caça – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Conheça 19 aviões usados em treinamento da FAB com os EUA e mais 11 países http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/11/24/avioes-fab-forca-aerea-brasileira-treinamento-cruzex/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/11/24/avioes-fab-forca-aerea-brasileira-treinamento-cruzex/#respond Sat, 24 Nov 2018 06:00:28 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8389


Desde o último domingo (18), a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, em Natal (RN), um treinamento militar em conjunto com os Estados Unidos e mais 11 países. O objetivo é simular cenários de conflito e promover uma troca de experiências entre os países.

O Cruzex 2018 (Cruzeiro do Sul Exercise) é o maior treinamento desse tipo realizado na América do Sul. Seis países trouxeram 28 aviões para o treinamento: Peru (oito), Estados Unidos (sete), Chile (seis), Uruguai (quatro), Canadá (dois) e França (um). Somam-se a eles cerca de 70 aviões e helicópteros do Brasil. No total, são 19 modelos de aeronaves (veja álbum de fotos acima).

Outros seis países participam como observadores, com orientações e troca de experiências. São eles: Suécia, Portugal, Alemanha, Índia, Colômbia e Bolívia.

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Realizado desde 2002, essa é a primeira vez que o Cruzex faz treinamentos para atuação da Força Aérea Brasileira em missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).

“Nas missões de paz, por exemplo, já treinamos nossos meios terrestres, como ocorreu no Haiti. Nossos meios navais também foram treinados, como na missão do Líbano, em que o comandante é da Marinha do Brasil. Meios aéreos realizaram só missões de transporte. Agora, nós entramos em uma auditoria da ONU para utilizar outras aeronaves em missões de paz”, afirmou o Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, diretor do Cruzex 2018, em entrevista à Agência Força Aérea.

Em futuras missões de paz, o Brasil poderá participar com os aviões C-105 Amazonas, o H-6O Black Hawk e o A-29 Super Tucano. “Essas aeronaves já estão pré-aprovadas para serem empregadas. Em uma necessidade, estamos prontos para operar. Então, o que nós vamos treinar no Cruzex 2018 são ações ligadas a esse tipo de conflito, à guerra não convencional, que são bastante específicas. Nesses casos, o risco de dano colateral, ou seja, de atingir civis ou instalações não diretamente relacionadas ao conflito, é muito alto”, disse o Brigadeiro.

O treinamento militar em Natal reúne mais de 2.000 militares brasileiros e estrangeiros e cerca de cem aeronaves. Além da Força Aérea Brasileira, participam também do treinamento membros da Marinha e do Exército do Brasil.

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Caça da Boeing que faria Brasil-Japão em 3h só será viável em 10 a 20 anos http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/01/31/novo-caca-hipersonico-da-boeing/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/01/31/novo-caca-hipersonico-da-boeing/#respond Wed, 31 Jan 2018 06:00:42 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=6835

Conceito do novo caça hipersônico, que poderá atingir 6.120 km/h (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

A Boeing iniciou os estudos para o desenvolvimento de um novo caça hipersônico, capaz de voar a cinco vezes a velocidade do som, o equivalente a 6.120 km/h. O novo avião, no entanto, ainda deve demorar de 10 a 20 anos para se tornar viável, afirmou a Boeing em comunicado enviado ao blog Todos a Bordo. Caso realmente seja desenvolvido, o novo caça deverá ser o avião mais rápido já produzido na história da aviação.

Teoricamente conseguiria viajar entre São Paulo e Tóquio (Japão) em três horas. A fabricante norte-americana, no entanto, ainda não divulgou qual seria a autonomia de voo do avião em velocidade hipersônica nem se ele seria capaz de voar por três horas a essa velocidade.

O projeto do caça hipersônico foi apresentado no início do mês durante o fórum do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica, realizado em Orlando, nos Estados Unidos. “Recentemente, desenvolvemos o design conceitual de uma aeronave de demonstração hipersônica. Uma versão operacional do conceito de aeronave poderia ser usada para inteligência, vigilância, reconhecimento e missões de ataque”, afirma a empresa.

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A Boeing tem investido em novas tecnologias para desenvolver o caça hipersônico, especialmente em questões aerodinâmicas e no funcionamento dos motores para conseguir atingir velocidades cinco vezes maior que a do som. Na parte aerodinâmica, por exemplo, as principais mudança estão no desenho da fuselagem, das asas e da cauda do avião.

“Vemos a forma da fuselagem sendo projetada com ângulos de baixo impacto. As asas e as caudas terão bordas de ataque que avançarão em direção ao trecho traseiro do veículo em ângulos relativamente grandes. Ambas as características reduzem o arrasto aerodinâmico [resistência do ar]”, diz a empresa.

Motores inovadores

A Boeing também trabalha em um sistema de funcionamento dos motores chamado de ciclo combinado baseado em turbina (TBCC). O novo conceito abandona a propulsão baseada em foguete para utilizar motores scramjet, que permite funcionar em velocidades hipersônicas.

Com isso, no estágio inicial do voo, os motores usariam o sistema tradicional de turbinas. Após atingir a velocidade do som, o avião adotaria um sistema que trabalha com o ar a velocidades supersônicas dentro do motor do avião. Na desaceleração para o pouso, o caça voltaria a usar o sistema tradicional de turbinas.

A Boeing já fez testes com esses novos motores. “Embora o voo hipersônico inicial fosse alimentado por propulsão de foguete (por exemplo, X-15 e Space Shuttle), as tecnologias hipersônicas modernas, como motores scramjet e materiais avançados de alta temperatura, amadureceram ao ponto de terem voado no X-43 (veículo espacial) e o X-51 (aeronave experimental de teste)”, afirma.

Ainda não há dinheiro disponível

Uma imagem divulgada pela própria Boeing mostra como deverá ser o novo avião. No entanto, apesar dos avanços nas pesquisas, ainda não há recursos disponíveis dentro da empresa para a criação do caça hipersônico. A empresa ainda estuda novas tecnologias que poderão ser agregadas ao projeto.

“Um demonstrador de avião hipersônico reutilizável não está sendo construído atualmente e não há planos concretos ou recursos alocados para fazê-lo, mas continuamos buscando mais oportunidades de pesquisa junto a agências parceiras a fim de avançar no design e nas tecnologias que darão origem a um eventual demonstrador de aeronave hipersônica reutilizável. Seria prematuro especular quando um veículo de voo hipersônico operacional poderá se uma tornar realidade, mas é justo dizer que poderia ser viável dentro de 10 a 20 anos”, diz a Boeing.

A Boeing já teve um avião experimental não-tripulado que superou em 5,1 vezes a velocidade do som (6.242 km/h). O X-51 Waverider foi lançado de um caça bombardeiro B-52 Stratofortress e voou a essa velocidade por 3,5 minutos antes de cair no mar já sem combustível.

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