LATAM – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Latam passa a cobrar até US$ 90 pelo despacho de bagagem em voo para os EUA http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/latam-bagagem-estados-unidos/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/latam-bagagem-estados-unidos/#respond Wed, 26 Jun 2019 21:47:25 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=10359

Taxa será cobrada para passagens emitidas a partir de segunda-feira (Foto: Divulgação)

A Latam vai começar a cobrar, na próxima segunda-feira (1º), pelo despacho de bagagem em voos para os Estados Unidos. Quem comprar a passagem até domingo, independentemente da data da viagem, ainda poderá levar duas malas de até 23 kg sem custo adicional.

Passagens emitidas a partir de segunda-feira na classe Promo, a mais barata da companhia, dará direito apenas ao transporte de uma mala de mão de até 10 kg. Caso o passageiro queira despachar uma mala maior, de até 23 kg, será necessário pagar. Até seis horas antes do embarque, o valor será de US$ 45 (R$ 173). Com menos de seis horas do voo, o preço dobra, passando para US$ 90 (R$ 346).

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A Latam será a segunda companhia aérea a cobrar pelo despacho de bagagem em voos diretos com destino aos Estados Unidos. Na tarifa Light da Gol, também há cobrança para o transporte de uma mala de até 23 kg. O valor, no entanto, é bem inferior ao da Latam: custa R$ 60 para pagamentos antecipados e R$ 120 no balcão de check-in do aeroporto.

Três companhias aéreas norte-americanas operam voos diretos entre o Brasil e os Estados Unidos. Em todas, é possível levar pelo menos uma mala sem custo adicional.

  • United Airlines: duas malas de até 23 kg
  • Delta Airlines: duas malas de até 23 kg
  • American Airlines: uma mala de até 23 kg

Voos ara Israel também terá cobrança

A partir do dia 8 de julho, a Latam também passará a cobrar pelo despacho de bagagem nos voos diretos para Tel Aviv (Israel). O valor será o mesmo cobrado pela empresa nos voos para Ásia e Europa: US$ 55 (R$ 211) até seis horas antes do voo e US$ 75 (R$ 288) com menos de seis horas de antecedência.

Nos demais voos internacionais, a Latam já cobrava pelo despacho de bagagem. Nas viagens dentro da América do Sul, o valor varia de acordo com o destino.

Do Brasil para Argentina, Chile, Paraguai ou Uruguai:

  • US$ 20 (R$ 77) até seis horas antes do voo
  • US$ 40 (R$ 154) com menos de seis horas do voo

Voos para outros países da América do Sul

  • US$ 30 (R$ 115) até seis horas antes do voo
  • US$ 60 (R$ 230) com menos de seis horas do voo

Veja caminho que sua mala faz no aeroporto depois de despachada no check-in

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Qatar Airways vence ‘Oscar’ da aviação; Latam é a melhor da América do Sul http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/18/ranking-skytrax-melhores-companhias-aereas-do-mundo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/18/ranking-skytrax-melhores-companhias-aereas-do-mundo/#respond Tue, 18 Jun 2019 12:47:14 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=10283

A Latam foi eleita a melhor companhia aérea da América do Sul na edição deste ano da Skytrax World Airline Awards, considerado o “Oscar” da aviação mundial. A pesquisa avalia em conjunto todas as companhias aéreas que fazem parte do grupo Latam, incluindo a Latam Brasil.

Desde que houve a união das marcas da TAM com a LAN, é a primeira vez que a companhia vence a premiação regional. No ranking global, no entanto, a empresa ficou apenas na 49ª posição.

A Azul aparece na segunda posição do ranking regional e foi a eleita a 50ª melhor do mundo. Campeã regional no ano passado, a Avianca caiu para a terceira posição e despencou 19 lugares entre as melhores do mundo, caindo do 51º para 70º melhor do mundo. A Gol ficou em oitavo lugar no ranking da América do Sul e não aparece na lista das cem melhores do mundo.

As 10 melhores da América do Sul:

  • 1. Latam
  • 2. Azul
  • 3. Avianca
  • 4. Sky Airline
  • 5. Aerolineas Argentinas
  • 6. EasyFly
  • 7. Tame
  • 8. Gol
  • 9. Austral Líneas Aéreas
  • 10. Peruvian Airlines

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Qatar foi eleita a melhor companhia aérea do mundo (Divulgação)

Qatar é a melhor do mundo

A Qatar Airways foi eleita a melhor companhia aérea do mundo. A empresa superou a Singapore Airlines, que havia vencido o prêmio no ano passado e ficou em segundo lugar neste ano. A japonesa ANA All Nippon Airways repetiu a terceira colocação.

As companhias aéreas da Ásia e Oriente Médio dominam a premiação. As empresas da região ocupam oito das dez primeiras posições.

As 10 melhores do mundo

  • 1. Qatar Airways
  • 2. Singapore Airlines
  • 3. ANA All Nippon Airways
  • 4. Cathay Pacific Airways
  • 5. Emirates
  • 6. EVA Air
  • 7. Hainan Airways
  • 8. Qantas Airways
  • 9. Lufthansa
  • 10. Thai Airways

Outros prêmios

As companhias aéreas brasileiras também receberam outros prêmios na eleição da Skytrax deste ano.

Latam

  • No ranking mundial: 49º lugar (ante 63 de 2018)
  • Melhor companhia aérea da América do Sul
  • Melhor classe executiva da América do Sul
  • Melhor classe econômica da América do Sul

Azul

  • No ranking mundial: 50º lugar (ante 53 de 2018)
  • Melhor companhia aérea regional (voos curtos) da América do Sul
  • Melhor equipe de funcionários da América do Sul
  • Melhor limpeza de cabine da América do Sul

Avianca

  • No ranking mundial: 70º lugar (ante 51 de 2018)

Gol

  • No ranking mundial: não aparece no ranking das cem melhores do mundo
  • Melhor companhia aérea de baixo custo do Brasil

Pesquisa com mais de 21 milhões de passageiros

A entrega dos prêmios ocorreu hoje em Paris, onde acontece nesta semana o International Paris Air Show, uma das maiores feiras de aviação do mundo.

A pesquisa da Skytrax foi feita com 21,6 milhões de passageiros de mais de cem nacionalidades diferentes entre setembro de 2018 e maio de 2019.

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Aéreas brasileiras ganham R$ 1 bi de cobrança de mala e marcação de assento http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/11/aereas-brasileiras-receita-bagagem-marcacao-de-assentos/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/11/aereas-brasileiras-receita-bagagem-marcacao-de-assentos/#respond Tue, 11 Jun 2019 07:00:01 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=10228

Cobrança de bagagem teve início em junho de 2017, com promessa de queda de preços (Pedro França-Agência Senado)

As companhias aéreas brasileiras arrecadaram em 2018 R$ 1,02 bilhão com as cobranças de malas e marcação de assento. O valor é 74,4% maior do que o registrado em 2017 (R$ 585 milhões), quando teve início a cobrança para bagagem despachada.

Em relação a 2016, quando as companhias eram obrigadas a transportar gratuitamente uma mala por passageiro, o faturamento das aéreas com bagagem e assentos subiu 188,4% (haviam ganho R$ 353,7 milhões naquele ano). As empresas prometeram que as passagens iriam baixar depois que as bagagens fossem cobradas, mas isso não aconteceu.

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O valor referente às bagagens inclui desde a taxa para o despacho de uma mala até excesso de peso e taxas para bagagens especiais. A marcação de assento inclui as taxas para escolha antecipada de lugar e reserva para assentos conforto e premium, que contam com mais espaço para o passageiro.

Todas as companhias aéreas cobram R$ 60 para o despacho de uma mala de até 23 kg em voos nacionais para pagamentos antecipados. A Câmara e o Senado aprovaram no mês passado um projeto que volta com a obrigatoriedade do despacho gratuito de bagagem. O presidente Jair Bolsonaro tem até a próxima segunda-feira (17) para vetar ou sancionar a medida.

No ano passado, a Gol foi a companhia que teve a maior receita com esses dois itens.

Gol

  • Bagagem: R$ 252,8 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 105,1 milhões
  • Total: R$ 357,9 milhões

Azul

  • Bagagem: R$ 178,2 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 116,5 milhões
  • Total: R$ 294,7 milhões

Latam

  • Bagagem: R$ 233,2 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 39,4 milhões
  • Total: R$ 272,6 milhões

Avianca

  • Bagagem: R$ 90,7 milhões
  • Marcação de assentos: R$ 5,4 milhões
  • Total: R$ 96,1 milhões

Em todo o mundo, as companhias aéreas arrecadaram US$ 28,1 bilhões em 2018 com cobrança de taxas sobre malas. O estudo da consultoria IdeaWorksCompany, em parceria com a CarTrawler, avaliou o balanço financeiro de 175 empresas.

Segundo o estudo, as taxas de bagagem representam 30,25% de todas as receitas auxiliares das companhias aéreas, que incluem multas para remarcação de voo, cancelamento, venda de refeições a bordo, marcação de assento, entre outros itens. No ano passado, essas receitas chegaram a um total de US$ 92,9 bilhões.

Passagem subiu 1%

A cobrança de malas entrou em vigor no Brasil em junho de 2017 com a promessa de redução no preço das passagens. No ano passado, no entanto, a tarifa média no Brasil teve aumento de 1%, segundo a Anac.

O aumento da arrecadação das companhias aéreas com as taxas de bagagem e marcação de assento ajudou as companhias a reduzir o prejuízo registrado no ano passado. No total das quatro empresas, o setor teve prejuízo acumulado de R$ 1,9 bilhão.

A Azul foi a única com lucro (R$ 170,2 milhões), enquanto a Gol foi a que teve o maior prejuízo (R$ 1,1 bilhão). A Latam registrou perdas de R$ 442,8 milhões e a Avianca, que enfrenta processo de recuperação judicial e teve suas operações suspensas, perdeu R$ 491,9 milhões no ano passado.

O preço dos combustíveis (alta de 37,8%) e a alta do dólar (de 17,3%) foram os principais vilões para os resultados negativos.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) afirmou que o setor enfrenta um cenário de desaquecimento econômico, alta e instabilidade do câmbio e encarecimento geral dos custos, com destaque para o petróleo. Segundo a associação, é necessário mais tempo para avaliar o efeito da cobrança de bagagem no preço das passagens.

“A necessidade de tempo e de uma base robusta de dados para que se possam avaliar os efeitos da medida, de forma independente de todas as principais variáveis que afetam o mercado, baseia as recomendações dos principais especialistas provocados, com destaque para TCU, Cade e Anac”, afirmou.

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Aéreas têm prejuízo R$ 1,9 bi em 2018; preço da passagem sobe 1% http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/10/prejuizo-companhias-aereas-brasileiras/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/10/prejuizo-companhias-aereas-brasileiras/#respond Mon, 10 Jun 2019 18:03:50 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=10223

Aviões de companhias aéreas brasileiras no aeroporto de Guarulhos (foto: Vinícius Casagrande/UOL)

As companhias aéreas brasileiras tiveram prejuízo acumulado de R$ 1,93 bilhão em 2018. O preço dos combustíveis (alta de 37,8%) e a alta do dólar (de 17,3%) foram os principais vilões para os resultados negativos.

Segundo os dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as quatro empresas brasileiras (Gol, Latam, Azul e Avianca) tiveram um crescimento de 15,3% na receita, mas com um aumento de 25,2% nos custos dos serviços prestados.

Apesar da elevação dos principais custos operacionais, as companhias aéreas não conseguiram repassar integralmente o aumento para o preço das passagens. De acordo com dados da Anac, no último ano a tarifa aérea média teve alta de 1% em relação ao ano anterior. O valor médio das passagens foi de R$ 374,12.

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Resultados por empresa

A Azul foi a única companhia aérea brasileira a ter lucro no ano passado, enquanto a Gol foi a que teve o maior prejuízo.

Azul: lucro de R$ 170,2 milhões

Latam: prejuízo de R$ 442,8 milhões

Avianca: prejuízo de R$ 491,9 milhões

Gol: prejuízo de R$ 1,1 bilhão

Combustível e dólar em alta

Os itens com maiores impactos nos resultados foram: combustíveis (32,6%), arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves (19,6%) e custos de pessoal em geral (15,5%).

O preço do querosene de aviação teve aumento de 37,3% em 2018. No ano passado, o valor médio mensal do litro do combustível oscilou entre R$ 1,84 e R$ 2,64. Em 2017, o litro do combustível custava entre R$ 1,60 e R$ 1,81.

Com mais de 50% dos custos atrelados ao dólar, como combustível, arrendamento e seguro, a taxa de câmbio também teve forte influência no resultado negativo das companhias aéreas. Na média do último trimestre do ano, o dólar teve alta de 17,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Equipamento pega fogo em Confins (MG) e assusta passageiros de avião; veja http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/26/equipamento-pega-fogo-ao-lado-de-aviao-em-confins/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/26/equipamento-pega-fogo-ao-lado-de-aviao-em-confins/#respond Tue, 26 Mar 2019 19:41:14 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9473

Equipamento pega fogo ao lado de avião em Confins (MG); veja

Uma esteira utilizada para o transporte de bagagens pegou fogo ao lado de um avião da Latam em Confins (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. Apesar do susto, não houve vítimas.

Segundo informações obtidas pelo Todos a Bordo, o avião não teria se incendiado junto com o equipamento, mas sua fuselagem ficou com marcas do fogo. A aeronave foi retirada de circulação e entrou em manutenção para verificar se o fogo danificou algum sistema de voo além da fuselagem.

A empresa BH Airport, que administra o aeroporto de Confins, disse, em nota, que o fogo não trouxe impactos às operações do aeroporto. Os passageiros afetados devem ser reacomodados em outras aeronaves da Latam. Leia as notas da BH Airport e da Latam na íntegra ao final do texto.

A aeronave envolvida no incidente é um A320 de prefixo PR-MBA, e realizava o voo 3664, de Guarulhos (SP) a Confins (MG). O voo partiu de São Paulo às 12h18 e pousou em Minas Gerais 49 minutos depois.

Equipamento usado no solo pegou fogo ao lado de avião da Latam na tarde desta terça-feira (Crédito: Reprodução/Redes sociais)

Lados opostos

Segundo fontes ouvidas pelo UOL, um procedimento adotado rotineiramene garante a segurança dos passageiros em situações como esta.

Enquanto o embarque e desembarque é feito pelo lado esquerdo do avião, as operações de carga/descarga e de abastecimento são feitas do lado oposto –no caso, do lado direito. Assim, a segurança nas operações é ampliada caso ocorram situações como a de hoje.

Veja fotos do incidente:

Em um vídeo (acima) e em fotos que circulam em grupos do WhatsApp é possível ver o momento do incidente. Também é possível ver passageiros próximos da aeronave, tomada pela fumaça.

Veja algumas fotos abaixo. Todas foram enviadas por meio de redes sociais. A reportagem confirmou a veracidade das imagens.

Nota da BH Airport

A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, informa que no início da tarde desta terça-feira (26), por volta das 13 horas, foi registrado um princípio de incêndio em um dos equipamentos que auxilia o transporte de bagagens até a aeronave do voo Latam 3664, que faz a rota Guarulhos (SP) – Belo Horizonte.

A ocorrência não trouxe impactos às operações do Aeroporto.

A equipe do Centro de Operações de Emergência (COE), responsável pela logística de atendimentos de emergência do Aeroporto, foi imediatamente acionada e direcionou dois Carros de Combate a Incêndio (CCI), da equipe de bombeiros de aeródromo para o atendimento. O fogo foi imediatamente controlado.

Os passageiros foram retirados da aeronave em segurança e serão acomodados em outras aeronaves da companhia aérea.

As causas do incêndio ainda serão apuradas.

Leia a nota da Latam:

A LATAM Airlines Brasil informa que os passageiros do voo LA3664 (São Paulo/Guarulhos – Belo Horizonte/Confins) desembarcaram em total segurança após um princípio de incêndio na esteira traseira que fazia o desembarque das bagagens. O fogo foi rapidamente controlado pelas equipes da LATAM e pela equipe do Centro de Operações de emergência (COE) do aeroporto.

A companhia reforça que a segurança é um valor imprescindível e que todas as suas decisões visam garantir uma operação segura.

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Parede de aço e concreto faz barreira de som para teste de avião em SP http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/23/barreira-acustica-aeroporto-guarulhos-latam/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/23/barreira-acustica-aeroporto-guarulhos-latam/#respond Sat, 23 Mar 2019 07:00:03 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9443

A Latam inaugurou no início do ano um novo centro de manutenção dentro do aeroporto de Guarulhos (SP). A principal inovação do local foi a construção de um sistema inédito no Brasil para permitir que a empresa faça testes de motores a qualquer hora do dia ou da noite. É uma parede acústica de aço e concreto, que desvia e reduz o barulho para incomodar menos os vizinhos. Veja o vídeo acima.

Quando um motor precisa passar por reparos, como troca de alguma peça, resolver algum tipo de vazamento ou corrigir problemas causados por entrada de algum objeto ou pássaro, o motor é retirado da asa e substituído por outro reserva. Isso é feito para que o avião fique parado o menor tempo possível.

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Antes de o motor voltar a ser usado, no entanto, é necessário fazer alguns testes para ver se tudo está funcionando normalmente. Durante o teste, o motor é ligado e acelerado entre 80% e 100% da potência máxima para que os mecânicos avaliem todas as condições de funcionamento.

O problema é que um motor em potência máxima gera um barulho muito forte. A cerca de 300 metros do novo centro de manutenção da Latam há um bairro residencial, o que restringiria os horários permitidos para os testes.

Barreira acústica de concreto tem 17 metros de altura e 88 de comprimento (Vinícius Casagrande/UOL)

Barreira reduz incômodo para vizinhos

Os motores de um avião Airbus A350-900, por exemplo, geram cerca de 110 decibéis de ruído, o equivalente a estar próxima à caixa de som em um show de rock. A barreira acústica barra boa parte da disseminação de som. Com apenas alguns passos de distância, a medição atrás da barreira acústica registra cerca de 85 decibéis, equivalente a som de um despertador. O número parece pouco, mas o alívio para os ouvidos é grande, como constatou a reportagem do Todos a Bordo.

“Com isso, vamos atingir no bairro, que é uma área residencial atrás da barreira, os níveis de ruído aceitáveis para uma área urbana. O ruído que chega na comunidade é igual ao ruído urbano normal”, afirmou Sérgio Novato, diretor de manutenção da Latam.

Sem essa barreira, os testes tinham de ser feitos em áreas livres do aeroporto, como as pistas de manobra dos aviões. O problema é que a empresa dependia de autorização da torre de controle para não atrapalhar o fluxo do tráfego aéreo.

A primeira camada é feita por uma barreira defletora, que joga os gases para o alto (Vinícius Casagrande/UOL)

17 m de altura e 88 m de comprimento

A barreira acústica é formada por duas camadas. Na primeira parte, foi instalada uma barreira defletora. Ela serve para desviar para o alto a maior parte dos gases expelidos pelos motores e parte das ondas sonoras.

Construída em aço galvanizado, essa barreira tem uma fundação de cerca de 30 metros para aguentar a força do deslocamento de ar gerado pelos motores. Os aviões de grande porte geram uma força de até 100 mil libras (45,3 mil quilos).

A segunda camada é feita pela barreira acústica propriamente dita. Trata-se uma parede de 17 metros de altura e 88 metros de comprimento feita de concreto. A parte frontal da parede é revestida com uma tela que protege as mantas acústicas que ajudam a reduzir o ruído.

Por que a Boeing pediu que aéreas não usem seu avião

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Azul quer ‘usar’ Avianca para ganhar pousos e decolagens em São Paulo e Rio http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/acordo-venda-avianca-azul/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/acordo-venda-avianca-azul/#respond Mon, 11 Mar 2019 17:20:55 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9199

Acordo da Azul com Avianca depende de aprovação da Anac (Divulgação)

A transferência de 70 pares de slots (autorizações de pouso e decolagem) da Avianca para a Azul nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Guarulhos (SP) é o principal ponto do acordo anunciado hoje pelas duas companhias, mas pode ser também o principal entrave para a conclusão do negócio.

O acordo será feito por meio de um mecanismo de venda de Unidade Produtiva Isolada (UPI), uma divisão da Avianca que exclui as dívidas da empresa. O negócio foi avaliado em US$ 105 milhões e incluirá, além dos 70 pares de slots, bens selecionados pela Azul, como o certificado de operador aéreo (autorização de operação) da Avianca Brasil, e aproximadamente 30 aviões Airbus A320.

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O negócio, porém, pode azedar porque a legislação brasileira impede que companhias aéreas vendam seus slots em aeroportos. “A grande discussão vai ser se essa venda da UPI é uma venda disfarçada dos slots ou não”, afirmou Guilherme Amaral, especialista em Direito Aeronáutico e sócio do escritório ASBZ Advogados.

Amaral afirmou que os slots são os únicos bens realmente valiosos em negociação entre as duas empresas. “Os aviões são leasing [aluguel] e estão com atraso no pagamento, e o certificado de operador aéreo a Azul não precisa, porque tem o dela. O que está vendendo de verdade são os slots. São 70 pares de slots por US$ 105 milhões”, disse.

Os slots são permissões de operação em aeroportos congestionados. No aeroporto de Congonhas, por exemplo, a Azul tem autorização para realizar apenas 13 voos diários. O acordo com a Avianca permitiria fazer até 34 voos por dia. A Gol e a Latam têm permissão para cerca de 130 voos cada, segundo a agência de notícias Reuters.

Acordo depende de aprovação

Para o negócio ser concretizado, ainda é preciso cumprir uma série de condições, como a conclusão de um processo de diligência, a aprovação de órgãos reguladores e credores, assim como a conclusão do processo de recuperação judicial da Avianca. A expectativa é que esse processo dure cerca de três meses, afirmou a Azul em comunicado.

A liberação para a transferência dos slots terá de ser analisada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). “Em relação ao acordo noticiado pelas empresas Azul Linhas Aéreas e Avianca Brasil, a Anac informa que, para emitir qualquer avaliação a respeito do assunto, é necessário conhecer o modelo de negócio, o qual ainda não foi submetido à agência”, afirmou a Anac em nota.

Na avaliação de Amaral, a agência tem dois caminhos a seguir. “A Anac vai ter de escolher se, como reguladora, enverga um pouco para o lado de que promover a competição, o aumento do consumo de transporte aéreo e manter a operação é mais importante, ou se vai querer ser um regulador mais técnico e dizer que estão querendo vender slot, e vender slot é algo que não pode”, afirmou.

Apesar da polêmica que o acordo pode gerar, o especialista em direito aeronáutico avalia que o passado da Anac indica que a agência pode aprovar o acordo. “O que a gente tem de histórico, com a venda da Varig para a Gol, é uma tendência dos reguladores de defender a continuidade de operação. Tem um sinalzinho de que a Anac pode ser um pouco mais flexível e talvez embarcar na tese de que, de fato, é uma unidade nova”, afirmou.

Caso se sintam prejudicadas, as companhias aéreas concorrentes também podem entrar com recursos para barrar a transferência dos slots. No caso do fim das operações da Avianca, esses slots seriam redistribuídos entre as empresas, seguindo critérios técnicos definidos pela Anac.

Procuradas pela reportagem, a Gol e a Latam afirmaram que não vão comentar o assunto. Em entrevista ao Todos a Bordo no mês passado, o presidente da Latam, Jerome Cadier, já havia criticado a possibilidade de uma negociação envolvendo a venda de slots.

“A nossa avaliação jurídica é que a venda isolada do slot não é possível e não é prevista na regulamentação do setor. Os slots pertencem ao sistema e não são um ativo de uma empresa. Mas se existe uma empresa, ela tem uma operação e essa empresa é vendida, nosso entendimento é que os slots fazem parte da operação, mas não pode acontecer uma venda isolada dos slots”, afirmou Cadier na ocasião.

Passageiros podem ter proteção

Apesar da polêmica, Amaral avalia o acordo como positivo, especialmente para os passageiros que já têm bilhetes comprados para viajar com a Avianca nos próximos meses. “Com esse acordo, de certo modo, ele está mais protegido, porque vai ter onde voar. Se o acordo não der certo, hoje tem um risco muito grande de não conseguir voar. Em tese, para o passageiro é um alívio, porque aumenta a chance de conseguir usar o bilhete que ele tem”, afirmou.

Com a compra das operações da Avianca, a Azul deve ser uma concorrente mais forte para Gol e Latam no mercado doméstico. Juntas, Avianca e Azul tiveram 32% de participação de mercado no último ano. A Gol liderou com 35,7% e a Latam teve 31,9% de participação, segundo dados da Anac.

O fim das operações da Avianca não deve gerar grandes impactos para o mercado em geral, na avaliação de Amaral. “É um competidor a menos, mas já era uma saída esperada. A Azul fica mais forte e é uma competidora nova nos mercados centrais. Então, pode ter um lado interessante para o passageiro”, afirmou.

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CEO da Latam critica decisão a favor da Avianca: “aumenta risco e preço” http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/06/presidente-da-latam-recuperacao-judicial-avianca/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/06/presidente-da-latam-recuperacao-judicial-avianca/#respond Wed, 06 Feb 2019 22:04:04 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8879

Presidente da Latam, Jerome Cadier (Bruno Santos/Folhapress)

A decisão da última sexta-feira (1º) do juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, de prorrogar o prazo até abril para que a Avianca negocie o pagamento das parcelas atrasadas do leasing de seus aviões não desagradou apenas as empresas que são proprietárias das aeronaves. O presidente da Latam, Jerome Cadier, afirmou nesta quarta-feira (6) que se surpreendeu de forma negativa e que a decisão foi uma decepção.

“Para mim, nada a ver com o fato de ser a Avianca ou qualquer outra companhia. A surpresa negativa da sexta-feira foi o desrespeito a uma convenção da qual o Brasil é signatário”, afirmou.

A Avianca afirmou que não iria comentar as críticas.

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Cadier alega que a decisão fere o que determina a convenção da Cidade do Cabo. O acordo prevê a ágil retirada de aeronave pelo proprietário em casos de inadimplência. A Avianca entrou com pedido de recuperação judicial em dezembro para tentar evitar que seus aviões fossem retomados pelas empresas de leasing por atrasos nos pagamentos das parcelas.

Para o presidente da Latam, a decisão judicial a favor da Avianca aumenta a insegurança jurídica no país, afasta investidores e pode elevar os preços de leasing de novos aviões para todas as companhias aéreas que operam no Brasil.

“Quando se tem uma decisão dessa, você aumenta de forma brutal a incerteza de quem faz negócio no Brasil. E quando sobe a incerteza, sobem o risco, a expectativa de retorno e também os preços. Para mim, é muito óbvio que a decisão de sexta-feira é negativa para todo mundo que opera no setor de aviação no Brasil. Por isso que nos surpreendeu de forma negativa e foi uma decepção muito grande”, afirmou.

Empresa de leasing vai recorrer

Após a decisão judicial da última sexta-feira, a empresa de leasing Air Castle afirmou que vai “continuar a buscar agressivamente seus direitos, incluindo um recurso imediato da decisão judicial”.

Em nota, o CEO da Air Castle, Mike Inglese, afirmou que um sistema judicial previsível e uma estrutura confiável de recuperação de aeronaves são os principais fatores no custo e na disponibilidade de capital para as companhias aéreas. “O Brasil é o terceiro maior mercado de aviação civil do mundo e se beneficiou da adoção da convenção da Cidade do Cabo, permitindo que o país atraísse capital estrangeiro significativo”, disse.

Na mesma nota, o CEO da Air Castle afirmou que os custos para futuras negociações no Brasil podem aumentar. “Além do leasing para a Avianca Brasil, fornecemos financiamento para outras grandes companhias aéreas no Brasil e temos compromisso de compra de quase US$ 1 bilhão para a próxima geração de jatos regionais da Embraer. Acreditamos que a decisão judicial vai impactar negativamente a aviação civil no Brasil com custos mais altos e menos financiamento”, afirmou.

Presidente da Latam espera decisão rápida

O presidente da Latam disse que a companhia não deve tomar nenhuma atitude em relação ao caso, mas que espera que a situação seja resolvida o mais breve possível. Cadier afirmou que os indicadores apontam para um crescimento do setor aéreo no Brasil neste ano, mas que para isso se concretizar é necessária uma decisão rápida sobre o impasse envolvendo a Avianca e as empresas de leasing.

“É sempre ruim você ter uma empresa de qualquer setor em recuperação judicial. Acho que se a decisão for rápida e racional, não vai haver um impacto em 2019”, declarou.

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Aéreas nacionais batem recorde de passageiros em 2018, com 102,4 milhões http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/22/dados-numero-passageiros-companhias-aereas-nacionais-abear/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/22/dados-numero-passageiros-companhias-aereas-nacionais-abear/#respond Tue, 22 Jan 2019 16:37:21 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8805

Aviões de companhias aéreas brasileiras no aeroporto de Guarulhos (Vinícius Casagrande/UOL)

As companhias aéreas nacionais bateram recorde no transporte de passageiros no último ano. Entre voos nacionais e internacionais, foram 102,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pela Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), que calcula os números apenas das empresas brasileiras.

O ano de 2018 foi o segundo consecutivo de crescimento na procura de passageiros, após dois anos de queda. Em 2018, houve uma alta de 4,1% no total de passageiros. Segundo a Abear, o Brasil registra 22 meses consecutivos de crescimento no número de passageiros em voos domésticos e 27 meses seguidos de alta em voos internacionais.

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No mercado de voos domésticos, foram 93 milhões de passageiros, com alta de 4,4% em relação a 2017. O total de passageiros em voos nacionais em 2018 é o terceiro maior, ainda abaixo do registrado em 2014 e 2015, quando foram transportados 94,7 milhões e 94,6 milhões, respectivamente.

O maior crescimento aconteceu nos voos internacionais, com alta de 11,79% em relação a 2017. No total, as quatro empresas brasileiras (Gol, Latam, Azul e Avianca) transportaram 9,4 milhões de passageiros em viagens ao exterior. Foram 985 mil passageiros a mais.

Aviões mais vazios

Apesar do aumento da procura por voos no Brasil, os aviões voaram ligeiramente mais vazios em 2018. É que as companhias aéreas investiram no aumento da frota acima da procura.

Com isso, a taxa de ocupação dos voos nacionais caiu 0,18 ponto percentual em 2018, com uma média de 81,41% de ocupação. A melhor taxa de ocupação nos voos nacionais foi da Avianca, com 84,4% de aproveitamento.

Nos voos internacionais, a queda da taxa de ocupação foi ainda maior, de 2,3 pontos percentuais. Nas viagens ao exterior, os aviões das companhias aéreas brasileiras decolaram com 82,48% dos assentos ocupados. O melhor aproveitamento foi da Azul, com 86,9%.

Total de passageiros em voos nacionais e internacionais

  • 2013 – 95,3 milhões (89,2 milhões em voos nacionais e 6,1 milhões em voos internacionais)
  • 2014 – 101,1 milhões (94,7 milhões em voos nacionais e 6,4 milhões em voos internacionais)
  • 2015 – 101,9 milhões (94,6 milhões em voos nacionais e 7,3 milhões em voos internacionais)
  • 2016 – 95 milhões (87,5 milhões em voos nacionais e 7,5 milhões em voos internacionais)
  • 2017 – 98,2 milhões (89,9 milhões em voos nacionais e 8,3 milhões em voos internacionais)
  • 2018 – 102,4 milhões (93 milhões em voos nacionais e 9,4 milhões em voos internacionais)

Participação das companhias

A Gol foi líder em participação de mercado entre as empresas brasileiras no mercado de voos domésticos, com 35,8%. A empresa transportou 31,5 milhões de passageiros em 2018.

A Avianca, que entrou com processo de recuperação judicial em dezembro, foi a companhia aérea que mais cresceu no mercado nacional. O número de passageiros transportados pela empresa em 2018 teve alta de 8,99%, chegando a 11,6 milhões.

No mercado internacional, o crescimento da Avianca chegou a 201,93%, com um total 656 mil passageiros. Em meio ao processo de recuperação judicial, a Avianca vai cancelar seus voos internacionais a partir de 31 de março.

Participação das aéreas brasileiras no mercado nacional

  • Gol – 35,87%
  • Latam – 32,01%
  • Azul – 18,69%
  • Avianca – 13,42%

Participação das aéreas brasileiras no mercado internacional

  • Latam – 68,47%
  • Azul – 14,61%
  • Gol – 9,64%
  • Avianca – 7,28%

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Latam é a mais pontual entre as maiores aéreas; Azul lidera no baixo custo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/03/ranking-pontualidade-companhias-aereas/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/03/ranking-pontualidade-companhias-aereas/#respond Thu, 03 Jan 2019 14:17:40 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8701

Aviões de companhias aéreas brasileiras no aeroporto de Guarulhos (Vinícius Casagrande/UOL)

A Latam foi a empresa mais pontual entre as 20 maiores companhias aéreas do mundo em 2018. A Azul foi a empresa de baixo custo com mais voos chegando dentro do horário previsto, segundo ranking divulgado nesta quinta-feira (3) pela consultoria inglesa OAG.

No ranking geral, que avalia dados das 250 maiores companhias aéreas, a Copa Airlines, companhia aérea do Panamá, foi a mais pontual do mundo em 2018. A companhia panamenha teve um índice de pontualidade de 89,79%.

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Para ser considerado pontual, um voo pode ter um atraso máximo de 15 minutos. Segundo a OAG, o estudo de pontualidade de 2018 foi baseado em dados de 58 milhões de voos realizados no último ano.

Os dados da Latam incluem os voos de todas as empresas do grupo, que operam em seis mercados na América do Sul (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru). No último ano, a empresa teve 85,6% dos voos dentro do horário previsto. O índice é seis pontos percentuais maior do que o do ano anterior, de 79,39%. No ranking geral das 250 companhias aéreas, a Latam saltou da 36ª para a sétima posição.

A Azul se destacou ao se tornar a líder mundial de pontualidade entre as companhias aéreas de baixo custo ao melhorar o índice de pontualidade de 84,14% em 2017 para 85,21% no último ano. No ranking geral, a empresa pulou do 12º para o oitavo lugar.

Gol e Avianca têm piora em 2018

Por outro lado, a Avianca Brasil e a Gol apresentaram piora nos índices de voos chegando dentro do horário previsto no último ano.

A Avianca Brasi caiu de 81,44% em 2017 para 81,15% em 2018. Com essa oscilação negativa, a empresa perdeu quatro posições no ranking geral de pontualidade, caindo do 16º para o 20º lugar.

O índice de pontualidade da Gol caiu mais de dois pontos percentuais no último ano, de 81,73% em 2017 para 79,7% no último ano. Com isso, a Gol caiu da segunda posição entre as aéreas nacionais para o quarto lugar. Entre as companhias de baixo custo, a Gol caiu da oitava para a 11ª posição. A OAG divulgou apenas as 20 primeiras colocadas no ranking geral de pontualidade.

Veja as principais categorias da OAG:

Ranking de pontualidade das 250 maiores aéreas do mundo

  • 1º Copa Airlines: 89,79%
  • 2º airBaltic: 89,17%
  • 3º Hong Kong Airlines: 88,11%
  • 4º Hawaiian Airlines: 87,52%
  • 5º Bangkok Airways: 87,16%
  • 6º Qantas Airways: 85,65%
  • 7º Grupo Latam: 85,60%
  • 8º Azul: 85,21%
  • 9º Qatar Airways: 85,17%
  • 10º KLM: 84,52%

Ranking de pontualidade das 20 maiores companhias aéreas do mundo

  • 1º Grupo Latam: 85,60%
  • 2º All Nippon Airways: 84,43%
  • 3º Japan Airlines: 83,99%
  • 4º Delta Air Lines: 83,08%
  • 5º Alaska Airlines: 82,61%
  • 6º IndiGo Airlines: 81,70%
  • 7º Southwest Airlines: 78,20%
  • 8º United Airlines: 78,06%
  • 9º American Airlines: 77,65%
  • 10º British Airways: 75,78%

Ranking de pontualidade das companhias aéreas de baixo custo

  • 1º Azul: 85,21%
  • 2º Jetstar Asia: 84,13%
  • 3º Solaseed Air: 82,90%
  • 4º Mango: 82,88%
  • 5º Volaris: 82,04%
  • 6º Transavia: 81,98%
  • 7º IndiGo Airlines: 81,70%
  • 8º Thai AirAsia: 81,24%
  • 9º Spirit Airlines: 80,83%
  • 10º Sky Airline: 79,89%
  • 11º Gol: 79,70%

Ranking de pontualidade das companhias aéreas da América Latina

  • 1º Copa Airlines: 89,79%
  • 2º Grupo Latam: 85,6%
  • 3º Azul: 85,21%
  • 4º Volaris: 82,04%
  • 5º Avianca Brasil: 81,15%
  • 6º Aerolíneas Argentinas: 80,51%
  • 7º AeroMexico: 80,45%
  • 8º Sky Airline: 79,89%
  • 9º Gol: 79,70%
  • 10º Caribbean Airlines: 79,24%

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