O Senado também havia aprovado, em dezembro de 2016, projeto para proibir a cobrança de bagagem despachada em voo. O projeto, no entanto, continua parado na Câmara dos Deputados.

Depois de um ano do início da cobrança de despacho de bagagens em voos, em vez de as passagens caírem como prometido, elas tiveram um aumento real médio de 6% (já descontada a inflação).

Secretário diz que cobranças devem continuar

O secretário afirmou que o governo trabalha para evitar essas proibições de cobrança. Ele disse acreditar que as cobranças continuem. “Já temos uma agenda com as empresas aéreas para ver como trabalhar isso não só com esse Congresso, mas com o Congresso que vem pela frente”, disse.

Lopes afirmou que nos últimos dois anos o governo tinha quatro pilares para a aviação no Brasil: mudanças na Condição Geral do Transporte, que permitiu a cobrança de bagagem, acordos de céus abertos com outros países, abertura de capital estrangeiro nas companhias aéreas e fixação de um teto para o ICMS  (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustível de aviação.

Os dois primeiros já estão em vigor. A abertura de capital estrangeiro ainda está em discussão no Congresso Nacional, e o teto para o ICMS foi rejeitado pelos parlamentares. “Avançamos muito em um período curto de tempo, e isso acaba tendo um custo. É o custo de não convencer e explicar a todos os atores envolvidos os aspectos positivos. Isso acaba tendo esses suspiros, mas penso que a gente vai conseguir reverter essa situação. Não é uma coisa perdida”, declarou.

Low-costs em voos domésticos

O secretário afirmou que, se aprovada, a abertura de capital estrangeiro para as companhias aéreas pode trazer novas empresas de baixo custo para operar no mercado doméstico brasileiro. A Norwegian já criou uma subsidiária para operar no mercado argentino. “Com certeza, faria o mesmo no Brasil”, disse Lopes.

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Latam vai cobrar até R$ 25 para passageiro marcar lugar dentro do avião http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/latam-cobranca-para-passageiro-marcar-lugar-dentro-do-aviao/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/latam-cobranca-para-passageiro-marcar-lugar-dentro-do-aviao/#respond Tue, 17 Jul 2018 20:15:50 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7645

Cobrança de nova taxa começa a valer no dia 16 de agosto (Divulgação)

A Latam vai começar a cobrar até R$ 25 dos passageiros que quiserem marcar com antecedência o lugar dentro do avião. A cobrança começa em 16 de agosto e será válida para as tarifas Promo e Light, as mais baratas da companhia.

Segundo a Latam, ao comprar uma passagem nessas tarifas, o assento será selecionado automaticamente pelo sistema da companhia. A cobrança será feita caso a pessoa queira mudar de lugar.

A escolha de assento para as passagens da tarifa Promo custará R$ 25 e para a tarifa Light, R$ 15.

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Nas tarifas Plus e Top, as mais caras, a escolha do lugar dentro do avião continuará grátis. Clientes do programa de fidelidade da Latam nas categorias Black Signature, Black ou Platinum também poderão fazer a escolha do lugar sem taxas extras.

Os passageiros que comprarem um bilhete até 15 de agosto continuam podendo escolher o assento de sua preferência gratuitamente, independente da data da viagem. A seleção do assento pode ser feita diretamente no momento da compra.

Nova taxa para antecipar o voo no mesmo dia

A Latam também anunciou que, a partir de 16 de agosto, passará a cobrar caso o passageiro queira antecipar o seu voo. Atualmente, a mudança de horário pode ser feita sem custos extras, desde que o novo voo seja para o mesmo dia da viagem original.

De acordo com as novas regras, além da antecipação, o passageiro também terá a oportunidade de adiar o voo para um horário mais tarde na mesma data. “Ambos os serviços terão o custo fixo de R$ 75 caso tenha adquirido seu voo na tarifa Light”, afirma um comunicado publicado no site da Latam.

Passagens da tarifa Promo não permitem a mudança de horário de voo, nem mesmo com pagamento extra. Nas tarifas Plus e Top ou para clientes do programa de fidelidade da Latam nas categorias Black Signature, Black ou Platinum, as alterações podem ser feitas sem custo adicional.

Gol e Azul já cobram pela marcação de lugar

A Gol foi a primeira companhia aérea brasileira a cobrar pela marcação de assento no avião. Em fevereiro, a empresa começou a cobrar de R$ 10 a R$ 20 para quem quiser escolher o lugar no avião com antecedência de mais de sete dias do voo. A cobrança vale para viagens nacionais e internacionais, nas tarifas Light e Promo. Com uma semana de antecedência do voo, no entanto, a escolha passa a ser grátis.

Em maio, foi a vez de a Azul também começar a cobrar pela escolha do lugar dentro do avião. A taxa para a marcação de assento na empresa é de R$ 10. Somente quatro dias antes da viagem, a escolha do lugar de preferência do passageiro passa a ser gratuita. A cobrança é válida para passagens compradas na tarifa Azul, a mais barata da companhia.

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Azul passa a cobrar R$ 10 para marcar lugar com antecedência em voo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/05/23/azul-passa-a-cobrar-r-10-para-marcar-lugar-com-antecedencia-em-voo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/05/23/azul-passa-a-cobrar-r-10-para-marcar-lugar-com-antecedencia-em-voo/#respond Wed, 23 May 2018 19:07:04 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7467

Cobrança é válida para passagens compradas na tarifa “Azul” (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

A Azul começou a cobrar R$ 10 para os passageiros poderem escolher o lugar no avião com antecedência em voos nacionais. Somente quatro dias antes da viagem, a marcação do assento passa a ser gratuita. A cobrança é válida para passagens compradas na tarifa “Azul”, a mais barata da companhia, que também não inclui o despacho de bagagem. A Gol já faz essa cobrança desde fevereiro.

Até a semana passada, todos os passageiros podiam escolher o lugar dentro do avião no momento da compra da passagem, sem custo adicional. A mudança entrou em vigor na última quinta-feira (17), sem nenhum aviso por parte da companhia.

Continuam isentos do pagamento da nova taxa apenas os passageiros que fazem parte do programa de fidelidade da empresa nas categorias TudoAzul Diamante e TudoAzul Safira. Os bilhetes da tarifa “Mais Azul” também permitem a marcação de lugar e o despacho de uma mala de até 23 kg. As passagens, no entanto, são R$ 50 mais caras que na tarifa “Azul”.

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“A companhia destaca que a cobrança pela marcação antecipada de assentos é uma prática comum no mercado internacional e já adotada no Brasil. A Azul ressalta ainda que está orientando seus clientes sobre o serviço”, afirma a empresa em comunicado enviado ao blog após questionamento sobre a nova cobrança.

Empresa cobra pelo despacho de bagagem, antecipação do voo e marcação de lugar (Reprodução)

Além da cobrança pela marcação de lugar e pelo despacho de bagagem, a Azul também começou recentemente a cobrar um adicional caso os passageiros queiram antecipar a viagem para um voo mais cedo no mesmo dia. A taxa de R$ 75 também só é cobrada das passagens compradas na tarifa “Azul”.

Para o despacho de bagagem, a empresa cobra o valor de R$ 50 se o pagamento for feito com antecedência. Se o passageiro adquirir o serviço somente no momento do check-in, o valor sobe para R$ 60.

Gol foi a primeira a cobrar pela marcação de lugar

Entre as companhias aéreas brasileiras, a Gol também já cobra pela marcação antecipada de lugar em voo. A taxa começou a ser cobrada em fevereiro deste ano. O valor varia de R$ 10 (tarifa “Light”) a R$ 20 (tarifa “Promo”). A marcação passa a ser gratuita com sete dias de antecedência do voo.

Os bilhetes das tarifas “Light” e “Promo” também não dão direito ao despacho de bagagem. Para transportar uma mala de até 23 kg, o passageiro tem de pagar R$ 30 caso faça a compra antecipadamente. Se o pagamento for feito somente no check-in do aeroporto, o valor sobe para R$ 60.

Nas tarifas mais baixas da Gol, os passageiros também não podem antecipar o voo gratuitamente. Na tarifa “Light”, a taxa é de R$ 50. Na “Promo”, a mudança não é permitida, nem mesmo com pagamento de taxa.

Reino Unido investiga companhias aéreas por separar família

Em fevereiro deste ano, a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA, na sigla em inglês) abriu uma investigação para verificar se as companhias aéreas que operam no país estão separando de forma proposital os passageiros que viajam acompanhados, para forçá-los a pagar a taxa extra de marcação de assentos, e só assim terem a garantia de viajar lado a lado. A investigação ainda não foi concluída.

Um relatório da CAA aponta que 18% dos passageiros que não pagaram a taxa extra tiveram de viajar separados de seus acompanhantes no avião.

“As práticas de marcação de assento das companhias aéreas estão claramente causando confusões nos clientes. As companhias aéreas estão no direito de cobrar a marcação de lugares, mas, se elas o fazem, isso deve ser de maneira justa e transparente. Nossa pesquisa mostra que alguns passageiros estão pagando para sentar juntos quando, de fato, não precisariam”, afirmou, na época, Andrew Haines, chefe-executivo da CAA.

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