Virgin Atlantic – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Aérea britânica que terá voos no Brasil serve carne só na classe executiva http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/04/virgin-atlantic-servico-de-bordo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/04/virgin-atlantic-servico-de-bordo/#respond Sat, 04 May 2019 07:00:16 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9879

Voos entre São Paulo e Londres serão feitos a bordo do Boeing 787 (Divulgação)

A companhia aérea britânica Virgin Atlantic vai estrear no Brasil no ano que vem com voos entre São Paulo e Londres (Reino Unido). A empresa ainda não divulgou a data exata e os valores que pretende cobrar. A única certeza é de que os futuros passageiros brasileiros da classe econômica não vão encontrar carne no serviço de bordo. Carne só é servida na classe executiva. A empresa diz que é por uma questão ambiental, mas o fato é que quem paga mais consegue acesso aos pratos carnívoros.

Criada pelo bilionário Richard Branson, a empresa adota várias práticas do estilo de vida de seu fundador. Vegetariano desde 2014, Branson decidiu abolir gradativamente a carne em todos os negócios do grupo Virgin, que inclui também hotéis e transporte ferroviário, entre outros.

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A restrição à carne no serviço de bordo de todos os voos da companhia aérea foi anunciada durante o relatório de sustentabilidade de 2017 da empresa e já começou a ser implementada. “Já reduzimos a quantidade de carne e óleo de palma a bordo. Na classe econômica, que tem a maior quantidade de refeições, não temos mais carne”, afirmou a assessoria da Virgin Atlantic ao ser procurada pelo Todos a Bordo. Na executiva, ainda há opções de refeições com carnes, mas que podem ser abolidas no futuro.

Apesar do projeto de acabar com o consumo de carne em todos os voos, a Virgin Atlantic ainda não pode ser chamada de uma companhia aérea vegetariana. É que a empresa serve outros produtos de origem animal, como peixes e frutos do mar. Segundo a empresa, o objetivo principal é adquirir alimentos sustentáveis.

O bilionário Richard Branson, fundador da Virgin Atlantic (Divulgação)

Preservação da Amazônia

Branson tem sido um forte defensor de práticas vegetarianas como forma de preservação do meio ambiente. “O consumo de carne atual contribui para o aquecimento global e a degradação do meio ambiente. Estima-se que 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa geradas pelo homem sejam provenientes da pecuária, o que é mais do que a contribuição de todas as formas de transporte. A produção de carne representa 41% dessas emissões.”, afirmou em artigo publicado no site da Virgin.

O programa de sustentabilidade da companhia aérea coloca como meta reduzir a quantidade de alimentos que geram risco de desmatamento de florestas. A preocupação com a Amazônia é uma constante nos discursos de Branson sobre o tema. “Cerca de 80% da área desmatada da Amazônia no Brasil é usada para criação de gado. Isso causa uma grande perda de biodiversidade”, disse no mesmo artigo.

Empresa serve 5,5 milhões de refeições ao ano

A Virgin Atlantic assinou uma parceria com a ONG britânica Associação de Restaurantes Sustentáveis (SRA, na sigla em inglês), com o objetivo de garantir práticas sustentáveis para as 5,5 milhões de refeições servidas a bordo a cada ano.

“Deve seguir princípios chaves como: condições justas de trabalho e remuneração aos fornecedores e funcionários, peixes e frutos do mar de origem sustentável e redução de alimentos com risco de desmatamento”, afirmou o relatório da Virgin Atlantic.

Além das restrições aos alimentos que causam desmatamento, o código de ética da empresa também proíbe o transporte de alguns itens que, segundo a empresa, comprometem seus valores e compromissos comerciais. “Nos recusamos a transportar uma série de produtos legais, como barbatanas de tubarão, marfim, troféus de caça e produtos de peles.”

Primeiro destino na América do Sul

São Paulo será o primeiro destino da Virgin Atlantic na América do Sul. O voo, com duração de 11h55, terá frequência diária e será operado em aeronave Boeing 787, com três opções de cabine: econômica, executiva e primeira classe.

O novo voo para o Brasil faz parte do plano de crescimento global da companhia aérea, que já anunciou a criação de outras rotas internacionais a partir de Londres. Além disso, a Virgin Atlantic deve fazer parte de uma nova joint-venture internacional em conjunto com Delta, Air France e KLM. O negócio é avaliado em US$ 13 bilhões.

As três empresas que formarão a joint-venture com a Virgin Atlantic já são parceiras da brasileira Gol, o que deve facilitar um acordo no Brasil para o transporte de passageiros a outras cidades no país.

Piloto e copiloto nunca comem a mesma refeição

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Aérea promete curar medo de voar e devolver dinheiro se não funcionar http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/01/09/aerea-promete-curar-medo-de-voar-e-devolver-dinheiro-se-nao-funcionar/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/01/09/aerea-promete-curar-medo-de-voar-e-devolver-dinheiro-se-nao-funcionar/#respond Tue, 09 Jan 2018 14:46:03 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=6718

Virgin Atlantic oferece curso para quem tem medo de voar (Divulgação)

A companhia aérea britânica Virgin Atlantic lançou uma campanha voltada especialmente para quem tem medo de voar. Os passageiros que comprarem um bilhete nesta terça-feira (9) para voos entre 4 de março e 31 de dezembro poderão se inscrever, gratuitamente, em um curso da própria empresa para perder a fobia de voar. Se o curso não der o resultado esperado, a companhia aérea promete fazer o reembolso integral do valor da passagem.

Segundo a Virgin Atlantic, somente no Reino Unido cerca de quatro milhões de pessoas todos os anos evitam viagens transoceânicas durante as férias por medo de voar. A empresa afirmou que a ideia da campanha é acabar com o que chama de “January blues”, uma onda de depressão após o fim das festas de final de ano.

“Nós queremos que todos digam ‘dane-se, vamos fazer isso’, e tentem algo diferente, voando para algum lugar diferente. Ao garantir a cura de algo que impede as pessoas de fazer algo, podemos inspirar os britânicos a escolher algo mais positivo que o clichê sem sentido do January Blues”, afirma Shai Weiss, diretor comercial da Virgin Atlantic, em comunicado da empresa.

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Qual avião é mais seguro de voar: um grande ou um pequeno?

O curso promovido pela companhia aérea foi criado em 1997, atende até 3.000 pessoas por ano e tem uma taxa de sucesso de 98%, segundo a empresa. “O medo pode ser muito debilitante quando o impede de fazer algo que você quer. Não conseguir voar, ou voar confortavelmente, limita seriamente nossas escolhas na vida”, afirma a empresa.

Após comprar a passagem para qualquer um dos 28 destinos operados pela companhia, o passageiro deve solicitar a inscrição no curso Flying Without Fear (voando sem medo). Há dez vagas para o curso que será realizado no aeroporto de Leeds e 40 para o aeroporto de Londres Gatwick.

Caso o curso não resolva o problema do medo de voar, o passageiro poderá solicitar o reembolso integral da passagem aérea. O pagamento, no entanto, só será feito após uma avaliação dos profissionais que administram o curso da Virgin Atlantic.

Como funciona o curso

Para quem não comprar a passagem nesta terça-feira, a companhia aérea oferece cerca de 20 cursos por ano. O valor da inscrição é de 267 libras esterlinas (R$ 1.170). O curso é realizado em um dia inteiro, com duração de 9 horas.

Na primeira parte, os passageiros com medo de voar aprendem como o avião funciona, os efeitos da turbulência, como os pilotos são treinados, o que são os barulhos do avião, os estágios do voo e até as ações das companhias aérea no combate ao terrorismo.

Depois, comissários de voo também explicam como funcionam os procedimentos de segurança dentro da cabine. A última parte em sala de aula é com psicólogos, que falam as razões de as pessoas sentirem medo e como combatê-lo.

O curso é finalizado com um voo curto, no qual os passageiros são acompanhados por técnicos e psicólogos da companhia aérea. Durante o voo, os pilotos passam informações detalhadas sobre tudo o que está acontecendo, desde as manobras até os barulhos emitidos pelo avião.

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