Com fone de ouvido e óculos, cachorro vira espantalho de aves em aeroporto
Todos a Bordo
27/02/2016 06h00
O aeroporto de Traverse (no Estado americano de Michigan) encontrou um jeito diferente (e muito fofo) para espantar as aves que ficam próximas das pistas de pouso e decolagem do local.
Em vez de sirenes ou objetos tecnológicos, a equipe do aeroporto contratou um simpático cachorro de sete anos da raça border collie para a missão.
Desde o final de 2014, K-9 Piper trabalha quatro dias por semana e passa a maior parte do tempo perseguindo pássaros e os mantendo bem longe das pistas do aeroporto.
Embora pareça um trabalho pequeno, colisões com pássaros podem ser fatais para os aviões. Só nesse aeroporto, foram registradas 37 incidentes nos últimos cinco anos. Um dos casos mais perigosos aconteceu em 2014, quando um mergulhão colidiu com um avião que voava próximo do aeroporto. O piloto conseguiu pousar com segurança, mas a aeronave sofreu vários danos.
Em sua patrulha diária, K-9 Piper também tenta encontrar esconderijos de roedores e pequenos mamíferos. Isso ajuda a evitar que aves de rapina se aproximem.
E não pense que K-9 é um cachorro comum. Durante o expediente, usa óculos de esquiar para proteger os olhos do vento e botas nas patas por causa do calor do asfalto. Isso sem contar os extras, como boné, jalecos e casacos para dias frios.
Antes de ser contratado, o cachorro passou por um treinamento para se acostumar com o ruído dos aviões. Para proteger seus ouvidos, o cãozinho usa até fones. Já a tarefa de perseguir animais selvagens é algo tão simples para a sua raça que não foi preciso de treino.
No ano passado, K-9 Piper machucou a perna esquerda ao perseguir uma coruja que estava na pista. Por causa do acidente, Piper foi transferido de função. Até melhorar, ele passa o dia recebendo abraços e atenção da equipe do aeroporto.
Usar cães para a tarefa de espantar aves ainda é algo recente nos aeroportos americanos. De acordo com o site dedicado ao cãozinho, imagina-se que existam menos de 10 animais fazendo o mesmo trabalho de Piper nos EUA.
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