Aéreas low-cost podem baratear voos do Brasil para Argentina, Caribe e EUA
Duas novas companhias aéreas low-cost internacionais recém-lançadas querem começar a voar para o Brasil. Se os planos se concretizarem, os turistas brasileiros poderão viajar para a Argentina, Caribe e até Estados Unidos pagando tarifas mais baixas, mas ainda não há uma estimativa do percentual de redução.
A primeira a anunciar planos para voar para o Brasil foi a argentina FlyBondi. A companhia aérea iniciou suas operações no país vizinho em janeiro deste ano. Até o momento, a empresa conta com apenas quatro aviões do modelo Boeing 737-800 (o quinto avião deve chegar ainda neste mês).
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Atualmente, a empresa tem voos para 13 destinos dentro da Argentina, como Córdoba, Bariloche e Mendoza. Em entrevista ao jornal "La Nación", o presidente da FlyBondi, Julian Cook, afirmou que a empresa pretende solicitar autorização para cerca de 200 novas rotas.
Os planos da companhia incluem voos para exterior. Segundo Cook, o Rio de Janeiro seria o primeiro destino da FlyBondi no Brasil. "Queremos ter novos destinos internos e, entre setembro e dezembro, destinos internacionais como Chile, Uruguai, Paraguai e Brasil para chegar às cidades de Santiago, Punta del Este, Assunção e Rio de Janeiro", afirmou durante entrevista ao "La Nación".
A companhia aérea foi criada no ano passado após o governo da Argentina adotar uma política de abertura do mercado aéreo no país, incentivando a entrada de companhias low-cost. Para reduzir os custos de operação, a FlyBondi opera a partir do aeroporto de El Palomar, uma antiga base militar transformada em aeroporto civil. Localizado a 26 quilômetros do centro de Buenos Aires e com estrutura reduzida, o aeroporto tem taxas menores de operação.
A empresa espera conquistar novos clientes com tarifas mais baixas. No entanto, a legislação argentina impõe um valor mínimo para as tarifas, de acordo com a rota do voo. Uma viagem entre Buenos Aires e Córdoba, por exemplo, não pode custar menos do que 788 pesos (R$ 120).
Para os voos internacionais, não há esse limite mínimo. Com isso, a FlyBondi pretende iniciar as operações com preços mais agressivos para conquistar o mercado já consolidado pelas atuais companhias aéreas, além de incentivar mais pessoas a viajar. No entanto, a empresa ainda não divulgou os valores que pretende cobrar.
Nova empresa de baixo custo no Caribe
Apresentada na última semana, a companhia aérea FlyCana terá sede na República Dominicana. A empresa é a nova marca da antiga Dominican Wings, mas com um conceito reformulado. A empresa afirma que adotará o modelo de ultrabaixo custo.
A empresa pretende ter seu primeiro voo no último trimestre deste ano, mas ainda não revelou quais serão as rotas iniciais. O CEO da FlyCana, William Shaw, afirmou, no entanto, que a empresa pretende lançar voos da República Dominicana para Nova York com tarifas a partir de US$ 49 (R$ 180).
Santo Domingo, capital da República Dominicana, fica a cerca de 2.500 quilômetros de Nova York. A distância entre São Paulo e Santo Domingo é de cerca de 5.300 quilômetros.
Segundo o CEO da FlyCana, a companhia aérea irá voar com aviões do modelo Airbus A320. O plano para os próximos cinco anos é ter 28 aviões na frota, voando para 50 destinos internacionais.
No mapa de futuras rotas da empresa, as cidades brasileiras que deverão receber voos da empresa são Manaus (AM), São Paulo e Rio de Janeiro. Os passageiros poderão ficar na República Dominicana ou apenas fazer uma conexão para os demais destinos da companhia aérea.
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