voos – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Avianca Brasil terá voos para apenas quatro aeroportos a partir de segunda http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/24/avianca-ira-voar-para-apenas-quatro-aeroportos/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/24/avianca-ira-voar-para-apenas-quatro-aeroportos/#respond Wed, 24 Apr 2019 22:40:09 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9788

(Foto: Divulgação)

A Avianca Brasil terá voos em apenas quatro aeroportos no país a partir da próxima semana. A empresa irá voar somente para Congonhas, em São Paulo, Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Brasília (DF) e Salvador (BA).

A redução de voos da Avianca se intensificou nas últimas duas semanas, após a companhia aérea ser obrigada a devolver 28 aviões por atraso de pagamento do leasing das aeronaves. Nesta semana, foram mais de mil voos cancelados entre segunda-feira (22) e o próximo domingo (28).

Os cancelamentos resultaram na redução das bases de operação da companhia aérea. Hoje, a Avianca Brasil teve voos programados para 14 aeroportos. No final de março, a empresa operava em 27 aeroportos no Brasil e três no exterior.

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O objetivo da companhia aérea é concentrar seus voos nos aeroportos mais atrativos para o leilão programado para o próximo dia 7 de maio, no processo de recuperação judicial da companhia. Dos 98 voos programados para hoje, 57 estavam concentrados nos quatro aeroportos que continuarão a receber operações da Avianca Brasil.

A rota entre Congonhas e Santos Dumont tem o maior número de voos, com 14 em cada sentido. De todas as decolagens da empresa hoje, foram 20 em Congonhas, 16 no Santos Dumont, 11 em Brasília e dez em Salvador.

Os aeroportos centrais de São Paulo e Rio têm sido os mais poupados. Dos mais de mil voos cancelados nesta semana, houve apenas seis cancelamentos em Congonhas e nenhum no Santos Dumont. Por outro lado, Guarulhos, em São Paulo, tem sido o mais prejudicado. Foram mais de 600 voos cancelados nesta semana.

Venda de slots

A preocupação em poupar esses dois aeroportos tem motivo. As vagas de pousos e decolagens, chamadas de slots, da Avianca em Congonhas e Santos Dumont são o ativo mais valioso do leilão de recuperação judicial da companhia aérea. Caso cancele muitos voos, a Avianca pode perder esses slots, e não restaria praticamente nada a ser leiloado.

A disputa pelas vagas da Avianca Brasil em Congonhas e Santos Dumont gerou atritos entre as demais companhias aéreas brasileiras. A Azul foi a primeira a manifestar interesse em comprar a operação da Avianca Brasil por US$ 105 milhões.

No entanto, o fundo Elliot, principal credor da Avianca Brasil, apresentou depois um novo plano que dividia a operação da companhia aérea em sete unidades. A Latam e a Gol entraram na disputa oferecendo um mínimo de US$ 70 milhões por pelo menos uma dessas unidades.

A Azul acusou as rivais de agirem contra a concorrência para impedir o crescimento da companhia na ponte aérea Rio-São Paulo, considerada a rota mais lucrativa do país. O presidente da Azul, John Rodgerson, anunciou na semana passada que a empresa havia desistido de participar do leilão.

Pagamento antecipado aos aeroportos

A Avianca Brasil também tem enfrentado problemas com os aeroportos onde opera. Após acumular dívidas com todos os terminais, as administradoras passaram a exigir que a empresa pagasse as taxas de operação com antecedência. A medida surtiu efeito, e a Avianca passou a quitar seus débitos.

Os aeroportos privatizados adotaram a medida há cerca de duas semanas. Ontem, foi a vez de a Infraero também exigir o pagamento antecipado. A estatal afirmou que tomou a decisão “devido à crescente inadimplência” da Avianca Brasil.

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Em recuperação judicial, Avianca faz últimos voos para os EUA hoje http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/avianca-ultimos-voos-eua-recuperacao-judicial/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/avianca-ultimos-voos-eua-recuperacao-judicial/#respond Sun, 31 Mar 2019 07:00:25 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9530

Avianca encerra suas operações para os EUA neste domingo (Divulgação)

A Avianca Brasil realiza neste domingo seu último voo para os Estados Unidos. O encerramento das operações de longo alcance acontece em meio à crise financeira da empresa, que enfrenta um processo de recuperação judicial.

A crise da Avianca foi deflagrada em dezembro do ano passado. Após atrasos no pagamento do leasing de aviões, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial para evitar a retomada de suas aeronaves e paralisar suas operações no país.

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Devolução de dinheiro ou acomodação em outro voo

O encerramento dos voos para os Estados Unidos foi uma das primeiras medidas anunciadas pela Avianca em seu plano de recuperação judicial, em janeiro. Cerca de 40 mil passageiros já haviam comprado passagens para os Estados Unidos (a empresa voava para Miami e Nova York) para viajar após essa data.

Segundo a empresa, todos os passageiros afetados com suspensão dos voos para os Estados Unidos poderiam optar pela remarcação do voo em alguma companhia aérea parceira da Avianca ou solicitar o reembolso integral do valor pago.

Procurada na última sexta-feira (29), a Avianca não respondeu se todos os passageiros já foram atendidos. “Os passageiros com bilhetes comprados para as rotas que serão descontinuadas estão ou serão contatados pela empresa, que está cumprindo a Resolução 400 da Anac”, afirmou.

Mais cortes de voos foram anunciados

Na última semana, a empresa anunciou um novo corte de rotas e voos. A partir de abril, vai deixar de operar 21 rotas, o que equivale a cerca de 40% dos 53 trajetos nos quais a companhia atua atualmente. Os voos diários da Avianca serão reduzidos dos atuais 220 para 165, uma queda de 25%.

Apesar dessas medidas, as negociações com os credores têm enfrentado forte resistência, e a situação financeira da empresa não tem melhorado nos últimos meses. Os funcionários enfrentaram constantes atrasos nos pagamentos de salários (a situação já foi regularizada) e a ameaça de perda dos aviões continua.

Azul apresentou proposta de compra

Durante a recuperação judicial, a Avianca apresentou o plano de criar uma segunda empresa, que ficaria sem as dívidas e com as operações dos voos. A Azul apresentou a proposta para compra dessa empresa por US$ 105 milhões, que inclui cerca de 30 aviões alugados, 70 pares de slots (autorização de pouso e decolagem em aeroportos congestionados) e o certificado de operador aéreo da Avianca.

O atrativo principal do negócio estaria justamente nos 70 pares de slots, o que permitiria à Azul aumentar sua presença em grandes aeroportos como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. A tendência é que se o negócio for confirmado, a marca Avianca deixe de existir no Brasil ao longo prazo.

Ainda assim, a Avianca continuaria voando pelo mundo. A marca é de origem colombiana, e a operação da Avianca Brasil é totalmente independente da Avianca Colômbia, que continua com suas operações normais.

Veja simulação de acidente aéreo no aeroporto de Guarulhos (SP)

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Cancelamento de voos internacionais da Avianca afeta 40 mil; o que fazer? http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/17/avianca-cancela-voos-internacionais-40-mil-passageiros/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/17/avianca-cancela-voos-internacionais-40-mil-passageiros/#respond Thu, 17 Jan 2019 16:11:09 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8770

Diego Padgurschi /UOL

O cancelamento das operações internacionais da Avianca Brasil para Santiago (Chile), Miami (EUA) e Nova York (EUA) a partir do dia 31 de março deve afetar cerca de 40 mil passageiros que já haviam comprado passagens para viajar após essa data.

A interrupção ocorre em meio ao processo de recuperação judicial da Avianca Brasil.

Em nota, a empresa afirmou que a medida tem como meta adequar sua operação à atual demanda de passageiros. Os voos nacionais não devem ser impactados. “A empresa reforça que todos os demais 26 destinos estão preservados e que continua operando normalmente, com mais de 240 voos diários”, afirmou.

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O que acontece com os passageiros afetados?

A Avianca Brasil afirmou que já começou a entrar em contato com todos os 40 mil passageiros que serão afetados. “Nesse momento, a Avianca Brasil está 100% focada em contatar os clientes que compraram bilhetes para voos internacionais posteriores a 31 de março de 2019. Os casos serão resolvidos individualmente de acordo com a resolução número 400 da Anac”, disse.

A seção II da resolução 400 trata de atraso, cancelamento, interrupção do serviço e preterição. O artigo 21 afirma que “o transportador deverá oferecer as alternativas de reacomodação, reembolso e execução do serviço por outra modalidade de transporte, devendo a escolha ser do passageiro”.

Caso o passageiro não receba uma comunicação da empresa pode entrar em contato com a Avianca Brasil nos telefones 4004-4040 ou 0300-7898160. O atendimento online pode ser feito pelo site da empresa.

Esses passageiros terão duas opções: solicitar o reembolso integral da passagem ou remarcar a viagem para um voo de outra companhia aérea. A própria Avianca Brasil deve informar aos passageiros quais as opções de voo que terão à disposição para realizar a viagem.

Segundo a Anac, caso não haja voo disponível para o mesmo dia a empresa pode oferecer opções para datas diferentes. No entanto, cabe ao passageiro aceitar ou não. Caso recuse, pode solicitar o reembolso.

Se a mudança do voo acarretar em danos por conta de reserva de hotel, ingressos ou passeios já comprados, a empresa também não tem responsabilidade imediata com o ressarcimento desses danos. Nesse caso, o passageiro teria de entrar com uma ação na Justiça.

A empresa afirma que a reacomodação dos voos será feita em voos de companhias aéreas parceiras da Avianca Brasil.

A Avianca Brasil não informou quais empresas deverá usar para reacomodar os passageiros. No entanto, faz parte da rede de alianças Star Alliance, que reúne 28 companhias aéreas. As opções para viajar aos Estados Unidos poderiam ser Air Canada, Avianca Colômbia, Copa Airlines e United Airlines.

Nos voos para Santiago, a empresa terá de usar alguma empresa fora da rede de alianças, já que nenhuma delas faz voos para o Chile a partir do Brasil. As opções poderiam ser até mesmo as brasileiras Latam e Gol.

Dinheiro de volta

Caso o passageiro não aceite as opções oferecidas pela Avianca Brasil, poderá solicitar o reembolso da passagem. A empresa afirmou que o pagamento “cumprirá os prazos definidos por lei”.

De acordo com a resolução 400 da Anac, “o prazo para o reembolso será de sete dias, a contar da data da solicitação feita pelo passageiro, devendo ser observados os meios de pagamento utilizados na compra da passagem aérea”.

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Avião leva até 7.000 itens por voo só para serviço de bordo de passageiros http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/14/servico-de-bordo-companhia-aerea-voos-longos-curiosidade/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/14/servico-de-bordo-companhia-aerea-voos-longos-curiosidade/#respond Tue, 14 Aug 2018 07:00:06 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7793

Voos de longo alcance levam quase 800 copos e 500 garrafas de vinho (Divulgação)

O serviço de bordo das companhias aéreas está cada vez mais restrito. Há menos opções de comidas e bebidas atualmente. Em muitos casos, é necessário pagar para comer ou beber algo durante o voo. Nos voos mais longos, no entanto, as companhias aéreas ainda não conseguiram cortar o serviço de bordo. E para atender a todos os passageiros, é preciso muito material.

Segundo a companhia aérea British Airways, em uma viagem entre Londres (Reino Unido) e Nova York (EUA), por exemplo, um Boeing 747, com capacidade entre 275 e 345 passageiros, carrega até 7.000 itens para serem utilizados pelos passageiros.

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Em uma viagem entre Londres e São Paulo, os números dos itens transportados pela British Airways são bastante semelhantes. A companhia utiliza na rota aviões do modelo Boeing 777, com capacidade para até 336 passageiros. Na rota para o Rio de Janeiro, a empresa utiliza o modelo Boeing 787, que pode levar até 214 passageiros.

Boa parte desse material do serviço de bordo precisa ser descarregada e reabastecida no avião sempre antes de cada voo. A British Airways tem cerca de 850 voos todos os dias. São itens alimentícios, bebidas, material de higiene pessoal, de saúde e até para melhorar o sono dos passageiros.

Veja apenas alguns exemplos (não são todos) em um voo da British Airways:

800 itens de roupa de cama, como travesseiros e cobertores
798 copos
500 porta-copos
493 bandejas de refeição
473 latas de Coca-Cola
388 garrafas de vinho de 250 ml
350 pacotes de salgadinho
319 saquinhos de emergência, caso o passageiro passe mal
293 capas de encosto de cabeça
101 garrafas de vinho de 750 ml
78 rolos de papel higiênico
5 kits de primeiros socorros

No porão do avião, além das bagagens, há espaço para o transporte de outras cargas. A maior parte é de itens de valor. Roupas de grife, smartphones e tablets representam 26% da carga da companhia. Cargas especiais como animais vivos ou obras de arte são 5%. Outros 4% são produtos alimentícios perecíveis e 3% são de produtos farmacêuticos e vacinas com temperatura controlada.

A British Airways também divulgou o perfil dos passageiros que voam com a companhia. Segundo a empresa, 47% viajam sozinhos e 27% com apenas mais uma pessoa. Além disso, 70% dos passageiros viajam a lazer. A maioria dos passageiros da British é composta de estrangeiros. Os britânicos representam 42%, enquanto os norte-americanos aparecem em segundo lugar com 13%.

Os dados se referem a uma média de todas as rotas da companhia entre 1º de janeiro e 31 de julho deste ano.

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Manutenção e clima causam até 40 trocas de aviões por dia numa só empresa http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/01/manutencao-clima-troca-de-avioes-centro-de-controle-operacional/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/01/manutencao-clima-troca-de-avioes-centro-de-controle-operacional/#respond Wed, 01 Aug 2018 07:00:55 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7728

Pátio do aeroporto de Viracopos, em Campinas, com aviões da Azul (Foto: Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

Basta um avião apresentar algum problema técnico, um aeroporto fechar por conta do clima ruim ou algum tripulante ficar doente que grande parte dos voos de uma companhia aérea pode ser afetada em um efeito cascata. Para evitar que isso aconteça, as empresas precisam agir rapidamente no replanejamento da malha aérea.

A organização de qual avião fará cada voo é feita com uma semana de antecedência pelo departamento de planejamento de voo das companhias. Na hora de colocar o plano em prática, no entanto, raramente esse planejamento consegue ser seguido à risca.

Um avião, por exemplo, pode decolar do Rio de Janeiro no início da manhã com destino a Brasília. De lá, fazer outro voo com destino a Belo Horizonte para depois ir a São Paulo, Porto Alegre e voltar ao Rio de Janeiro. Nesse exemplo hipotético, se logo pela manhã o Rio de Janeiro estiver com uma forte neblina que impeça a decolagem, todos os voos do dia poderão sofrer com atrasos.

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Em alguns casos, o avião pode ter de parar também para realizar algum tipo de manutenção. Pode ser desde um problema no banheiro da aeronave, uma falha no sistema de entretenimento ou até mesmo algo mecânico.

“Se o avião tiver um problema no sistema de TV ao vivo, por exemplo, é uma questão de conforto do passageiro, e não colocamos para fazer voos longos. Nesse caso, trocamos por outro avião que está com o sistema funcionando. Até corrigir o problema, o avião só fará voos curtos”, afirma Carlos Pellegrino, diretor do CCO (Centro de Controle Operacional) da Azul.

Todos os dias, a Azul, por exemplo, tem cerca de 820 voos. Para realizar todas as viagens, a empresa conta atualmente com 122 aviões de quatro modelos diferentes. Em média, cada avião faz mais de seis voos por dia. Mas nove aviões ficam apenas de reserva para atender aos imprevistos diários, sendo quatro ATR 72, três Embraer 195, um Airbus A320 e um Airbus A330, que ficam espalhados pelo país.

Quando um avião apresenta um problema ou não consegue decolar de um determinado aeroporto por conta do clima, o avião reserva pode ser acionado para fazer vários voos no dia e evitar outros atrasos na malha da empresa. O diretor do CCO (Centro de Controle Operacional) da Azul afirma que, em média, entre 30 e 40 voos decolam com aviões diferentes do que havia sido planejado.

Nem todas as trocas de aviões precisam utilizar os aviões reservas. Quando um avião precisa de uma manutenção simples, ele pode ser substituído por outra aeronave que faria uma parada mais longa em determinado aeroporto. Com a manutenção finalizada, ele pode voltar a voar nas rotas que estavam originalmente programadas para o avião que o substituiu.

Centro de Controle Operacional da Azul (Vinícius Casagrande/UOL)

Centro de Controle Operacional

O trabalho de acompanhamento de todos os voos e da situação de cada avião da Azul é feito em uma sala no 10º andar de um edifício comercial de Alphaville, na região metropolitana de São Paulo. É ali que fica o Centro de Controle Operacional da companhia. O local está a 88 quilômetros do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde empresa tem o maior número de voos.

O CCO da Azul é dividido em quatro aéreas:

– Coordenação de voo: responsável por determinar qual avião fará cada voo.

– Manutenção: serviço de auxílio aos mecânicos da empresa. Quando um avião apresenta algum problema, os mecânicos que trabalham nos aeroportos podem solicitar ajuda de técnicos que estão no CCO da empresa. Esse auxílio pode ser uma orientação de como resolver um problema ou mesmo o envio de uma equipe técnica até o local onde o avião está parado.

– Escala de voos: organiza os tripulantes de cada voo. Na Azul, são cerca de 1.800 pilotos e 3.600 comissários de bordo. Os tripulantes recebem a escala do mês seguinte por volta do dia 15. Quando um piloto ou um comissário fica doente e não pode voar, a escala precisa acionar um tripulante que está de reserva ou sobreaviso para ocupar o lugar.

– Despacho operacional de voo: faz os cálculos de peso do avião, quantidade de combustível para o voo, planejamento da rota e fornece informações meteorológicas aos pilotos.

“Nosso trabalho é fazer o controle de todos os voos e garantir a pontualidade e a segurança da companhia fazendo todos os ajustes no dia a dia”, afirma o diretor do CCO da Azul.

Mais combustível e menos desvios de voos

Uma das ações mais recentes do CCO foi a instalação, no final de 2016, de uma central de informações meteorológicas. A área do despacho operacional de voo recebe dados de diversas centrais meteorológicas. Depois de compilar as informações, os técnicos avaliam quais voos podem ser afetados pelas más condições do clima.

“Quando a gente verifica que um aeroporto pode fechar temporariamente por conta de uma chuva forte, mas passageira, o avião já decola com combustível extra. Não temos como precisar o minuto exato da chuva, mas se acontecer quando o avião estiver chegando, ele pode esperar o tempo melhorar sem precisar fazer um pouso em outro aeroporto para reabastecer”, afirma Pellegrino.

Segundo o diretor do CCO da Azul, após a instalação de central de informações meteorológicas, a companhia já reduziu em 39% a quantidade de voos alternados (quando o avião precisa pousar em um aeroporto diferente do destino final da viagem).

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Aérea da Coreia é a mais pontual do mundo; melhor brasileira fica em 26º http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/04/ranking-companhias-aereas-mais-pontuais-do-mundo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/04/ranking-companhias-aereas-mais-pontuais-do-mundo/#respond Wed, 04 Jul 2018 07:00:06 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7575

Coreana T’way Air é a mais pontual do mundo nos últimos 12 meses (Reprodução/Instagram)

Empresas aéreas de baixo de custo são, normalmente, associadas a serviços de baixa qualidade. No quesito pontualidade, porém, nem sempre isso é verdade. A T’way Air, companhia de baixo custo da Coreia do Sul, foi considerada a mais pontual do mundo no último ranking da consultoria inglesa OAG. A brasileira mais bem colocada foi a Azul, em 26º lugar, num ranking com 137 empresas.

Em 12 meses (entre junho de 2017 e maio de 2018), T’way Air teve 95,6% dos voos chegando dentro do horário previsto. Nesse período, a companhia aérea fez 27.028 voos.

Na sequência, aparecem a Hong Kong Airlines (92,4% de pontualidade) e a japonesa Fuji Dream Airlines (91,7%). Entre as companhias de baixo custo, a segunda colocada é a alemã TUIfly, com 89% de pontualidade. No ranking geral, a TUIfly aparece na oitava posição.

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De acordo com o ranking da OAG, apenas 15 companhias aéreas de todo o mundo são consideradas cinco estrelas no quesito de pontualidade. Todas tiveram índice superior a 85%. Para que um voo seja considerado pontual, ele tem de chegar ao aeroporto de destino com, no máximo, 15 minutos de atraso além do horário previsto.

Entre as empresas brasileiras, todas foram classificadas com quatro estrelas no quesito de pontualidade.

Azul: 83,7% (26ª posição no ranking)

Latam Brasil: 83,4% (27ª posição no ranking)

Gol: 81,2% (36ª posição no ranking)

Avianca: 80,9% (38ª posição no ranking)

Veja o ranking das companhias cinco estrelas em pontualidade:

1º T’way Air: 95,6%
2º Hong Kong Airlines: 92,4%
3º Fuji Dream Airlines: 91,7%
4º Canaryfly: 90,6%
5º Air Baltic: 90%
6º Binter Canarias: 89,6%
7º Latam Airlines Equador: 89,4%
8º TUIFly: 89%
9º Copa Airlines: 88,2%
10º Star Flyer: 88,1%
11º Hawaiian Airlines: 87,4%
12º AirDo: 87%
13º Qantas Airways: 85,7%
14º Qatar Airways: 85,5%
15º Volaris: 85,5%

Aeroporto japonês é o mais pontual; no Brasil, Teresina lidera

Os aeroportos de pequeno porte são os líderes do ranking da OAG. O primeiro colocado é o regional de Nagoia Komaki (Japão). Segundo dados da OAG, 94,5% dos 16,4 mil voos decolaram e pousaram dentro do horário previsto.

Na sequência, aparecem os aeroportos de Hilo, no estado do Havaí (EUA), com 91,4%, e o regional de Sapporo Okadama (Japão), com 90,4%.

Entre os brasileiros, o aeroporto de Teresina (PI) é o mais bem colocado no ranking da OAG. O terminal está na 29ª posição geral, num ranking que tem 513 aeroportos, com índice de 86,5%.

Veja o ranking com os aeroportos brasileiros:

29º Teresina (PI): 86,5%
40º Campo Grande (MS): 85,7%
48º Vitória (ES): 85,3%
50º Rio de Janeiro – Santos Dumont: 85,2%
53º Uberlândia (MG): 85,1%
60º Porto Seguro (BA): 84,7%
63º Curitiba (PR): 84,7%
64º Confins (MG): 84,6%
65º Cuiabá (MT): 84,6%
67º Brasília (DF): 84,6%
70º São Luís (MA): 84,5%
85º Rio de Janeiro – Galeão: 84%
86º Londrina (PR): 84%
98º Natal (RN): 83,6%
100º São Paulo – Congonhas: 83,5%

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Quer voos diretos para o exterior? Brasil tem 50 destinos sem fazer conexão http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/25/voos-diretos-internacionais-a-partir-do-brasil-lista-de-destinos/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/25/voos-diretos-internacionais-a-partir-do-brasil-lista-de-destinos/#respond Sun, 25 Mar 2018 07:00:48 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7167

A cada semana decolam 1.266 voos com destino internacional (Divulgação)

Os brasileiros que pretendem viajar para o exterior podem escolher entre 50 cidades de 32 países diferentes para chegar ao destino sem a necessidade de fazer uma parada no meio do caminho. As 43 companhias aéreas que operam no Brasil têm 1.266 voos semanais diretos para o exterior, oferecendo 288.911 lugares nos aviões que fazem voos internacionais.

Buenos Aires (Argentina) é a cidade com o maior número de voos saindo do Brasil. São 269 partidas e oferta de 51.076 lugares por semana. Os voos para Buenos Aires são operados por nove companhias aéreas, que decolam de 16 cidades brasileiras.

Na segunda colocação, aparece Santiago (Chile), com 112 voos e oferta de 22.323 lugares por semana. No entanto, apenas três companhias aéreas têm voos diretos saindo de três cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis (SC).

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A Cidade do Panamá aparece na terceira posição com 84 voos diretos a partir de sete cidades brasileiras. Todos os voos são operados pela companhia aérea panamenha Copa Airlines. No total, são 13.104 lugares disponíveis por semana.

Na sequência aparece Miami (EUA), com 79 voos semanais e oferta de 20.474 lugares. Oito cidades brasileiras contam com voos diretos para Miami. Além disso, há mais 15 voos semanais para Fort Lauderdale, cidade próxima a Miami, com oferta de 3.681 lugares.

Os Estados Unidos são o país que oferece a maior quantidade de opções para os viajantes. A partir do Brasil, há voos diretos para 11 cidades norte-americanas. São 228 voos semanais com oferta de 60.738 lugares.

Esse número deve aumentar no meio do ano, quando a Latam inicia um voo regular para Boston e outro, apenas durante a alta temporada, para Las Vegas. Além disso, o Congresso brasileiro aprovou recentemente o acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos, o que vai permitir que as companhias aéreas dos dois países abram mais voos.

O voo com a maior capacidade individual de passageiros é que o liga São Paulo a Dubai (Emirados Árabes Unidos). Operado com o Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo, a cada viagem podem ir 490 pessoas.

Os dados foram compilados pelo Todos a Bordo com base nas autorizações atuais de voos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e consideram somente os trechos de ida.

Veja as cidades com voos diretos a partir do Brasil:

Addis Ababa (Etiópia) Lisboa (Portugal)
Amsterdã (Holanda) Londres (Inglaterra)
Assunção (Paraguai) Los Angeles (EUA)
Atlanta (EUA) Luanda (Angola)
Barcelona (Espanha) Madri (Espanha)
Barcenola (Venezuela) Mendoza (Argentina)
Bogotá (Colômbia) Miami (EUA)
Buenos Aires (Argentina) Milão (Itália)
Casablanca (Marrocos) Montevidéu (Uruguai)
Cayenne (Guiana Francesa) Munique (Alemanha)
Chicago (EUA) Nova York (EUA)
Cidade do México (Mèxico) Orlando (EUA)
Cidade do Panamá (Panamá) Paris (França)
Cochabamba (Bolívia) Porto (Portugal)
Córdoba (Argentina) Praia (Cabo Verde)
Dallas (EUA) Punta Cana (República Dominicana)
Detroit (EUA) Punta del Este (Uruguai)
Doha (Qatar) Roma (Itália)
Dubai (Emirados Árabes Unidos) Rosário (Argentina)
Fort Lauderdale (EUA) Santa Cruz de la Sierra (Bolívia)
Frankfurt (Alemanha) Santiago (Chile)
Houston (EUA) Toronto (Canadá)
Istambul (Turquia) Washington DC (EUA)
Joannesburgo (África do Sul) Zandery (Suriname)
Lima (Peru) Zurich (Suíça)

 

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Voo com conexão é ruim, mas você pode poupar 25% e conhecer outro lugar http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/10/04/voo-internacional-com-conexao-mais-barato-pesquisa/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/10/04/voo-internacional-com-conexao-mais-barato-pesquisa/#respond Wed, 04 Oct 2017 07:00:05 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=6273

Voos com conexão são mais baratos em 60% dos casos (foto: Merelize/FreeRange)

Fazer um voo direto para chegar ao destino final da viagem é bem mais rápido e confortável do que ter de fazer uma parada no meio do caminho para trocar de avião. Mas esse conforto e agilidade podem fazer a viagem ficar mais cara na maioria das vezes. Um estudo do buscador de passagens aéreas Skyscanner aponta em 60% dos casos as viagens com conexão ficam mais baratas.

O levantamento, segundo a empresa, analisou milhões de dados, considerando os destinos internacionais mais procurados pelos brasileiros. A pesquisa comparou os valores cobrados pelas companhias aéreas em rotas diretas com os voos que exigem uma troca de avião no meio do caminho. A pesquisa foi feita entre os dias 1º de janeiro de 2016 e 30 de junho de 2017.

Os voos com conexão normalmente são mais econômicos nas rotas longas saindo do Brasil. Nas viagens para a Cidade do México, os voos com uma parada intermediária podem ficar, em média, 25% mais baratos. Para a Europa, o destino que gera a maior economia ao se optar por um voo com conexão é Lisboa, em Portugal, com uma redução de 16% em relação aos voos diretos. Nos Estados Unidos, Miami e Orlando têm preços 12% mais baratos quando há uma parada.

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Por outro lado, nas viagens internacionais para destinos mais próximos do Brasil, acontece o contrário: o mais barato é pegar voos diretos. Para viagens a Buenos Aires, na Argentina, a economia em voos diretos pode chegar a 12%, enquanto Santiago, no Chile, tem preços 6% mais baratos nos voos diretos.

A lista traz também algumas exceções, como o caso de Madri, na Espanha, para onde os voos diretos são 12% mais baratos. Segundo o Skyscanner, isso acontece pela maior oferta de voos para a capital espanhola. O maior desconto nos voos diretos é para Punta Cana, na República Dominicana, cuja economia pode chegar a 48% nas viagens sem conexão.

Na hora de comprar uma passagem aérea, no entanto, o passageiro não deve analisar somente esse fator, já que há outras variáveis que também influenciam no valor final da viagem. “Normalmente, o preço é influenciado pela disponibilidade dos voos e também pela procura por passagens”, afirma Tahiana Rodrigues, gerente de comunicação do Skyscanner.

Mesmo nos casos em que os voos com conexão são mais baratos, o passageiro também tem de analisar outras questões, como o intervalo entre os voos, a duração total da viagem e quantos dias ficará naquele destino. “O importante é o viajante avaliar, além do preço, se a parada vale a pena pelo tempo que ele tem disponível”, orienta Tahiana.

O passageiro que tem períodos mais longos de férias ainda pode aproveitar a conexão para conhecer mais de uma cidade na viagem. De acordo com o tempo entre os voos, é possível fazer somente um passeio curto, mas muitas companhias aéreas permitem que se faça um “stopover” sem custos adicionais. É quando o passageiro para na primeira cidade em que o avião pousar e fica ali por uma ou mais noites antes de prosseguir para seu destino final.

Destinos onde há mais economia ao viajar com voos de conexão:

Cidade do México – 25%

Lisboa – 16%

Amsterdã – 15%

Miami – 12%

Orlando – 12%

Paris – 11%

Roma – 11%

Nova York – 7%

Destinos que são mais baratos com voos diretos:

Punta Cana – 48%

Buenos Aires – 12%

Madri – 12%

Santiago – 6%

Montevidéu – 2%

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Aéreas não reduzem bagagem em voo para fora e ainda levam 2 malas de 32 kg http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/05/02/aereas-nao-reduzem-limite-de-peso-de-bagagem-nos-voos-internacionais/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/05/02/aereas-nao-reduzem-limite-de-peso-de-bagagem-nos-voos-internacionais/#respond Tue, 02 May 2017 19:44:42 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=5581

Limite nos voos internacionais permanece em duas malas de 32 kg  (Foto: Lucas Lima/UOL).

(Esta notícia foi corrigida em relação à versão original)

As companhias aéreas Air France, British Airways, Iberia, KLM, Lufthansa e Swiss não reduziram o limite de bagagem que os passageiros têm direito a transportar nos voos internacionais, diferentemente do que foi noticiado pelo blog na última terça-feira (02). Segundo as empresas, o limite permanece sendo de duas malas de até 32 kg por passageiro.

Durante o processo de reserva, os passageiros encontram a informação de que o peso máximo da bagagem é de 23 kg. No entanto, as companhias afirmaram que as páginas iniciais das áreas de reserva utilizam as regras globais para os demais mercados onde operam. O Brasil ainda permanece como uma exceção à regra, permitindo 32 kg por mala.

Para encontrar a informação correta, os passageiros precisam acessar uma outra área dentro do site das companhias, que mostra as exceções às regras para o transporte de bagagem. Clique no nome de cada empresa a seguir e veja as regras delas válidas para o Brasil:  Air France, British Airways, Iberia, KLM, Lufthansa e Swiss.

A redução do peso ou até cobrança pela bagagem despachada foi permitida após uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A medida chegou a ser barrada pela Justiça, mas liberada na semana passada. As empresas afirmam que ainda avaliam a medida internamente e que não há um prazo definido para definir suas novas regras de bagagem.

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Projetos preveem aviões com bancos aquecidos e filmes com realidade virtual http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/01/03/projetos-preveem-avioes-com-bancos-aquecidos-e-filmes-com-realidade-virtual/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/01/03/projetos-preveem-avioes-com-bancos-aquecidos-e-filmes-com-realidade-virtual/#respond Tue, 03 Jan 2017 16:59:26 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=4656 Óculos de realidade virtual. Foto: Divulgação/SkyLights

Óculos de realidade virtual. Foto: Divulgação/SkyLights

Bancos com regulagem de temperatura, casulos para dormir, filmes com tecnologia de realidade virtual e raio X três vezes mais rápido. Estas são algumas inovações previstas para aviões e aeroportos que estão sendo desenvolvidas, segundo levantamento da revista Wired e da rede de TV CNN, ambas dos Estados Unidos. Veja a seguir uma seleção dessas propostas:

Assentos

Bancos com regulagem de temperatura são comuns em carros. E agora estão mais perto de se tornar uma realidade nos aviões. Jatinhos particulares são a primeira vitrine desse tipo de produto, que pode chegar também aos aviões comerciais – empresas de tecnologia para interiores de avião trabalham com a expectativa de que sejam adotados dentro de 3 a 5 anos.

Também há quem aposte em uma poltrona semelhante às que são usadas em cinemas para a classe econômica dos aviões. Isso significa que os assentos desocupados poderiam ser levantados, facilitando a movimentação dos passageiros.

Um assento flexível, que se adapta às várias posições em que o passageiro fica durante o voo, também está em estudo. A poltrona, poderá ajustar-se à forma do corpo da pessoa quando ela busca uma posição mais confortável, para assistir a um filme, por exemplo.

Espaços individuais

Poltronas desenhadas para a classe premium (aquela intermediária entre a econômica e a executiva) por uma empresa britânica permitem configurações específicas para cada tipo de cliente, transformando-se em cabines individuais, duplas ou até mesmo com banheiro, feitas em cores, materiais e com acabamentos diferentes.

E que tal dormir a bordo em casulos individuais, com luz, som e temperatura ajustáveis? Essa ideia está em desenvolvimento, para atender especialmente aquele passageiro que não gosta muito de interagir com vizinhos de assento durante o voo.

Poltronas em forma de casulo, chamada Air Lair. Foto: Divulgação/Factory Design

Poltronas em forma de casulo, chamada Air Lair. Foto: Divulgação/Factory Design

Realidade virtual

Se a conexão wi-fi está cada vez mais perto de se tornar um item generalizado nos voos, o desafio das empresas agora é buscar ferramentas para um público que terá mais opções de entretenimento.

Equipamentos de realidade virtual podem ser uma resposta para esta busca. Uma empresa desenvolveu um sistema para a companhia aérea XL Airways, da França. Por US$ 16 (cerca de R$ 52), os passageiros podem alugar um aparelho com filmes em 3D.

Outras companhias aéreas fizeram testes com óculos de realidade virtual como uma alternativa de entretenimento para seus clientes, como a Transavia, uma subsidiária da Air France/KLM, e a australiana Qantas.

Além de assistir a filmes, também é possível fazer uma visita virtual à cabine de comando do avião ou às cidades atendidas pelas rotas da companhia. A tecnologia também pode ajudar a acalmar pessoas que têm medo de voar, além de ser vista como mais uma fonte de recursos para a empresa.

Aeroportos

Uma equipe da Universidade Northeastern, dos Estados Unidos, trabalha em um sistema de raio X que usa tecnologia semelhante à do scanner utilizado atualmente em aeroportos americanos, só que muito mais rápida.

O sistema permite verificar até 300 pessoas por hora – a média atual é de 100 passageiros por hora. O objetivo é que não seja necessário retirar nenhum objeto da bagagem de mão, apenas passar pelo detector de metais para ser escaneado em tempo real.

Pesquisadores também querem usar informações biométricas dos passageiros no lugar de documentos e cartões de embarque, com o objetivo de acelerar os procedimentos nos aeroportos.

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