táxi aéreo – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Caso Boechat: Táxi-aéreo sem autorização é menos seguro? Qual a diferença? http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/boechat-taxi-aereo-pirata-seguranca/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/boechat-taxi-aereo-pirata-seguranca/#respond Wed, 13 Feb 2019 17:10:13 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8955

O acidente de helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quatrucci na segunda-feira (11) tem fortes indícios de ser mais um caso de táxi-aéreo pirata. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) já abriu um procedimento administrativo para apurar o caso.

“Não é uma mera burocracia. Os níveis de segurança exigidos são bem maiores para quem presta o serviço de táxi-aéreo autorizado”, afirmou Shailon Ian, engenheiro aeroespacial, ex-tenente da Força Aérea Brasileira e presidente da consultoria Vinci Aeronáutica. “Se a empresa não cumpre o mais básico, que é o regulamento sobre quais os serviços ela está autorizada a realizar, isso já diz muito sobre a disposição em cumprir as regras de forma geral”, disse.

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O que é táxi-aéreo pirata?

Para aumentar a rentabilidade no tempo ocioso das aeronaves, empresários e proprietários costumam alugar seus aviões e helicópteros para voos particulares, ou realizar um serviço diferente do qual estão autorizados. Se uma empresa presta serviço de transporte de passageiros sem ter autorização para isso pode ser considerado um táxi-aéreo pirata.

Quantos voos com táxi-aéreo pirata são feitos no Brasil?

Não há dados oficiais, mas a Abtaer (Associação Brasileira de Táxi-Aéreo) estima que sete em cada dez voos de táxi-aéreo no Brasil sejam piratas.

O helicóptero que transportava Ricardo Boechat não podia transportar passageiros?

O helicóptero pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Especializados. Segundo a Anac, a empresa tinha autorização apenas para Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo.

“Por essa modalidade, a empresa pode realizar o transporte de passageiros, desde que a atividade não seja remunerada e esteja relacionada aos serviços de aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo”, afirmou a Anac.

Quem contratou o serviço irregular?

O helicóptero da RQ Serviços Aéreos Especializados caiu quando Boechat retornava de uma palestra em uma conferência da Libbs Farmacêutica, em Campinas (SP). O transporte foi contratado pela Zum Brazil, agência especializada na realização de eventos corporativos. A empresa afirma que “sempre faz uma seleção criteriosa de todos os seus prestadores de serviço”.

“Para o deslocamento do jornalista Ricardo Boechat para sua participação em convenção de um laboratório farmacêutico em Campinas, a Zum Brazil contratou a RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, que tinha o Certificado de Aeronavegabilidade e Inspeção Anual de Manutenção da aeronave em situação regular, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, afirmou a agência em nota.

A empresa, no entanto, não esclarece se verificou se a empresa contratada por ela tinha ou não autorização para prestar serviços de táxi-aéreo, mas diz que pretende colaborar com as investigações. “A Zum Brazil lamenta profundamente as mortes do jornalista e apresentador Ricardo Boechat e do piloto Ronaldo Quattrucci, que era dono da RQ, e está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários”, disse.

A reportagem não conseguiu contato com a RQ Serviços Aéreos Especializados.

Como é feita a investigação do caso?

A Anac abriu um procedimento administrativo para apurar o caso e aguarda apenas os documentos que comprovem a contratação da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados para tomar as medidas cabíveis. “A empresa e o operador da aeronave poderão ser multados e ter os certificados cassados”, disse.

Com a comprovação das irregularidades, a Anac deve encaminhar denúncia ao Ministério Público e à Polícia para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal.

Qual a punição para o serviço irregular de transporte de passageiros?

A empresa pode ser punida no âmbito administrativo, com multa e cassação dos certificados de operação, e na esfera criminal, por colocar aeronaves em perigo, com pena de dois a cinco anos de prisão.

O artigo 261 do Código Penal prevê que é crime “expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”.

Em casos como o atual, com vítimas fatais, as penas se agravam?

Segundo a Anac, “ainda não há como emitir, neste momento, qualquer avaliação sobre penalidade ou agravamento de punição. Contudo, pode haver agravamento se constatado que o piloto colocou em risco a segurança de voo. Isso somente poderá ser concluído, e se for o caso, após a realização das investigações pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)”.

A empresa que faz táxi-aéreo pirata pode perder o direito ao seguro?

Como a empresa fazia um serviço para o qual não estava autorizada, a seguradora pode simplesmente recusar o pagamento de indenização em caso de acidente, já que se tratava de um serviço irregular que não é coberto pela apólice de seguro.

Quais as exigências para a empresa poder fazer táxi-aéreo?

Os regulamentos aeronáuticos em todo o mundo preveem exigências diferentes para cada tipo de operação. O dono de um avião particular que voa por diversão aos finais de semana tem muito menos exigência de segurança do que uma companhia aérea. Uma empresa que faz serviço de aerofotografia também tem menos exigência que uma que faz transporte de passageiros.

Para fazer táxi-aéreo, a empresa é obrigada a passar por processos mais rigorosos de certificação, que incluem exigências extras de manutenção das aeronaves, treinamento dos pilotos e equipamentos a bordo.

Táxi-aéreo pirata costuma ser mais barato que o autorizado?

Sim. Como têm menos exigências, essas aeronaves têm menos custos fixos e conseguem cobrar valores mais baixos.

Segundo a Anac, em muitos casos há conivência de usuários: para continuar se beneficiando dos preços mais baixos, os passageiros alegam que não houve pagamento pelo serviço, o que não configura o serviço de táxi-aéreo irregular.

Como é feita a fiscalização?

A fiscalização é feita pela Anac. Em junho do ano passado, a agência começou uma campanha de combate aos serviços irregulares de táxi-aéreo. No último ano, a Anac disse ter feito 2.593 ações de fiscalização presencial, mas não soube informar a quantidade de multas e apreensões específicas em relação aos serviços de táxi-aéreo pirata.

Artistas famosos foram os principais alvos das fiscalizações. Desde o início da campanha, a Anac já interditou aeronaves utilizadas pelas artistas Xuxa, Claudia Leitte, Anitta (duas vezes), Marília Mendonça, pela dupla Maiara e Maraisa e pelo cantor Amado Batista.

Nos últimos anos, houve pelo menos dois casos de acidente com noivas que utilizavam táxi-aéreo irregular. Em dezembro de 2016, uma noiva morreu a caminho do casamento em uma queda de helicóptero em São Lourenço da Serra (SP). Em maio do ano passado, outro helicóptero caiu em Vinhedo (SP) enquanto levava uma noiva ao casamento, dessa vez sem mortes.

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Brasil disputa com Austrália, França, Japão e Índia novo táxi aéreo do Uber http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/16/uber-air-brasil-finalista-para-receber-taxi-voador/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/16/uber-air-brasil-finalista-para-receber-taxi-voador/#respond Wed, 16 Jan 2019 06:00:28 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8765


O chefe de produtos de aviação do Uber, Nikhil Goel, afirmou que o Brasil, especialmente São Paulo, tem grandes chances de ser escolhido para receber o serviço de táxis voadores que a empresa pretende lançar nos próximos quatro anos. Goel esteve reunido nesta semana com membros do governo estadual e federal para discutir políticas para implementação do Uber Air no país.

“Começamos conversas com vários setores do governo que incluem desde políticas públicas até regulação da aviação, gerenciamento do espaço aéreo e certificação das aeronaves”, afirmou o executivo em entrevista exclusiva ao blog Todos a Bordo.

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O Uber tem o projeto de começar os testes com seu táxi voador, uma espécie de drone para passageiros, já no próximo ano e iniciar os voos comerciais em 2023. Até o momento, Dallas e Los Angeles, ambas nos Estados Unidos, são as duas cidades confirmadas para receber o novo serviço.

O Brasil concorre com duas cidades: São Paulo e Rio de Janeiro. Outros países que estão na disputa são Austrália (Melbourne e Sydney), França (Paris), Japão (Tóquio e Osaka) e Índia (Nova Déli, Mumbai e Bangalore).

Veículo elétrico terá capacidade para quatro passageiros e um piloto (Divulgação)

Principais fatores para definir a cidade vencedora

O executivo do Uber listou os três principais fatores que uma cidade tem de ter para receber o serviço dos táxis voadores:

  • Mercado: “Queremos escolher um mercado que seja grande, que tenha milhões de pessoas interessadas em usar esse serviço em viagens de longa distância e que sejam cidades congestionadas”.
  • Condições climáticas: “Precisamos analisar como é o clima durante o ano, se há muita neblina, chuva, poeira e tempestades, para termos certeza de que podemos prover um serviço com segurança para os nossos clientes”.
  • Aspectos locais: “Analisamos como o Uber funciona hoje e como é a regulação, porque o sucesso do Uber Air depende do sucesso da Uber no chão”.

“O Brasil vai bem em todos esses pontos, e, por isso, estamos conversando para dar o próximo passo para trazer o Uber Air”, afirmou Goel.

São Paulo tem ainda a vantagem de ser uma das cidades com a maior frota de helicópteros do mundo, mercado com a qual o Uber concorreria diretamente.

Preços acessíveis

O Uber afirma que, no longo prazo, o serviço Uber Air poderá ser até mais barato que as corridas de carro na modalidade UberX. O chefe de produtos de aviação da empresa ressaltou que essa é uma meta para os próximos 15 anos, especialmente nos Estados Unidos.

Projeto de skyport apresentado pela Uber (Divulgação)

Da avenida Paulista a Campinas em 20 minutos

Se São Paulo for escolhida para ser a terceira cidade do mundo a receber o Uber Air, uma das principais rotas deverá ligar a região da avenida Paulista à cidade de Campinas, especialmente o aeroporto de Viracopos. A distância entre os dois pontos é de 96 quilômetros.

“Uma das rotas que estudamos é da Paulista até Campinas. Hoje é uma das rotas mais longas do Uber e com bastante demanda. Uma viagem demora hoje duas horas nos horários de pico com o UberX e levaria apenas 20 minutos com o Uber Air”, afirmou Goel.

Para que o projeto possa realmente ser implementado, ainda é preciso solucionar outras questões de infraestrutura. No início, poderiam ser utilizados os helipontos já existentes, mas com algumas adaptações, para o pouso e decolagem das aeronaves. Com o aumento do número de aparelhos, o Uber pretende construir o que chama de skyports, que teriam capacidade para receber diversas aeronaves simultaneamente.

O principal desafio, no entanto, está no sistema de controle de tráfego aéreo. “Queremos trabalhar muito próximos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para garantir um espaço aéreo seguro. Já há uma grande frota de helicópteros que vai continuar crescendo. Quando nós acrescentarmos a nossa frota, queremos que haja uma integração bastante segura em todo o sistema”, afirmou.

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Fretar jato executivo no Brasil pode custar mais de R$ 200 mil; veja preços http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/25/jato-executivo-preco-fretamento/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/25/jato-executivo-preco-fretamento/#respond Tue, 25 Sep 2018 07:00:36 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8018

Jato Gulfstream G550 tem capacidade para 18 passageiros (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

Viajar em um jato executivo não é apenas uma questão de luxo. Muitos empresários utilizam os aviões particulares para ganhar agilidade e voar para locais onde não há operação das companhias aéreas regulares. No Brasil, há mais de 3.600 pistas de pouso homologadas, mas apenas 137 recebem voos comerciais.

Além disso, em um jato executivo, o passageiro pode definir com antecedência exatamente o horário em que pretende viajar, pode chegar ao aeroporto minutos antes da decolagem e não precisa passar por toda a burocracia, como check-in, raio-x e fila para o embarque se estiver fazendo um voo nacional.

Aviões executivos ainda dão mais privacidade aos empresários para realizarem negócios enquanto voam. Muitos jatos contam com sistema para acesso à internet e telefonia via satélite. É como se o avião fosse uma extensão do escritório.

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Toda essa comodidade, no entanto, tem um preço bem elevado. Os valores variam não apenas de acordo com a distância percorrida, mas também com o modelo de avião a ser utilizado na viagem. Um voo entre São Paulo e Salvador (BA), por exemplo, pode variar de R$ 30,4 mil a R$ 131,9 mil. Um voo de São Paulo a Fortaleza num jato Gulfstream G550 (18 passageiros) sai por R$ 205.180.

Os valores constam no aplicativo da Flapper, empresa que trabalha com a venda de assentos em aviões executivos que fazem rotas fixas e com o fretamento de aeronaves de operadoras de táxi-aéreo.

Para viajar de São Paulo a Salvador nesta sexta-feira (28), a tarifa mais barata é de R$ 430 voando com a Latam. Com o avião mais barato disponível no aplicativo da Flapper (Grand Caravan EX para nove pessoas), o valor é de R$ 30.450 (média de R$ 3.380 por passageiro). No mais caro (Gulfstream G550 para 18 pessoas), o preço total é de R$ 131.945 (média de R$ 7.330 por passageiro).

Veja o preço para alugar um avião em cinco rotas pelo Brasil.

Congonhas (São Paulo) – Santos Dumont (Rio de Janeiro)

– Turboélice Grand Caravan (nove passageiros): R$ 11.550
– Jato Learjet 35A (sete passageiros): R$ 16.930
– Helicóptero Agusta A109E (seis passageiros): R$ 17.820
– Jato Legacy 600 (12 passageiros): R$ 41.200
– Jato Gulfstream G550 (18 passageiros): R$ 70.040
– Voo comercial para a próxima sexta-feira (28): R$ 861 por pessoa (Avianca)

Congonhas (São Paulo) – Pampulha (Belo Horizonte – MG)

– Turboélice Grand Caravan (nove passageiros): R$ 14.520
– Helicóptero Esquilo B2 (cinco passageiros): R$ 19.330
– Jato Citation CJ3 (sete passageiros): R$ 20.685
– Jato Legacy 600 (12 passageiros): R$ 48.620
– Jato Gulfstream G550 (18 passageiros): R$ 56.950
– Voo comercial para a próxima sexta-feira (28) para o aeroporto de Confins (não há voos comerciais de São Paulo para o aeroporto da Pampulha): R$ 651 por pessoa (Avianca)

Congonhas (São Paulo) – Porto Alegre (RS)

– Turboélice Grand Caravan EX (nove passageiros): R$ 18.800
– Jato Learjet 35A (sete passageiros): R$ 32.476
– Jato Legacy 600 (12 passageiros): R$ 65.510
– Jato Gulfstream G550 (18 passageiros): R$ 79.210
– Voo comercial para a próxima sexta-feira (28): R$ 940 por pessoa (Azul)

Congonhas (São Paulo) – Fortaleza (CE)

– Turboélice Grand Caravan (nove passageiros): R$ 59.740
– Jato Learjet 35A (sete passageiros): R$ 96.480
– Jato Legacy 600 (12 passageiros): R$ 166.240
– Jato Gulfstream G550 (18 passageiros): R$ 205.180
– Voo comercial para a próxima sexta-feira (28): R$ 882 por pessoa (Gol)

Santos Dumont (Rio de Janeiro) – Brasília (DF)

– Jato Phenom 100 (quatro passageiros): R$ 29.900
– Turboélice Grand Caravan EX (nove passageiros): R$ 33.785
– Jato Learjet 35A (sete passageiros): R$ 32.476
– Jato Hawker 800 (nove passageiros): R$ 53.460
– Voo comercial para a próxima sexta-feira (28): R$ 1.041 por pessoa (Avianca)

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App quer lançar assinatura de voo em aviões executivos por R$ 8.000 ao mês http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/24/flapper-assinatura-voos-executivos-aplicativo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/24/flapper-assinatura-voos-executivos-aplicativo/#respond Fri, 24 Aug 2018 07:00:08 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7834

Modelo Cessna Grand Caravan é usado nas rotas a partir de São Paulo (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

O aplicativo de voos compartilhados em aviões e helicópteros executivos Flapper pretende lançar no início do ano que vem um novo pacote de assinatura para voos ilimitados. Segundo o CEO e cofundador da Flapper, Paul Malicki, a assinatura terá uma taxa mensal de R$ 8.000 com acesso a todos os voos disponíveis no aplicativo da empresa.

A Flapper oferece até o momento apenas três rotas, com voos às sextas e segundas-feiras.

– São Paulo (Congonhas) – Rio de Janeiro (aeroporto de Jacarepaguá): R$ 750 por pessoa
– São Paulo (aeroporto Campo de Marte) – Angra dos Reis (RJ): R$ 680 por pessoa
– Rio de Janeiro (aeroporto de Jacarepaguá) a Búzios (RJ): R$ 700 por pessoa

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Nos voos com saída de São Paulo ou chegada a cidade, a empresa utiliza o avião Cessna Grand Caravan, um turboélice monomotor com capacidade para nove passageiros. Na ligação entre Rio de Janeiro e Búzios, o voo é feito com um helicóptero S-76 com capacidade para 12 passageiros.

Até o ano que vem, a Flapper pretende lançar novas rotas em Minas Gerais e em Mato Grosso. Além das rotas fixas, a empresa trabalha também com a venda de assentos nas chamadas “pernas vazias”. Isso acontece quando uma empresa de táxi aéreo é contratada somente para realizar um voo de ida. “Para o avião não voltar vazio, a gente vende os assentos no voo de retorno”, afirmou Malicki.

Fretamento de aviões e helicópteros

A Flapper trabalha em parceria com 27 empresas de táxi aéreo no Brasil. Além dos voos fixos, os clientes podem fretar mais de 120 modelos de aviões e helicópteros diretamente pelo aplicativo. Um voo de São Paulo a Brasília em um Grand Caravan para nove passageiros sai pelo valor total de R$ 22.145. Se a opção for viajar em um jato executivo Embraer Phenom 300 para sete passageiros, o valor sobe para R$ 41.715.

Segundo Malicki, os clientes que tiverem a assinatura mensal de voos ilimitados para as rotas fixas oferecidas pelo aplicativo da Flapper terão desconto para o fretamento de aviões quando quiserem voar para outros destinos.

Empresários e celebridades

Nascido na Polônia, o CEO da Flapper disse que decidiu criar o aplicativo de voos compartilhados em aviões executivos em virtude da falta de opções de luxo no mercado aéreo brasileiro. “A Flapper é uma resposta para a falta de primeira classe nos aviões comerciais brasileiros.”

Malicki afirma que os principais clientes da Flapper são empresários e celebridades que querem exclusividade ou evitar o assédio de fãs durante os voos. “São pessoas que não podem ficar esperando no aeroporto. Eles chegam alguns minutos antes e já embarcam direto, sem todos os controles”, disse. Na aviação executiva, não é necessário fazer check-in nem passar pelo raio-x.

A escolha de operar no aeroporto de Jacarepaguá surgiu para evitar as rotas já operadas pelas companhias aéreas, o que poderia trazer problemas em virtude da regulação do setor. “Mas o principal é que nossos passageiros fazem negócio ou moram na região da Barra da Tijuca, e o aeroporto de Jacarepaguá fica mais próximo”, afirmou Malicki.

Segundo o CEO da Flapper, a empresa tem atualmente cerca de 80 mil usuários cadastrados, mas não revela quantos efetivamente utilizam o sistema da empresa. A Flapper tem uma previsão de receita para este ano de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões.

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SP pode ser uma das primeiras cidades a ter táxi voador elétrico da Airbus http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/22/taxi-voador-eletrico-evtol-airbus-voom-sao-paulo-primeiras-cidades/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/22/taxi-voador-eletrico-evtol-airbus-voom-sao-paulo-primeiras-cidades/#respond Sun, 22 Jul 2018 07:00:05 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7670

Veículo elétrico da Airbus fez primeiro voo de testes no início do ano (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

A cidade de São Paulo pode ser uma das primeiras do mundo a realizar voos de passageiros com os novos veículos elétricos voadores da Airbus. “Os veículos elétricos estão chegando, e acreditamos que São Paulo é uma ótima cidade para isso”, afirma Uma Subramanian, CEO da Voom, aplicativo de reserva de voos de helicóptero que pertence à Airbus.

A Voom opera atualmente em apenas duas cidades: São Paulo e Cidade do México. A empresa iniciou suas operações na capital paulista em abril de 2017 e afirma ter um crescimento mensal de 200% na quantidade de voos. A Voom, no entanto, não é dona dos helicópteros. A empresa é uma plataforma para a reserva dos voos, que são operados por empresas de táxi aéreo autorizadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

“A Voom é uma empresa de solução para a mobilidade aérea. A razão pela qual lançamos a Voom não foi apenas para transportar passageiros de helicóptero, mas para descobrir como esse mercado funciona”, afirma a CEO da empresa.

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Hoje helicóptero, amanhã táxi-aéreo

Segundo Uma, ter informações precisas sobre o comportamento dos passageiros que utilizam o helicóptero se locomover dentro da cidade é essencial para o futuro lançamento dos veículos elétricos voadores, chamados também de eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, na sigla em inglês).

“Nosso objetivo é fazer as pessoas voarem hoje de helicóptero e, quando o eVTOL estiver certificado pela Anac e apto a voar, podermos colocá-los em serviço. É isso o que estamos fazendo”, diz. “Estamos criando um mercado para o eVTOL”, declara.

Foi de olho nesse mercado futuro que a Airbus escolheu a cidade de São Paulo para iniciar as operações da Voom no ano passado. A CEO da Voom afirma que a capital paulista deverá ser uma das primeiras a receber os novos veículos elétricos voadores. “Mas isso depende da Anac”, ressalta.

Voos em grandes cidades devem demorar dez anos

Para iniciar os voos de passageiros, os veículos elétricos ainda têm um longo caminho pela frente. A Airbus é uma das mais avançadas no projeto. No final de janeiro deste ano, a empresa fez o primeiro voo do protótipo Vahana. A CEO da Voom prevê, no entanto, que somente em cerca de dez anos esses veículos estarão totalmente aptos a voar em grandes cidades transportando passageiros.

A Uber tem um projeto para iniciar os voos com os veículos elétricos voadores a partir de 2021 em Dallas e Los Angeles, ambas nos EUA. A CEO da Voom afirma, no entanto, não acreditar que esse prazo seja viável.

A maior dificuldade é exatamente receber a certificação das autoridades aeronáuticas. “Estamos conversando com os reguladores neste momento e não sabemos quando. Há um longo processo de certificação e não há nada concreto para agora. É certo que haverá eVTOLs transportando passageiros em breve, mas ainda não em áreas urbanas”, afirma Uma.

Voos de helicóptero para o aeroporto de Guarulhos são os mais procurados (Divulgação)

Crescimento nos voos de helicópteros

Enquanto os veículos elétricos voadores não recebem autorização de decolagem, a Voom quer aumentar a quantidade de passageiros que utilizam os helicópteros para se locomover dentro da cidade de São Paulo.

“Esperamos que seja um crescimento rápido, e que cada vez mais pessoas possam voar conosco. Queremos dobrar nossos voos nos próximos meses em São Paulo e estamos trabalhando em novas parcerias”, diz.

A Voom já tem um acordo com a Cabify no qual o passageiro pode chamar um carro para levá-lo até um heliponto mais próximo e, então, embarcar no helicóptero. A empresa também já negocia parcerias com companhias aéreas e hotéis para uma venda conjunta dos serviços.

Segundo dados divulgados pela Voom, quintas e sextas-feiras são os dias mais movimentados, especialmente no horário das 17h às 19h. O aeroporto de Guarulhos é o destino mais procurado pelos passageiros. Uma viagem entre o bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, e Guarulhos leva 11 minutos. No trânsito do horário de pico em São Paulo, o mesmo trajeto pode levar mais de duas horas de carro.

No total a Voom opera atualmente em dez helipontos da cidade de São Paulo. O voo entre o Itaim Bibi e Guarulhos custa R$ 380 por pessoa. Já a viagem entre a região de Alphaville, na Grande São Paulo, e a avenida Paulista custa R$ 250.

Segundo a empresa, quase metade dos passageiros voou de helicóptero pela primeira vez ao contratar o serviço. E, aparentemente, eles gostam de fazer inveja a quem está parado no trânsito. As fotos mais compartilhadas no Instagram durante a viagem retratam exatamente o trânsito da Marginal Pinheiros visto de cima.

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O que Maiara e Maraisa e a noiva morta têm em comum? Táxi-aéreo pirata http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/taxi-aereo-pirata-noive-maiara-maraisa-anac-abtaer/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/taxi-aereo-pirata-noive-maiara-maraisa-anac-abtaer/#respond Thu, 07 Jun 2018 07:00:45 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7495

Fiscalização da Anac interditou avião utilizado por Marília Mendonça (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

O uso de táxis-aéreos piratas é algo recorrente no Brasil. Recentemente, os aviões utilizados pela cantora Marília Mendonça e pela dupla Maiara e Maraisa foram interditados por prestação irregular de serviço de táxi-aéreo. Um helicóptero que transportava uma noiva que morreu a caminho do casamento também era um táxi-aéreo pirata.

Para aumentar a rentabilidade no tempo ocioso das aeronaves, empresários e proprietários passam a alugar seus aviões e helicópteros para voos particulares. Com menos custos fixos, chegam a cobrar até 40% mais barato que as empresas autorizadas a fazer esse tipo de serviço. Atraídos pelo preço mais baixo, muitos passageiros embarcam na aeronave sem saber que se trata de um serviço ilegal. Mas há também aqueles que sabem da prática irregular e fazem a escolha apenas por questões financeiras.

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Concorrência desleal

As empresas legais reclamam de concorrência desleal, porque elas têm vários gastos com equipe de manutenção e segurança. Segundo Jorge Bittar, presidente da Abtaer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo), essas exigências fazem com que os custos das empresas certificadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sejam mais altos, mas garantem maior segurança aos passageiros.

Bittar estima que sete em cada dez voos de táxi-aéreo no Brasil sejam piratas. A situação piorou após os últimos anos de crise econômica no país. “Uma forma de as pessoas [usuários do serviço] continuarem voando foi migrar para o táxi-aéreo pirata. Outro motivo é o proprietário [da aeronave] que viu a necessidade de colocar a aeronave para voar para fazer dinheiro”, afirmou o presidente da Abtaer.

A Anac afirma que não há como quantificar o uso de táxis-aéreos piratas no Brasil. “Nós temos informação das empresas e voos autorizados, mas não temos números precisos dos piratas, já que estão à margem da lei”, afirmou Marcelo Lima, gerente de operações da Superintendência de Ação Fiscal da Anac.

Acidentes com táxis-aéreos piratas

Casos recentes de acidentes mostram que, além da questão econômica, o principal problema está relacionado à segurança dos passageiros. Em dezembro de 2016, uma noiva morreu a caminho do casamento em uma queda de helicóptero em São Lourenço da Serra (SP). No início do mês passado, outro helicóptero caiu em Vinhedo (SP) enquanto levava uma noiva ao casamento, dessa vez sem mortes.

Em ambos os acidentes, as aeronaves realizavam o serviço pirata de táxi-aéreo. O presidente da Abtaer disse acreditar que os acidentes poderiam ter sido evitados, se tivesse sido utilizado um serviço autorizado de táxi-aéreo. “Nossos pilotos são mais treinados para enfrentar esse tipo de situação. É melhor a frustração da noiva que um acidente”, afirmou.

“Nesses dois casos, fica evidente a necessidade de se contratar um táxi-aéreo seguro, responsável e que faça a operação correta”, afirmou o gerente de operações Anac.

Anac promete aumentar a fiscalização

Em resposta a esses dois casos, a agência diz que intensificou a fiscalização prometeu lançar uma grande ação a partir do segundo semestre deste ano. Os primeiros alvos foram a dupla Maiara e Maraisa e a cantora Marília Mendonça. Em uma operação de fiscalização realizada no mês passado, a Anac interditou os aviões usados pelas cantoras.

O gerente de operações da Anac afirmou que a investigação começou a partir de uma denúncia feita à agência. “Começamos a monitorar a produtora das cantoras e montamos uma operação para flagrar a ação irregular”, afirmou Lima.

Quando isso acontece, os pilotos envolvidos na operação têm a habilitação de voo suspensa. A aeronave perde o seu Certificado de Aeronavegabilidade, documento exigido para realizar voos. “Dependendo da investigação, o piloto pode perder definitivamente sua habilitação”, afirmou Lima.

Além disso, pilotos, proprietários da aeronave e quem comercializou o serviço irregular podem responder criminalmente de acordo com os artigos 261 (colocar em risco as operações aéreas) e 171 (estelionato) do Código Penal. “Em caso de acidente, ainda podem responder por homicídio doloso”, disse Lima.

Denúncia é fundamental para investigação

Tanto a Anac como a Abtaer admitem que ainda enfrentam problemas para a investigação. “A grande dificuldade é a colaboração do usuário. Ele não é a parte acusada”, disse o gerente de operações da Anac.

O presidente da Abtaer afirmou que nos casos em que o usuário contrata conscientemente um táxi-aéreo pirata, ele alega para a fiscalização que a aeronave foi emprestada pelo proprietário. Se não houve a contratação do serviço, a atividade é legal.

No entanto, há muitos casos em que o passageiro contrata um serviço de táxi-aéreo pirata achando que está contratando uma empresa autorizada. Foi o que aconteceu com a noiva que morreu a caminho do casamento.

“No caso em que houve o falecimento da noiva, ela contratou por um valor elevado uma empresa intermediária de serviços para fazer esse trabalho. Vê-se que houve boa-fé do usuário tentando fazer com todo o cuidado a contratação de uma empresa para que ela tivesse toda a garantia que a operação fosse segura”, afirmou o gerente de operações da Anac.

Como identificar um táxi-aéreo regular

Diversas empresas são apenas intermediárias na contratação de um táxi-aéreo. Elas não possuem aeronaves próprias e apenas negociam com outras empresas. Podem ser tanto aviões e helicópteros autorizados a prestar esse tipo de serviço como aeronaves de proprietários particulares.

Esse é um dos pontos que dificultam a fiscalização tanto das autoridades como dos usuários, já que dificilmente uma empresa que comercializa voos opera de forma 100% irregular.

Nesse caso, o ideal é que o usuário solicite à empresa a matrícula da aeronave que será utilizada. A matrícula é como se fosse a placa do avião. Ela é composta de cinco letras, começando com PR ou PT (o que identifica que são registradas no Brasil).

Com esses dados, o usuário pode pesquisar diretamente no site da Anac a situação daquela aeronave. No campo Categoria de Registro, deve constar TPX ou Serviço de Transporte Remunerado. No caso de aeronaves particulares que fazem o serviço de táxi-aéreo pirata, a categoria consta como Serviço Aéreo Privado.

O gerente de operações da Anac afirmou que é fundamental que os usuários denunciem quando identificarem os casos irregulares. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 163 ou pelo site, na seção Fale com a Anac.

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Veículo elétrico terá capacidade para quatro passageiros e um piloto (Divulgação/Embraer)

Por Vinícius Casagrande
Em Los Angeles (EUA)*

A Uber diz que quer transformar o seu futuro serviço de transporte aéreo urbano em algo popular e acessível à população. A empresa pretende fazer com que as viagens com o seu táxi aéreo elétrico (que no início teria a presença de um piloto e no futuro seria autônomo) sejam mais baratas do que as corridas do serviço UberX, o mais popular da companhia. Até o projeto se tornar uma realidade, no entanto, a Uber e todos os seus parceiros ainda têm um longo caminho pela frente.

Os principais desafios para implementar o novo projeto foram discutidos nesta semana em Los Angeles (EUA), durante a Uber Elevate Summit. A empresa diz que pretende realizar os primeiros voos de demonstração em 2020 e iniciar as viagens com passageiros a partir de 2023.

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As duas primeiras cidades a receber o novo serviço serão Dallas e Los Angeles, ambas nos Estados Unidos, mas a Uber procura também uma terceira cidade fora daquele país para implementar o transporte aéreo urbano. A empresa acredita que o modelo deve ser usado para viagens com distância média entre 35 e 40 quilômetros, dentro da mesma cidade ou na região metropolitana.

A expectativa da Uber é que as tarifas comecem a US$ 5,73 (R$ 20,60) para cada milha (1,6 km) voada, caindo para US$ 1,84 (R$ 6,60) a médio prazo e a US$ 0,44 R$ 1,60 a longo prazo.

A Uber já assinou acordos de cooperação com fabricantes de aeronaves (incluindo a brasileira Embraer), desenvolvedores de baterias elétricas, além de órgãos como Nasa, Exército dos Estados Unidos e FAA (órgão de administração da aviação nos Estados Unidos).

“Nossa visão é que nenhuma companhia pode fazer isso sozinha. Há muita coisa a ser feita, como infraestrutura, veículos e controle de tráfego aéreo. São muitas coisas que têm de trabalhar juntas para que esse sistema possa funcionar. Se algum desses pedaços não funcionar, não faz sentido. Por isso, estamos reunindo as pessoas para identificar os grandes problemas”, afirma Eric Allison, diretor do projeto Elevate, da Uber.

Para que o projeto funcione, a Uber precisa trabalhar com os fabricantes no desenvolvimento dos veículos voadores, criar infraestrutura para pouso e decolagem, solucionar questões de controle de tráfego aéreo e receber autorização de operação das autoridades aeronáuticas. Tudo isso em apenas cinco anos.

“Para falar a verdade, acho que o prazo é agressivo, mas que é algo possível. Até 2020, que é o prazo para os voos de demonstração, acho que teremos diversos parceiros com o veículo desenvolvido. Para os voos comerciais, precisamos ter os veículos certificados. Há muito trabalho para ser feito, e estamos trabalhando com nossos parceiros e com a FAA sobre o caminho para a certificação dessas novas tecnologias que nunca foram certificadas antes”, afirma o diretor do projeto Elevate.

Maquete de modelo desenvolvido pela Uber (Divulgação)

Veículo elétrico

A intenção da companhia é realizar os voos com um veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, chamado de eVTOL, que teria capacidade para até quatro passageiros. Inicialmente comparado a um “carro voador”, o projeto tende a ser muito mais semelhante a um grande drone tripulado. No início, seria comandado por um piloto, mas o objetivo é que seja autônomo no futuro.

Para desenvolver o seu veículo, a Uber firmou parcerias com cinco fabricantes de aeronaves: Embraer, Aurora Flight Sciences (subsidiária da Boeing), Bell, Pipistrel e Karem Aircraft. Até o momento, apenas algumas imagens de conceito foram divulgadas. Os veículos só devem ficar prontos efetivamente próximo à data prevista para a realização do primeiro voo, em 2020.

Todos os fabricantes devem seguir as especificações básicas do projeto, como a de ser um veículo elétrico com múltiplos rotores (hélices), capacidade para quatro passageiros, velocidade de até 320 km/h, altitude de 600 metros e autonomia de voo para cem quilômetros.

Segundo o diretor do projeto Elevate, com um padrão estabelecido, a Uber poderá operar veículos de fabricantes diferentes em uma mesma cidade. “Acreditamos que, por conta da demanda, vamos precisar de veículos de vários parceiros. Isso vai nos ajudar a derrubar o preço ao longo do tempo”, diz.

A brasileira Embraer, por exemplo, apresentou durante o evento as primeiras imagens do conceito que está desenvolvendo. O presidente da EmbraerX, braço da companhia que trabalha no projeto, Antonio Campello, afirmou que se trata de uma aeronave que nunca foi desenvolvida antes no mundo. “Mas o desafio é igual para todos os fabricantes”, diz.

Conceito criado pela Embraer em parceria com a Uber (Divulgação)

Voos sem piloto no futuro

Uma das exigências para o desenvolvimento dos veículos voadores é de que no futuro eles possam ser operados de forma autônoma, sem a presença de um piloto. O diretor do projeto Elevate afirma que isso é essencial para atingir o objetivo de ter viagens baratas, que possam aumentar a demanda pelo serviço.

Com um veículo autônomo, seriam cortados os custos com contratação e treinamento de pilotos. Além de problemas na regulação e certificação das autoridades aeronáuticas, há o desafio de convencer as pessoas de que voar em um drone gigante sem ninguém no comando é algo seguro.

“No começo vai haver pilotos, mas será um veículo de fácil pilotagem porque haverá muitos recursos autônomos. Se as pessoas se acostumarem com a experiência com pilotos, quando se transformar em autônomo já vão estar acostumadas com o serviço e confiantes nele. Isso vai levar um tempo, mas tudo tem um período de adaptação”, diz Alisson.

Projeto de skyport apresentado pela Uber (Divulgação)

Uber quer pontos de pouso em prédios

Um dos grandes desafios da Uber para a implementação do projeto é a infraestrutura das cidades. Os veículos aéreos precisam de um local específico para os pousos e decolagens, que até podem ser os mesmos já utilizados pelos helicópteros.

No entanto, a Uber pretende criar o que chamou de skyports. São grandes prédios com vários helipontos juntos. O problema é que a Uber quer implementar o serviço em cidades populosas, nas quais há pouco espaço livre para novas construções.

“Estamos olhando para diferentes modelos. Uma opção é criar prédio próprios para os skyports. É algo que entendemos que pode surgir com tempo e não no começo. O que estamos focados para o início das operações são skyports menores, como o topo de um edifício-garagem. Podemos tirar as linhas das vagas de carro e pintar de acordo com as nossas configurações”, afirma Allison.

Além do local de pouso dos veículos aéreos da Uber, os skyports também precisam de infraestrutura para embarque e desembarque dos passageiros e pontos para recarga das baterias.

Problemas para o controle de tráfego aéreo

Outra questão a ser resolvida para o início das operações é com o controle de tráfego aéreo. O serviço deve ser implementado em cidades com trânsito congestionado, nas quais o uso de helicópteros já é um padrão.

Para solucionar o problema, a Uber trabalha em parceria com a Nasa e com a FAA. O diretor de engenharia para sistemas de espaço aéreo da Uber, Tom Prevot, trabalhou por mais de 20 anos na Nasa em projetos de controle do espaço aéreo. Segundo ele, todo o sistema funcionará de forma autônoma, com capacidade para controlar e orientar uma grande quantidade de aeronaves simultaneamente.

“Tem de ser feito dentro da nossa rede. O problema do tráfego aéreo comercial é que os os controladores têm uma limitação humana e não conseguem gerenciar um número maior, e não adianta simplesmente contratar mais controladores que isso não resolveria. Dentro da nossa rede, a quantidade pode ser bem maior”, diz.

Há ainda o risco de conflito do tráfego dos veículos da Uber Elevate com os aviões e helicópteros que voam nas mesmas cidades. Prevot afirma que uma solução para o problema já está sendo avaliada com a FAA. “Em relação aos aviões comerciais, nossos veículos voam a uma altitude mais baixa. Acredito que também não haverá problemas com os helicópteros”, afirma.

* O jornalista viajou a convite da Uber

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Helicóptero no alto de prédio no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo (Vinícius Casagrande/UOL)

A Airbus e a Audi anunciaram uma parceria nesta quinta-feira (25) para aprimorar o serviço do aplicativo Voom, uma espécie de Uber dos helicópteros.

Atualmente, o usuário que reserva um voo de helicóptero pelo Voom tem de se deslocar por conta própria até algum heliponto para embarcar. Com a parceria, um carro da Audi vai buscar o usuário no seu endereço e levá-lo até o heliponto. Um outro carro fará o último trajeto até o destino final do usuário.

O novo serviço deve começar a ser oferecido no segundo semestre somente dentro das cidades de São Paulo e Cidade do México.

As empresa não divulgaram se esse novo serviço resultará numa alta de preços para o usuário.

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“Como um primeiro marco concreto na cooperação que estamos desenvolvendo, ofereceremos soluções de transporte multimodal para as cidades mais congestionadas do mundo”, afirma o CEO da Airbus, Tom Enders. “O aumento do congestionamento está levando os sistemas de transporte das cidades ao limite, custando aos viajantes e municípios valiosos tempo e dinheiro. Adicionar o céu como uma terceira dimensão às redes de transporte urbano vai revolucionar a maneira como vivemos”, disse.

Voo de nove minutos custa R$ 230

Lançada em 2016, a Voom é um sistema de reserva de voos de helicóptero que funciona em São Paulo e na Cidade do México. Na capital paulista, a empresa faz viagens entre os seguintes endereços: os hotéis WTC Sheraton e Blue Tree Faria Lima, a região de Alphaville e os aeroportos de Campo de Marte, Congonhas, Guarulhos e Viracopos (em Campinas). Os voos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 10h às 16h.

A empresa afirma que “não possui ou opera nenhum helicóptero e não é um serviço de táxi-aéreo”. O aplicativo da Voom conecta usuários às empresas autorizadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a prestar esse tipo de serviço. A Voom diz ainda que seu objetivo é “driblar o congestionamento ao tornar as viagens de helicóptero mais baratas e acessíveis”.

Segundo uma tabela de preços no site da Voom, o voo mais barato liga a região de Alphaville ao bairro do Itaim Bibi. O voo dura nove minutos e custa R$ 230. A viagem de helicóptero entre os aeroportos de Guarulhos e Congonhas custa R$ 400 e demora 14 minutos.

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Helicóptero Colibri H120 vendido em regime de compartilhamento (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

Até os ricos sentem necessidades de economizar um dinheiro na crise. Por isso o mercado de aviões e helicópteros particulares tem a opção de vender aparelhos compartilhados. É possível, por exemplo, comprar uma cota de 5% de helicóptero e pagar R$ 240 mil. O preço normal de um helicóptero inteiro da mesma categoria é R$ 7,24 milhões.

Com a crise econômica dos últimos anos, os empresários se viram obrigados a procurar alternativas para a redução de custos. Assim, diversas empresas decidiriam trocar a aeronave própria por uma de uso compartilhado. “Com os cortes de custos, os empresários viram que não fazia sentido ter um avião próprio e deixá-lo parado”, afirma Rogério Andrade, CEO da Avantto, empresa de administração de aeronaves.

Segundo Andrade, um helicóptero particular voa, em média, cerca de 100 horas por ano, enquanto um avião chega a 150 horas anuais. Na maior parte do tempo, a aeronave fica parada no hangar.

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Andrade estima que mais de 500 aeronaves brasileiras usadas tenham sido vendidas no último ano para o exterior (dados oficiais só devem ser divulgados no meio do ano). Com a expectativa de retomada da economia, ele diz que boa parte desses ex-proprietários de aviões e helicópteros devem migrar para o mercado de compartilhamento de aeronaves. “Nossa expectativa de crescimento é de 20% nesse ano”, diz.

Como funciona o compartilhamento de aeronaves

Nos planos de compra compartilhada de aviões ou helicópteros, o cliente adquire apenas uma fração do bem – no mínimo 5% de um helicóptero ou 16,6% de um jato executivo –, o que dá direito a voar até 60 horas por ano com o helicóptero ou até 120 horas no caso do jato, mas ainda é preciso pagar os custos de manutenção e de combustível.

A empresa que faz a gestão das aeronaves fica responsável pelos cuidados com manutenção, contratação e treinamento de pilotos e documentação da aeronave.

Helicóptero no alto de prédio no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo (Vinícius Casagrande/UOL)

No caso de um helicóptero do modelo Colibri H120, da fabricante Eurocopter e com capacidade para quatro passageiros, é possível comprar uma cota de 5% a partir de R$ 240 mil, já incluídos todos os custos de manutenção no primeiro ano. Depois, há uma mensalidade de R$ 8.000. Quando faz um voo, o cliente ainda paga R$ 30 por minuto voado para os gastos de combustível.

“Para um comprador independente adquirir um helicóptero próprio desse modelo, o investimento inicial é de US$ 2,2 milhões (R$ 7,24 milhões) e ainda há um custo fixo mensal entre R$ 40 mil e R$ 50 mil”, afirma Andrade.

No caso de um jato executivo Embraer Phenom 300, o avião pode ser compartilhado por até seis proprietários. Cada cota custa R$ 1,5 milhão. Os cotistas ainda pagam uma taxa de R$ 33 mil por mês para cobrir os custos fixos do avião, como contratação de pilotos, estacionamento e revisões periódicas, além de R$ 5.400 por hora de voo pelo combustível e manutenção. Andrade afirma que um proprietário privado gasta mais de R$ 100 mil por mês só com os custos fixos de um avião desse modelo.

Compra uma aeronave, mas pode usar outra

Na compra compartilhada, o proprietário não tem um avião ou helicóptero exclusivo para chamar de seu. Por outro lado, não importa o que acontecer, ele terá sempre uma aeronave para fazer suas viagens. O CEO da Avantto afirma que a empresa garante 100% de disponibilidade para seus clientes. Para isso, basta que a solicitação do voo seja feita com seis horas de antecedência no caso dos helicópteros ou de 24 horas para os jatos executivos.

A empresa tem 12 helicópteros e oito aviões exclusivos para o regime de compartilhamento, mas também faz a administração de mais 45 outras aeronaves de proprietários particulares. “Quando há uma procura grande para o mesmo horário, nós alugamos outra aeronave para garantir o voo do cliente”, afirma Andrade.

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Helicóptero Agusta Grand New fará o transporte de torcedores para Interlagos (foto: Divulgação)

Os torcedores que forem aos treinos e à corrida do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, nos dias 10 a 12 de novembro, terão a opção de chegar ao autódromo de Interlagos pelo ar. A empresa de taxi aéreo Icon Aviation lançou um serviço de transfer para levar os torcedores até dentro do autódromo.

Para fugir do trânsito e chegar voando a Interlagos, as passagens de ida e volta custam R$ 2.500 por pessoa por dia. Os voos de cerca de 10 minutos terão saídas dos aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, do heliporto Helicenter, em Alphaville (grande São Paulo, e dos hotéis Blue Tree Faria Lima e Tivoli, na região dos Jardins.

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A Icon Aviation faz somente o serviço de transporte aéreo dos torcedores para Interlagos. Os ingressos devem ser adquiridos de forma separada para qualquer setor do autódromo. Após o pouso em Interlagos, cada torcedor será levado de van para área correspondente ao seu ingresso (clique aqui para ver ingressos disponíveis).

A empresa irá utilizar quatro helicópteros dos modelos Agusta Grand New e Agusta Power para fazer o traslado dos torcedores durante os dias do GP Brasil de Fórmula 1.

Voos sairão de diversos pontos da cidade de São Paulo (foto: Divulgação)

Na ida, os torcedores poderão agendar o horário da decolagem, enquanto o embarque no retorno será feito por ordem de chegada ao heliporto do autódromo após a corrida. Enquanto esperam o seu voo, os torcedores terão à disposição uma sala VIP com alimentos e bebidas.

Quem quiser ir para Interlagos com seu próprio helicóptero também pode contratar a empresa. A Icon Aviation também oferece serviços de pouso, decolagem e estadia de helicópteros particulares no autódromo durante o GP.

As reservas podem ser feitas pelo e-mail fretamento@iconaviation.com.br ou pelo telefone (11) 5070-6000. O serviço pode ser reservado até a véspera da corrida.

Independentemente da forma como irá ao autódromo, veja no site oficial da competição os ingressos disponíveis para a corrida: https://www.gpbrasil.com.br/.

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