receita – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Aéreas arrecadam US$ 28,1 bilhões com taxas de bagagem em todo o mundo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/18/receita-bagagem-companhias-aereas/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/18/receita-bagagem-companhias-aereas/#respond Sat, 18 May 2019 07:00:45 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9987

As companhias aéreas de todo o mundo arrecadaram US$ 28,1 bilhões em 2018 com cobrança de taxas sobre malas. O estudo da consultoria IdeaWorksCompany, em parceria com a CarTrawler, avaliou o balanço financeiro de 175 empresas. O valor inclui despacho da bagagem, excesso de peso e até valores cobrados para malas de mão.

O relatório da IdeasWork não tem informações específicas sobre as companhias nacionais. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a receita da Gol, Latam, Azul e Avianca com bagagem foi de R$ 523,4 milhões. O valor é mais do que o dobro em relação ao ano anterior, quando a cobrança começou a ser implementada. Em 2017, a receita com bagagem havia sido de R$ 219,7 milhões. Os dados vão só até setembro porque a Anac ainda não divulgou o ano completo.

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A cobrança de malas entrou em vigor no Brasil com a promessa de redução no preço das passagens. No ano passado, no entanto, a tarifa média no Brasil teve aumento de 1%, segundo a Anac.

Bagagem são 30,25% das receitas auxiliares

As taxas de bagagem representam 30,25% de todas as receitas auxiliares das companhias aéreas, que incluem multas para remarcação de voo, cancelamento, venda de refeições a bordo, marcação de assento, entre outros itens. No ano passado, essas receitas chegaram a um total de US$ 92,9 bilhões.

Ao longo dos últimos anos, a bagagem tem representado um dos maiores crescimentos dessas receitas. Entre 2014 e 2018, o faturamento cresceu 109,7%, passando de US$ 13,4 bilhões para os atuais US$ 28,1 bilhões. No último ano, a bagagem representou 3,2% de todo o faturamento das companhias aéreas. Em 2014, esse percentual era de 1,8%.

Ganhos com receitas auxiliares cresce

O faturamento com as receitas auxiliares tem sido cada vez mais importante para companhias aéreas de todo o mundo. Foi um movimento que teve início com as empresas de baixo custo, mas que se expandiu para as companhias aéreas tradicionais.

Segundo a IdeaWorks, a norte-americana United Airlines é a que mais arrecada com as receitas auxiliares, com um faturamento total de US$ 5,74 bilhões nessa área. O valor representa 15,2% da receita total da empresa.

Cobrança de bagagem começou em 2017 

As companhias aéreas brasileiras passaram a cobrar pelo despacho de bagagem em julho de 2017, após entrar em vigor uma nova resolução da Anac que acabou com a obrigatoriedade do transporte gratuito de malas.

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As companhias aéreas cobram valores idênticos para o despacho de bagagem, com apenas uma pequena variação da Latam. Veja abaixo:

Gol:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Latam:

  • 1ª mala: R$ 59 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 99 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • A partir da 3ª mala (cada): R$ 139 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Azul:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Avianca:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 10ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Piloto e copiloto nunca comem a mesma refeição

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Ganho de aérea com extra, como mala despachada, sobe 6% e chega a US$ 47 bi http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/18/receitas-companhias-aereas-cobrancas-extras/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/18/receitas-companhias-aereas-cobrancas-extras/#respond Tue, 18 Sep 2018 21:00:27 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7980

Receita como cobranças extras crescem continuamente nos últimos dez anos (Joel Silva/Folhapress)

Por Vinícius Casagrande

As receitas extras (como cobrança de bagagem) das companhias aéreas em todo o mundo cresceram 5,8% em 2017, atingindo a marca de U$ 47,2 bilhões (R$ 195,21 bilhões). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18) pela agência Idea Works, que analisa a indústria da aviação. Em 2016, as companhias haviam arrecadado US$ 44,6 bilhões (R$ 184,46 bilhões).

Essas receitas, chamadas oficialmente de auxiliares, são compostas por cobrança de taxas extras para despacho de bagagem, marcação de assento, alteração de voo, receita com programas de fidelidade e até venda de produtos e de publicidade a bordo dos aviões.

A norte-americana Spirit Airlines é a que mais depende das receitas auxiliares. Segundo o relatório, 46,6% do faturamento anual da Spirit vem de receitas auxiliares, o que representa US$ 50,97 (R$ 210,81) por passageiro. No total, são US$ 1,23 bilhão (R$ 5,09 bilhões) com as receitas extras.

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A mexicana VivaAeroBus aparece em segundo lugar com 43,6% do faturamento total proveniente de receitas auxiliares. A empresa arrecada US$ 184,5 milhões (R$ 764,2 milhões) com taxas extras. Na norte-americana Frontier, as receitas auxiliares de US$ 811,9 milhões (R$ 3,36 bilhões) representam 42,4% do faturamento total da empresa.

Em números absolutos de faturamento, as companhias aéreas norte-americanas dominam as primeiras posições do ranking. A United Airlines é a líder mundial, com um faturamento anual de US$ 5,74 bilhões (R$ 23,74 bilhões). O valor representa 15,2% da receita total da empresa.

Gol tem maior percentual com receita extra no Brasil

Entre as brasileiras, a Gol é a que tem o maior percentual com receitas auxiliares, com 9,9% do faturamento, segundo a Idea Works. No total, a empresa teve US$ 316 milhões (R$ 1,3 bilhão) com esse tipo de receita.

Na Azul, foram US$ 224 milhões (R$ 926 milhões), o que representa 9,5% do total do faturamento da companhia. O Grupo Latam, que inclui as operações nos seis países onde o grupo atua, teve uma arrecadação de US$ 813 milhões (R$ 3,36 bilhões) com receitas auxiliares no último ano, o que representa 8,5% do faturamento total. O relatório não apresenta dados da Avianca Brasil.

Apesar de as companhias aéreas brasileiras terem começado a cobrar no ano passado pelo despacho de bagagem, a maior parte das receitas auxiliares ainda tem como origem os programas de fidelidade. O relatório da Idea Works ressalta, no entanto, que a receita com o despacho de bagagem nas companhias nacionais deve aumentar nos próximos anos.

Fontes variadas de receita

A fonte principal das receitas auxiliares varia bastante de acordo com a companhia aérea. Na norte-americana Southwest, 79% dessas receitas são provenientes de programas de fidelidade. No caso da islandesa WOW Air, 65,5% das receitas auxiliares são de cobrança de bagagem.

Segundo os dados da Idea Works, a irlandesa Ryanair apresentou queda nas receitas de bagagem. A perda, no entanto, foi compensada pelo aumento do número de passageiros que pagaram para marcar o assento no voo com antecedência ou ter direito ao embarque prioritário. No último ano, 50% dos passageiros pagaram para marcar assento e 20% compraram o embarque prioritário.

Aumento de 14 vezes em dez anos

A receita auxiliar das companhias aéreas que mais faturam com taxas extras aumentou 14 vezes nos últimos dez anos. O relatório da agência Idea Works aponta que o faturamento das dez companhias líderes nesse tipo de cobrança saltou de US$ 2,1 bilhões (R$ 8,69 bilhões) em 2007 para US$ 29,7 bilhões (R$ 122,84 bilhões) no último ano.

Segundo a Idea Works, esse tipo de receita apresentou crescimento contínuo em todos os anos desde 2007. “O preço das passagens pode subir ou descer, mas as receitas auxiliares têm crescido constantemente, contribuindo para o resultado da indústria”, diz o documento.

No último ano, a agência analisou os relatórios financeiros de 146 companhias aéreas em todo o mundo, sendo que 73 declararam ganhos com receitas auxiliares. O número é três vezes maior do que o registrado em 2007, quando apenas 23 companhias aéreas relataram ter ganhos com taxas extras.

Veja as dez companhias aéreas que mais faturam com receitas auxiliares:

– United Airlines: US$ 5,74 bilhões (R$ 23,74 bilhões)
– Delta Air Lines: US$ 5,39 bilhões (R$ 22,29 bilhões)
– American Airlines: US$ 5,27 bilhões (R$ 21,8 bilhões)
– Southwest: US$ 3,04 bilhões (R$ 12,57 bilhões)
– Ryanair: US$ 2,3 bilhões (R$ 9,51 bilhões)
– Air France/KLM: US$ 1,97 bilhão (R$ 8,15 bilhões)
– Grupo Lufthansa: US$ 1,94 bilhão (R$ 8,02 bilhões)
– Alaska Air Group: US$ 1,33 bilhão (R$ 5,5 bilhões)
– Air Canada: US$ 1,33 bilhão (R$ 5,5 bilhões)
– EasyJet: US$ 1,28 bilhão (R$ 5,29 bilhões)

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Ranking mostra rotas onde aéreas faturam mais; Brasil está fora do top 10 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/11/ranking-voos-maior-faturamento-receita-companhias-aereas-oag/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/07/11/ranking-voos-maior-faturamento-receita-companhias-aereas-oag/#respond Wed, 11 Jul 2018 07:00:15 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7594

Voo da British entre Nova York e Londres tem o maior faturamento do mundo (Divulgação)

O voo da British Airways que liga Nova York (EUA) a Londres (Reino Unido) é o campeão de faturamento no mundo. Um estudo da consultoria inglesa OAG aponta que a British Airways teve uma receita de mais de US$ 1 bilhão entre os meses de abril de 2017 e março de 2018 com voo nessa rota. Segundo a OAG, somente esse trecho é responsável por 6% do faturamento total da British Airways.

Dos dez voos com maior faturamento total, metade tem como origem ou destino o aeroporto de Heathrow, em Londres. O Brasil está fora do top dez. A consultoria só divulgou os dez primeiros colocados.

A Singapore Airlines é a única companhia aérea que conta com dois voos entre os dez com maior receita do mundo (quarto e décimo lugares).

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A OAG também avaliou o faturamento por hora de voo de cada rota. Nesse quesito, o voo campeão é o da companhia aérea Emirates entre Londres e Dubai (Emirados Árabes Unidos), com US$ 25.308 por hora voada. No total, a Emirates fez 32.378 horas nesse trecho.

Embora tenha tido um faturamento total maior, voo da British Airways também realizou mais horas de voo para fazer o trecho entre Nova York e Londres. No total, foram 42.117 horas voadas. Com isso, a receita por hora de voo da British Airways ficou em US$ 24.639.

“Todas as dez rotas são operações de alto custo, que combinam aviões de grande porte com alta frequência. Normalmente, essas rotas também incluem uma alta taxa de passageiros de negócios, reservas de última hora e maior rentabilidade. Embora o custo de operação possa ser alto, pelo menos as receitas provavelmente são ainda maiores”, afirma o relatório da OAG.

O estudo da consultoria inglesa avaliou a receita gerada por cada trecho dentro de uma determinada companhia, considerando somente voos de ida. A consultoria não divulgou qual seria a receita conjunta de todas as companhias aéreas que operam voos na mesma rota.

Para chegar ao ranking dos dez voos com maior faturamento no mundo, a OAG afirmou que combinou informações sobre a escala de voos de cada companhia aérea com dados sobre o tráfego de passageiros em cada rota.

Confira abaixo os dez voos de mais receita do mundo.

1º Nova York – Londres, com a British Airways: US$ 1,04 bilhão (US$ 24,64 mil por hora de voo)
2º Melbourne – Sydney, com a Qantas Airways: US$ 854,69 milhões (US$ 24,24 por hora de voo)
3º Londres – Dubai, com a Emirates Airlines: US$ 819,4 milhões (US$ 25,3 mil por hora de voo)
4º Londres – Singapura, com a Singapore Airlines: US$ 709,73 milhões (US$ 18,25 mil por hora de voo)
5º Los Angeles – Nova York, com a American Airlines: US$ 698 milhões (US$ 13,8 mil por hora de voo)
6º São Francisco – Nova York, com a United Airlines: US$ 687,67 milhões (US$ 12,13 mil por hora de voo)
7º Hong Kong – Londres, com a Cathay Pacific Airways: US$ 631,85 milhões (US$ 14,29 mil por hora de voo)
8º Londres – Doha, com a Qatar Airways: US$ 552,66 milhões (US$ 17,67 mil por hora de voo)
9º Vancouver – Toronto, com a Air Canada: US$ 552,26 milhões (US$ 11,44 mil por hora de voo)
10º Sydney – Singapura, com a Singapore Airlines: US$ 543,72 milhões (US$ 19,52 mil por hora de voo)

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