helicóptero – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Caso Boechat: Táxi-aéreo sem autorização é menos seguro? Qual a diferença? http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/boechat-taxi-aereo-pirata-seguranca/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/boechat-taxi-aereo-pirata-seguranca/#respond Wed, 13 Feb 2019 17:10:13 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8955

O acidente de helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quatrucci na segunda-feira (11) tem fortes indícios de ser mais um caso de táxi-aéreo pirata. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) já abriu um procedimento administrativo para apurar o caso.

“Não é uma mera burocracia. Os níveis de segurança exigidos são bem maiores para quem presta o serviço de táxi-aéreo autorizado”, afirmou Shailon Ian, engenheiro aeroespacial, ex-tenente da Força Aérea Brasileira e presidente da consultoria Vinci Aeronáutica. “Se a empresa não cumpre o mais básico, que é o regulamento sobre quais os serviços ela está autorizada a realizar, isso já diz muito sobre a disposição em cumprir as regras de forma geral”, disse.

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Saiba mais sobre táxi-aéreo pirata e a queda do helicóptero com Boechat.

O que é táxi-aéreo pirata?

Para aumentar a rentabilidade no tempo ocioso das aeronaves, empresários e proprietários costumam alugar seus aviões e helicópteros para voos particulares, ou realizar um serviço diferente do qual estão autorizados. Se uma empresa presta serviço de transporte de passageiros sem ter autorização para isso pode ser considerado um táxi-aéreo pirata.

Quantos voos com táxi-aéreo pirata são feitos no Brasil?

Não há dados oficiais, mas a Abtaer (Associação Brasileira de Táxi-Aéreo) estima que sete em cada dez voos de táxi-aéreo no Brasil sejam piratas.

O helicóptero que transportava Ricardo Boechat não podia transportar passageiros?

O helicóptero pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Especializados. Segundo a Anac, a empresa tinha autorização apenas para Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo.

“Por essa modalidade, a empresa pode realizar o transporte de passageiros, desde que a atividade não seja remunerada e esteja relacionada aos serviços de aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo”, afirmou a Anac.

Quem contratou o serviço irregular?

O helicóptero da RQ Serviços Aéreos Especializados caiu quando Boechat retornava de uma palestra em uma conferência da Libbs Farmacêutica, em Campinas (SP). O transporte foi contratado pela Zum Brazil, agência especializada na realização de eventos corporativos. A empresa afirma que “sempre faz uma seleção criteriosa de todos os seus prestadores de serviço”.

“Para o deslocamento do jornalista Ricardo Boechat para sua participação em convenção de um laboratório farmacêutico em Campinas, a Zum Brazil contratou a RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, que tinha o Certificado de Aeronavegabilidade e Inspeção Anual de Manutenção da aeronave em situação regular, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, afirmou a agência em nota.

A empresa, no entanto, não esclarece se verificou se a empresa contratada por ela tinha ou não autorização para prestar serviços de táxi-aéreo, mas diz que pretende colaborar com as investigações. “A Zum Brazil lamenta profundamente as mortes do jornalista e apresentador Ricardo Boechat e do piloto Ronaldo Quattrucci, que era dono da RQ, e está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários”, disse.

A reportagem não conseguiu contato com a RQ Serviços Aéreos Especializados.

Como é feita a investigação do caso?

A Anac abriu um procedimento administrativo para apurar o caso e aguarda apenas os documentos que comprovem a contratação da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados para tomar as medidas cabíveis. “A empresa e o operador da aeronave poderão ser multados e ter os certificados cassados”, disse.

Com a comprovação das irregularidades, a Anac deve encaminhar denúncia ao Ministério Público e à Polícia para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal.

Qual a punição para o serviço irregular de transporte de passageiros?

A empresa pode ser punida no âmbito administrativo, com multa e cassação dos certificados de operação, e na esfera criminal, por colocar aeronaves em perigo, com pena de dois a cinco anos de prisão.

O artigo 261 do Código Penal prevê que é crime “expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”.

Em casos como o atual, com vítimas fatais, as penas se agravam?

Segundo a Anac, “ainda não há como emitir, neste momento, qualquer avaliação sobre penalidade ou agravamento de punição. Contudo, pode haver agravamento se constatado que o piloto colocou em risco a segurança de voo. Isso somente poderá ser concluído, e se for o caso, após a realização das investigações pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)”.

A empresa que faz táxi-aéreo pirata pode perder o direito ao seguro?

Como a empresa fazia um serviço para o qual não estava autorizada, a seguradora pode simplesmente recusar o pagamento de indenização em caso de acidente, já que se tratava de um serviço irregular que não é coberto pela apólice de seguro.

Quais as exigências para a empresa poder fazer táxi-aéreo?

Os regulamentos aeronáuticos em todo o mundo preveem exigências diferentes para cada tipo de operação. O dono de um avião particular que voa por diversão aos finais de semana tem muito menos exigência de segurança do que uma companhia aérea. Uma empresa que faz serviço de aerofotografia também tem menos exigência que uma que faz transporte de passageiros.

Para fazer táxi-aéreo, a empresa é obrigada a passar por processos mais rigorosos de certificação, que incluem exigências extras de manutenção das aeronaves, treinamento dos pilotos e equipamentos a bordo.

Táxi-aéreo pirata costuma ser mais barato que o autorizado?

Sim. Como têm menos exigências, essas aeronaves têm menos custos fixos e conseguem cobrar valores mais baixos.

Segundo a Anac, em muitos casos há conivência de usuários: para continuar se beneficiando dos preços mais baixos, os passageiros alegam que não houve pagamento pelo serviço, o que não configura o serviço de táxi-aéreo irregular.

Como é feita a fiscalização?

A fiscalização é feita pela Anac. Em junho do ano passado, a agência começou uma campanha de combate aos serviços irregulares de táxi-aéreo. No último ano, a Anac disse ter feito 2.593 ações de fiscalização presencial, mas não soube informar a quantidade de multas e apreensões específicas em relação aos serviços de táxi-aéreo pirata.

Artistas famosos foram os principais alvos das fiscalizações. Desde o início da campanha, a Anac já interditou aeronaves utilizadas pelas artistas Xuxa, Claudia Leitte, Anitta (duas vezes), Marília Mendonça, pela dupla Maiara e Maraisa e pelo cantor Amado Batista.

Nos últimos anos, houve pelo menos dois casos de acidente com noivas que utilizavam táxi-aéreo irregular. Em dezembro de 2016, uma noiva morreu a caminho do casamento em uma queda de helicóptero em São Lourenço da Serra (SP). Em maio do ano passado, outro helicóptero caiu em Vinhedo (SP) enquanto levava uma noiva ao casamento, dessa vez sem mortes.

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Vídeo mostra voo panorâmico de helicóptero por São Paulo

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Investigação de acidente aéreo não busca culpado, mas como evitar o próximo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/11/investigacao-de-acidente-aeronautico-ricardo-boechat/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/11/investigacao-de-acidente-aeronautico-ricardo-boechat/#respond Mon, 11 Feb 2019 21:44:25 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8919

Uma investigação de acidentes de aviação, como o do helicóptero Bell Jet Ranger com o jornalista Ricardo Boechat, tem como prioridade descobrir as razões técnicas para tentar evitar um próximo episódio similar.

As investigações conduzidas pelas autoridades aeronáuticas não tem como missão apontar culpados pelo acidente. A função principal é entender os motivos do acidente para trabalhar na prevenção, e evitar que casos semelhantes aconteçam no futuro. É por isso que, tecnicamente, o Cenipa não utiliza o termo “causas do acidente”, mas sim “fatores contribuintes do acidente”.

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Não há prazo para conclusão. “A necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação. A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo Sipaer ((Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) terá o menor prazo possível dependendo sempre da complexidade do acidente”, afirma o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Logo após a queda do helicóptero, uma equipe do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi até o local do acidente para coletar os primeiros dados para o início das investigações. Essa é uma rotina seguida por peritos em todos os casos de acidente aeronáutico.

Quem faz o trabalho

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira),uma comissão de investigação de acidentes aeronáuticos é formada basicamente por três profissionais que analisam os fatores operacionais, materiais e humanos.

Fator operacional: investigação de aspectos referentes ao desempenho do ser humano na atividade relacionada com o voo, que inclui desde fatores meteorológicos, instrução e experiência da tripulação.

Fator material: segurança de voo que se refere à aeronave nos seus aspectos de projeto, fabricação e de manuseio de material. Não inclui os serviços de manutenção de aeronave.

Fator humano: Aspectos médico e psicológico. Segurança de voo nos aspectos fisiológicos e psicológicos que possam ter refletido nas ações da tripulação.

Em casos mais complexos, a comissão pode ser formada por outros especialistas, como pilotos, engenheiros, psicólogos, controladores de tráfego aéreo e mecânicos. Todos os profissionais devem ser credenciados pelo Sipaer.

Investigação divida em três etapas

Coleta de dados: Ação inicial das equipes de militares especializados, que consiste na coleta de dados. Para isso, analisa os destroços, busca indícios de falhas, levanta hipóteses sobre performance da aeronave nos momentos finais do voo, fotografa detalhes, entrevista testemunhas e retira partes da aeronave para análise.

Análise de dados: Fase em que os dados coletados são analisados, estabelecendo relações que levarão em conta diversos fatores, sejam materiais (sistemas da aeronave e projeto), humanos (aspectos médicos e psicológicos) ou operacionais (rota, meteorologia entre outros). Ao longo dos trabalhos, outros profissionais (pilotos, engenheiros, médicos, psicólogos, mecânicos) poderão se integrar à comissão, conferindo um caráter multidisciplinar.

Apresentação dos resultados: O resultado da investigação é divulgado somente após a conclusão do relatório final, que é publicado no site do Cenipa. Ele identifica os fatores que contribuíram para o acidente e elabora as respectivas recomendações de segurança.

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Estes helicópteros valem até R$ 100 milhões, têm cozinha e levam 25 pessoas http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/26/grandes-helicopteros-com-cozinha-passageiros/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/26/grandes-helicopteros-com-cozinha-passageiros/#respond Fri, 26 Oct 2018 07:00:25 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8191

Helicóptero Airbus H225 Super Puma (Divulgação)

Os helicópteros são mais conhecidos como um meio de transporte ágil para driblar o trânsito de grandes cidades. No entanto, há versões desenvolvidas para situações bem mais críticas, como operações em plataformas de petróleo, missões de guerra e transporte de massa. Esses mesmos helicópteros também podem ser adaptados para versões executivas luxuosas.

Um dos modelos mais caros do mundo foi desenvolvido para o transporte do presidente dos Estados Unidos. A versão usada atualmente por Donald Trump é uma variação do Sikorsky S-92, que recebeu a denominação VH-92.

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Os helicópteros gigantes podem transportar até 25 passageiros. Ou então serem configurados para apenas sete pessoas. Conheça cinco modelos que custam mais de R$ 50 milhões.

Airbus H225 Super Puma – US$ 27 milhões (R$ 99,9 milhões)

Versão de busca e salvamento usada pelo governo japonês (Divulgação)

Configuração interna executiva do Airbus H225 Super Puma (Divulgação)

Desenvolvido para missões em plataformas de petróleo, busca e salvamento e combate a incêndio, o helicóptero Airbus H225 Super Puma também pode ser adaptado para o transporte civil. Segundo a Airbus, a versão executiva do modelo é usada principalmente por chefes de Estado e grandes corporações.

O H225 Super Puma tem capacidade para 19 passageiros, 5,4 toneladas de carga e autonomia de voo de cinco horas e 40 minutos, com velocidade máxima de 324 km/h. Na versão executiva, o helicóptero pode ser configurado com lounges na frente e atrás, cozinha e banheiros.

AgustaWestland AW101 – US$ 21 milhões (R$ 77,7 milhões)

O AW101 é um helicóptero multimissão capaz de realizar desde operações de guerra até o transporte executivo. Em sua capacidade máxima, o AW101 pode transportar até 25 passageiros. O helicóptero tem autonomia de voo de 1.400 quilômetros e velocidade máxima de 277 km/h. Ele pode voar por até seis horas e 50 minutos.

Na parte interna, o AW101 mede 2,49 metros de largura com 1,83 metro de altura. Na versão executiva, é equipado com poltronas de luxo, estações de trabalho e sistemas de comunicação via satélite.

Sikorsky S-92 – US$ 18 milhões (R$ 66,6 milhões)

Fabricado pela norte-americana Lockheed Martin, o helicóptero é utilizado por 12 países para o transporte de chefes de Estado. Isso inclui o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A versão utilizada é a VH-92. Quando Trump está a bordo, o helicóptero recebe a denominação de Marine One.

Além da versão executiva, o Sikorsky S-92 também pode ser utilizado para missões humanitárias, de resgate e operações em plataformas de petróleo. O modelo tem capacidade para 19 passageiros. Segundo a Lockheed Martin, já foram entregues mais de 300 unidades do modelo, que realizaram mais de 1,5 milhão de horas de voo.

Bell 525 Relentless – US$ 15 milhões (R$ 55,5 milhões)

Versão luxuosa do Bell 525 (Divulgação)

O maior modelo da Bell foi também o primeiro helicóptero para uso comercial a usar o sistema de controle de voo computadorizado fly-by-wire. O modelo tem capacidade para até 16 passageiros, tem alcance máximo de 1.037 km e velocidade máxima de 296 km/h.

As versões mais luxuosas podem ter capacidade para apenas sete ou oito passageiros, com poltronas mais amplas e giratórias, mesas de trabalho e de refeições. Também pode ser utilizado para missões de resgate, ambulância aérea ou operações em plataformas de petróleo.

Sikorsky S-76 – US$ 13 milhões (R$ 48,1 milhões)

Configuração executiva do helicóptero Sikorsky S-76 (Divulgação)

Desenvolvido em 1977, o Sikorsky S-76 já realizou mais de 7 milhões de horas de voo. Segundo a Lockheed Martin, mais de 130 clientes operam o helicóptero na versão executiva e dez países adotam o modelo para transporte de chefes de Estado. No total, já foram fabricadas mais de 850 unidades do modelo.

A maior utilização, no entanto, é voltada a operações mais complexas. Missões em plataformas de petróleo correspondem a 65% do total de horas de voo de toda a frota do modelo, enquanto 10% são operações de busca e salvamento ou como ambulância aérea.

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Passeio de 15 minutos de helicóptero em SP custa R$ 380; assista como é http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/05/voo-panoramico-passeio-de-helicoptero-sao-paulo-video/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/05/voo-panoramico-passeio-de-helicoptero-sao-paulo-video/#respond Fri, 05 Oct 2018 07:00:33 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8114


Um serviço de transporte aéreo acabou virando passeio turístico em São Paulo por causa da curiosidade das pessoas em voar de helicóptero e conhecer a cidade do alto.

“Quando a gente passou a oferecer a opção de transporte aéreo urbano, os clientes começaram a procurar e agendar voos simplesmente pela experiência de voar de helicóptero pela primeira vez. O voo panorâmico veio para atender a esse público de uma forma mais cuidadosa”, afirmou a gerente de marketing da Voom, Raíssa Palma, empresa que oferece o serviço na capital paulista.

Segundo a empresa, a procura por voos panorâmicos tem crescido cerca de 20% ao mês desde o lançamento do serviço, em dezembro do ano passado.

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Como é o voo panorâmico

O helicóptero decola do aeroporto de Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, o voo tem duração de cerca de 15 minutos e custa R$ 380 por pessoa. O passeio é feito pelos principais pontos turísticos do centro da capital paulista, como Estação da Luz, Museu do Ipiranga, catedral da Sé, estádios do Pacaembu e Allianz Parque e Memorial da América Latina.

O helicóptero sobrevoa a cidade de São Paulo a uma altura de cerca de 150 metros. O modelo do helicóptero utilizado no passeio pode variar de acordo com a quantidade de clientes. O mais comum é o Robinson 44, com capacidade para quatro pessoas (um piloto e três passageiros).

No trajeto, o piloto do helicóptero serve também como guia turístico, mostrando os principais pontos. O ideal é voar em dias de céu claro, pela manhã ou final da tarde. É nesses horários que a atmosfera está mais calma e há menos turbulência.

Durante o passeio, os passageiros podem ter uma visão bem diferente da cidade de São Paulo. Construções marcantes como o edifício Altino Arantes, conhecido como prédio do Banespa (hoje, Farol Santander), o Copam e o edifício Itália chamam a atenção na paisagem. A vista do alto ressalta ainda mais os desenhos dos jardins do Museu do Ipiranga, a arquitetura da catedral da Sé e as linhas curvas do Memorial da América Latina.

O voo pode ser mais rápido ou mais devagar dependendo do tráfego aéreo. No entanto, em todos os voos, a rota é sempre a mesma. Por enquanto, não existe a possibilidade de o passageiro definir a própria rota caso queria visitar algum ponto que não esteja no percurso.

A maioria dos voos é feita aos sábados, mas há a possibilidade de realizar os voos panorâmicos também durante os dias da semana. Não há voos aos domingos.

Como reservar um voo panorâmico:

Os agendamentos dos voos podem ser feitos com até uma hora de antecedência.

Site: www.voom.flights

Preço: R$ 380 (há desconto de 15% na primeira reserva no site). Até o dia 14 de outubro, o código promocional MESDASCRIANÇAS dá 20% de desconto.

Duração: 15 minutos

Horários disponíveis: de segunda a sexta, das 10h às 19h20; e sábado, das 10h às 16h

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Angelina Jolie, Tom Cruise, Gisele Bündchen: famosos que pilotam aeronaves http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/07/famosos-celebridades-pilotos-aeronaves-aviao-helicoptero/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/08/07/famosos-celebridades-pilotos-aeronaves-aviao-helicoptero/#respond Tue, 07 Aug 2018 07:00:08 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7746

Angelina Jolie no comando de avião de pequeno porte durante viagem à África (Reprodução/Youtube)

Por Vinícius Casagrande

Muitos milionários em todo o mundo só viajam em seus próprios aviões particulares. Algumas celebridades resolveram ir além e decidiram elas mesmas pilotar suas aeronaves. O ator Harrison Ford, por exemplo, é um apaixonado pela aviação e, mesmo após sofrer pelo menos cinco acidentes não abre mão do prazer de voar.

Tom Cruise ficou famoso no filme Top Gun – Ases Indomáveis, no qual interpretava um piloto de avião. Anos depois, decidiu levar a aventura para a vida real. História parecida com a da atriz Hilary Swank. Para interpretar Amelia, uma das pioneiras da aviação, a atriz também aprendeu a pilotar avião, mas uma cláusula de seu contrato de seguro a impediu de terminar o treinamento para obter a licença.

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A top model brasileira Gisele Bündchen aprendeu a pilotar helicóptero quando estava grávida de seu primeiro filho. O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, já chegou a trabalhar até em uma companhia aérea. John Travolta costumava guardar seu Boeing 707 na garagem de casa antes de doá-lo a um museu da Austrália.

A paixão pela aviação atinge até mesmo membros da realeza. O príncipe William era piloto de helicóptero da Força Aérea Real do Reino Unido. Já o rei da Holanda, Willem-Alexander, costumava pilotar aviões comerciais da companhia aérea KLM.

Conheça algumas celebridades que também são pilotos de aviões e helicópteros:

Angelina Jolie

A atriz Angelina Jolie aprendeu a pilotar aviões em 2004 após prometer ao seu primeiro filho, Maddox, que aprenderia a voar. Em uma entrevista da época, ela explicou o que sente ao pilotar um avião. “É a melhor sensação. Dizem que é melhor do que sexo, mas é muito melhor”, disse ao canal de televisão Bravo. A atriz tem dois aviões, um Cirrus SR22 e um Cessna 208 Caravan.

Gisele Bündchen

A top model brasileira Gisele Bündchen aprendeu a pilotar helicóptero em 2009, quando estava grávida de seu primeiro filho, Benjamin. Gisele teve aulas em uma escola de aviação na cidade de Boston (EUA). Ela aprendeu a voar em um helicóptero do modelo Robinson R44. A modelo decidiu tirar sua licença de piloto para aprender mais sobre aviação e para auxiliar em seu trabalho voluntário nas Nações Unidas sobre combustíveis alternativos.

Tom Cruise

Tom Cruise em cena do filme Top Gun, de 1986 (Reprodução)

Depois de ficar famoso com o filme Top Gun – Ases Indomáveis, Tom Cruise decidiu se tornar piloto de avião também na vida real. O processo, no entanto, demorou um pouco. O filme foi lançado em 1986, e o ator obteve sua licença de piloto de avião somente em 1994. Desde então, sua paixão pela aviação só aumentou. Tom Cruise tem licença para pilotar 12 modelos diferentes de aviões. No seu hangar particular, os destaques são um Mustang P-51 e um jato executivo Gulfstream IV.

Harrison Ford

O ator Harrison Ford pilotando o avião PT22, com o qual sofreu um grave acidente (Grosby Group)

A vida de piloto do ator Harrison Ford ficou famosa por conta dos diversos acidentes que já sofreu quando pilotava seus aviões e helicópteros. Desde que obteve sua licença de piloto nos anos 1990, o ator já teve pelo menos cinco acidentes aéreos. O ator fez suas primeiras aulas de voo ainda na década de 1960, mas teve de interromper o treinamento por falta de dinheiro. Nos anos 1990, comprou um jato executivo e aos 52 anos de idade finalmente realizou o sonho de se tornar piloto.

O primeiro acidente de Harrison Ford foi em 1999 após uma pane no motor do helicóptero que pilotava. O mais grave aconteceu em 2015, com a queda do avião Ryan PT-22 Recruit da Segunda Guerra Mundial. Em fevereiro do ano passado, quase causou uma grande tragédia ao pousar na pista errada do aeroporto John Wayne, no condado de Orange, na California (EUA). O avião que pilotava passou por cima de um Boeing 737 com 110 passageiros e seis tripulantes.

Príncipe William

Segundo na sucessão ao trono britânico, o príncipe William aprendeu a pilotar helicóptero no colégio Cranwell da Força Aérea Real do Reino Unido. No ano seguinte, tornou-se piloto em tempo integral para serviços de busca e salvamento. A primeira missão real ocorreu somente em 2010, quando ainda atuava como copiloto.

O príncipe ficou na Força Aérea até 2013. Em 2014, começou o treinamento para missões civis de ambulância aérea na região de Norwich. Ele ocupou o cargo de piloto até 2017, quando deixou a carreira de piloto.

Rei Willem-Alexander

O rei da Holanda, Willen Alexander (à dir.), pilotou por mais 21 anos aviões comerciais na KLM (Divulgação)

O rei da Holanda, Willem-Alexander, trabalhou por mais de 21 anos de forma camuflada como piloto de avião da companhia aérea holandesa KLM. Willem-Alexander, que assumiu o trono em 2013, revelou no ano passado ao jornal holandês “De Telegraaf” que seu trabalho no cockpit também foi mantido em paralelo às atividades reais. “Eu acho voar algo simplesmente fantástico”, disse ao jornal.

O rei da Holanda trabalhava duas vezes por mês como copiloto em voos comerciais sem que seus passageiros soubessem. Williem-Alexander era piloto de aviões do modelo Fokker, que foram substituídos por aviões da fabricante brasileira Embraer. Com os Fokker fora da frota da KLM, o rei preferiu obter licença para pilotar aviões maiores, do modelo Boeing 737.

John Travolta

John Travolta com comissárias da companhia aérea Qantas (Divulgação)

O ator John Travolta guarda seus aviões na garagem de casa, localizada dentro de um condomínio aeronáutico em Ocala, no estado da Flórida (EUA). John Travolta obteve sua licença de piloto de avião aos 22 anos de idade, ainda antes de se tornar uma celebridade mundial. O ator tem licença para pilotar diversos modelos de avião. Travolta tinha um Boeing 707 com a antiga pintura da companhia aérea australiana Qantas, mas no ano passado doou a um museu da Austrália.

Bruce Dickinson

Bruce Dickinson (à esq.) testa jato executivo da Embraer em recente visita ao Brasil (Divulgação)

Bruce Dickinson divide sua vida entre as carreiras de vocalista da banda Iron Maiden e de piloto de avião. Dickinson tem licença para comandante de linhas aéreas comerciais. Quando o Iron Maiden está em turnê mundial, é ele quem costuma estar no comando do avião que transporta toda a equipe e os equipamentos para os shows. Foi assim nas turnês de 2008, 2009, 2011 e 2016. Nesta última, foi usado um Boeing 747-400. Dickinson já foi piloto na companhia aérea britânica Astraeus Airlines e tem uma empresa de manutenção de aviões.

Morgan Freeman

Mecânico da Força Aérea nos anos 1950, o ator Morgan Freeman sonhou a vida inteira em aprender a voar. Aos 65 anos, finalmente colocou o plano em prática e obteve sua licença de piloto de avião. O ator já chegou a ter pelo menos três aviões: um jato executivo Cessna Citation 501 SP jet, um bimotor Cessna 414 e o jato executivo Emivest SJ30.

Hilary Swank

A atriz Hilay Swank em cena do filme Amelia (Reprodução)

Quando foi convidada a fazer o filme Amelia, sobre a história de uma das mulheres pioneiras da aviação, a atriz Hilary Swank decidiu que também aprenderia a pilotar aviões. Ela chegou a fazer cerca de 20 horas de voo. Quando iria realizar seu primeiro voo solo, sem a presença de um instrutor dentro do avião, foi impedida de continuar o treinamento por uma cláusula do seu contrato de seguros. Assim, a atriz aprendeu a voar, mas não chegou a obter sua licença de piloto.

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O que Maiara e Maraisa e a noiva morta têm em comum? Táxi-aéreo pirata http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/taxi-aereo-pirata-noive-maiara-maraisa-anac-abtaer/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/taxi-aereo-pirata-noive-maiara-maraisa-anac-abtaer/#respond Thu, 07 Jun 2018 07:00:45 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=7495

Fiscalização da Anac interditou avião utilizado por Marília Mendonça (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

O uso de táxis-aéreos piratas é algo recorrente no Brasil. Recentemente, os aviões utilizados pela cantora Marília Mendonça e pela dupla Maiara e Maraisa foram interditados por prestação irregular de serviço de táxi-aéreo. Um helicóptero que transportava uma noiva que morreu a caminho do casamento também era um táxi-aéreo pirata.

Para aumentar a rentabilidade no tempo ocioso das aeronaves, empresários e proprietários passam a alugar seus aviões e helicópteros para voos particulares. Com menos custos fixos, chegam a cobrar até 40% mais barato que as empresas autorizadas a fazer esse tipo de serviço. Atraídos pelo preço mais baixo, muitos passageiros embarcam na aeronave sem saber que se trata de um serviço ilegal. Mas há também aqueles que sabem da prática irregular e fazem a escolha apenas por questões financeiras.

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Concorrência desleal

As empresas legais reclamam de concorrência desleal, porque elas têm vários gastos com equipe de manutenção e segurança. Segundo Jorge Bittar, presidente da Abtaer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo), essas exigências fazem com que os custos das empresas certificadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sejam mais altos, mas garantem maior segurança aos passageiros.

Bittar estima que sete em cada dez voos de táxi-aéreo no Brasil sejam piratas. A situação piorou após os últimos anos de crise econômica no país. “Uma forma de as pessoas [usuários do serviço] continuarem voando foi migrar para o táxi-aéreo pirata. Outro motivo é o proprietário [da aeronave] que viu a necessidade de colocar a aeronave para voar para fazer dinheiro”, afirmou o presidente da Abtaer.

A Anac afirma que não há como quantificar o uso de táxis-aéreos piratas no Brasil. “Nós temos informação das empresas e voos autorizados, mas não temos números precisos dos piratas, já que estão à margem da lei”, afirmou Marcelo Lima, gerente de operações da Superintendência de Ação Fiscal da Anac.

Acidentes com táxis-aéreos piratas

Casos recentes de acidentes mostram que, além da questão econômica, o principal problema está relacionado à segurança dos passageiros. Em dezembro de 2016, uma noiva morreu a caminho do casamento em uma queda de helicóptero em São Lourenço da Serra (SP). No início do mês passado, outro helicóptero caiu em Vinhedo (SP) enquanto levava uma noiva ao casamento, dessa vez sem mortes.

Em ambos os acidentes, as aeronaves realizavam o serviço pirata de táxi-aéreo. O presidente da Abtaer disse acreditar que os acidentes poderiam ter sido evitados, se tivesse sido utilizado um serviço autorizado de táxi-aéreo. “Nossos pilotos são mais treinados para enfrentar esse tipo de situação. É melhor a frustração da noiva que um acidente”, afirmou.

“Nesses dois casos, fica evidente a necessidade de se contratar um táxi-aéreo seguro, responsável e que faça a operação correta”, afirmou o gerente de operações Anac.

Anac promete aumentar a fiscalização

Em resposta a esses dois casos, a agência diz que intensificou a fiscalização prometeu lançar uma grande ação a partir do segundo semestre deste ano. Os primeiros alvos foram a dupla Maiara e Maraisa e a cantora Marília Mendonça. Em uma operação de fiscalização realizada no mês passado, a Anac interditou os aviões usados pelas cantoras.

O gerente de operações da Anac afirmou que a investigação começou a partir de uma denúncia feita à agência. “Começamos a monitorar a produtora das cantoras e montamos uma operação para flagrar a ação irregular”, afirmou Lima.

Quando isso acontece, os pilotos envolvidos na operação têm a habilitação de voo suspensa. A aeronave perde o seu Certificado de Aeronavegabilidade, documento exigido para realizar voos. “Dependendo da investigação, o piloto pode perder definitivamente sua habilitação”, afirmou Lima.

Além disso, pilotos, proprietários da aeronave e quem comercializou o serviço irregular podem responder criminalmente de acordo com os artigos 261 (colocar em risco as operações aéreas) e 171 (estelionato) do Código Penal. “Em caso de acidente, ainda podem responder por homicídio doloso”, disse Lima.

Denúncia é fundamental para investigação

Tanto a Anac como a Abtaer admitem que ainda enfrentam problemas para a investigação. “A grande dificuldade é a colaboração do usuário. Ele não é a parte acusada”, disse o gerente de operações da Anac.

O presidente da Abtaer afirmou que nos casos em que o usuário contrata conscientemente um táxi-aéreo pirata, ele alega para a fiscalização que a aeronave foi emprestada pelo proprietário. Se não houve a contratação do serviço, a atividade é legal.

No entanto, há muitos casos em que o passageiro contrata um serviço de táxi-aéreo pirata achando que está contratando uma empresa autorizada. Foi o que aconteceu com a noiva que morreu a caminho do casamento.

“No caso em que houve o falecimento da noiva, ela contratou por um valor elevado uma empresa intermediária de serviços para fazer esse trabalho. Vê-se que houve boa-fé do usuário tentando fazer com todo o cuidado a contratação de uma empresa para que ela tivesse toda a garantia que a operação fosse segura”, afirmou o gerente de operações da Anac.

Como identificar um táxi-aéreo regular

Diversas empresas são apenas intermediárias na contratação de um táxi-aéreo. Elas não possuem aeronaves próprias e apenas negociam com outras empresas. Podem ser tanto aviões e helicópteros autorizados a prestar esse tipo de serviço como aeronaves de proprietários particulares.

Esse é um dos pontos que dificultam a fiscalização tanto das autoridades como dos usuários, já que dificilmente uma empresa que comercializa voos opera de forma 100% irregular.

Nesse caso, o ideal é que o usuário solicite à empresa a matrícula da aeronave que será utilizada. A matrícula é como se fosse a placa do avião. Ela é composta de cinco letras, começando com PR ou PT (o que identifica que são registradas no Brasil).

Com esses dados, o usuário pode pesquisar diretamente no site da Anac a situação daquela aeronave. No campo Categoria de Registro, deve constar TPX ou Serviço de Transporte Remunerado. No caso de aeronaves particulares que fazem o serviço de táxi-aéreo pirata, a categoria consta como Serviço Aéreo Privado.

O gerente de operações da Anac afirmou que é fundamental que os usuários denunciem quando identificarem os casos irregulares. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 163 ou pelo site, na seção Fale com a Anac.

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Helicóptero no alto de prédio no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo (Vinícius Casagrande/UOL)

A Airbus e a Audi anunciaram uma parceria nesta quinta-feira (25) para aprimorar o serviço do aplicativo Voom, uma espécie de Uber dos helicópteros.

Atualmente, o usuário que reserva um voo de helicóptero pelo Voom tem de se deslocar por conta própria até algum heliponto para embarcar. Com a parceria, um carro da Audi vai buscar o usuário no seu endereço e levá-lo até o heliponto. Um outro carro fará o último trajeto até o destino final do usuário.

O novo serviço deve começar a ser oferecido no segundo semestre somente dentro das cidades de São Paulo e Cidade do México.

As empresa não divulgaram se esse novo serviço resultará numa alta de preços para o usuário.

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“Como um primeiro marco concreto na cooperação que estamos desenvolvendo, ofereceremos soluções de transporte multimodal para as cidades mais congestionadas do mundo”, afirma o CEO da Airbus, Tom Enders. “O aumento do congestionamento está levando os sistemas de transporte das cidades ao limite, custando aos viajantes e municípios valiosos tempo e dinheiro. Adicionar o céu como uma terceira dimensão às redes de transporte urbano vai revolucionar a maneira como vivemos”, disse.

Voo de nove minutos custa R$ 230

Lançada em 2016, a Voom é um sistema de reserva de voos de helicóptero que funciona em São Paulo e na Cidade do México. Na capital paulista, a empresa faz viagens entre os seguintes endereços: os hotéis WTC Sheraton e Blue Tree Faria Lima, a região de Alphaville e os aeroportos de Campo de Marte, Congonhas, Guarulhos e Viracopos (em Campinas). Os voos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 10h às 16h.

A empresa afirma que “não possui ou opera nenhum helicóptero e não é um serviço de táxi-aéreo”. O aplicativo da Voom conecta usuários às empresas autorizadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a prestar esse tipo de serviço. A Voom diz ainda que seu objetivo é “driblar o congestionamento ao tornar as viagens de helicóptero mais baratas e acessíveis”.

Segundo uma tabela de preços no site da Voom, o voo mais barato liga a região de Alphaville ao bairro do Itaim Bibi. O voo dura nove minutos e custa R$ 230. A viagem de helicóptero entre os aeroportos de Guarulhos e Congonhas custa R$ 400 e demora 14 minutos.

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Helicóptero Colibri H120 vendido em regime de compartilhamento (Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

Até os ricos sentem necessidades de economizar um dinheiro na crise. Por isso o mercado de aviões e helicópteros particulares tem a opção de vender aparelhos compartilhados. É possível, por exemplo, comprar uma cota de 5% de helicóptero e pagar R$ 240 mil. O preço normal de um helicóptero inteiro da mesma categoria é R$ 7,24 milhões.

Com a crise econômica dos últimos anos, os empresários se viram obrigados a procurar alternativas para a redução de custos. Assim, diversas empresas decidiriam trocar a aeronave própria por uma de uso compartilhado. “Com os cortes de custos, os empresários viram que não fazia sentido ter um avião próprio e deixá-lo parado”, afirma Rogério Andrade, CEO da Avantto, empresa de administração de aeronaves.

Segundo Andrade, um helicóptero particular voa, em média, cerca de 100 horas por ano, enquanto um avião chega a 150 horas anuais. Na maior parte do tempo, a aeronave fica parada no hangar.

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Andrade estima que mais de 500 aeronaves brasileiras usadas tenham sido vendidas no último ano para o exterior (dados oficiais só devem ser divulgados no meio do ano). Com a expectativa de retomada da economia, ele diz que boa parte desses ex-proprietários de aviões e helicópteros devem migrar para o mercado de compartilhamento de aeronaves. “Nossa expectativa de crescimento é de 20% nesse ano”, diz.

Como funciona o compartilhamento de aeronaves

Nos planos de compra compartilhada de aviões ou helicópteros, o cliente adquire apenas uma fração do bem – no mínimo 5% de um helicóptero ou 16,6% de um jato executivo –, o que dá direito a voar até 60 horas por ano com o helicóptero ou até 120 horas no caso do jato, mas ainda é preciso pagar os custos de manutenção e de combustível.

A empresa que faz a gestão das aeronaves fica responsável pelos cuidados com manutenção, contratação e treinamento de pilotos e documentação da aeronave.

Helicóptero no alto de prédio no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo (Vinícius Casagrande/UOL)

No caso de um helicóptero do modelo Colibri H120, da fabricante Eurocopter e com capacidade para quatro passageiros, é possível comprar uma cota de 5% a partir de R$ 240 mil, já incluídos todos os custos de manutenção no primeiro ano. Depois, há uma mensalidade de R$ 8.000. Quando faz um voo, o cliente ainda paga R$ 30 por minuto voado para os gastos de combustível.

“Para um comprador independente adquirir um helicóptero próprio desse modelo, o investimento inicial é de US$ 2,2 milhões (R$ 7,24 milhões) e ainda há um custo fixo mensal entre R$ 40 mil e R$ 50 mil”, afirma Andrade.

No caso de um jato executivo Embraer Phenom 300, o avião pode ser compartilhado por até seis proprietários. Cada cota custa R$ 1,5 milhão. Os cotistas ainda pagam uma taxa de R$ 33 mil por mês para cobrir os custos fixos do avião, como contratação de pilotos, estacionamento e revisões periódicas, além de R$ 5.400 por hora de voo pelo combustível e manutenção. Andrade afirma que um proprietário privado gasta mais de R$ 100 mil por mês só com os custos fixos de um avião desse modelo.

Compra uma aeronave, mas pode usar outra

Na compra compartilhada, o proprietário não tem um avião ou helicóptero exclusivo para chamar de seu. Por outro lado, não importa o que acontecer, ele terá sempre uma aeronave para fazer suas viagens. O CEO da Avantto afirma que a empresa garante 100% de disponibilidade para seus clientes. Para isso, basta que a solicitação do voo seja feita com seis horas de antecedência no caso dos helicópteros ou de 24 horas para os jatos executivos.

A empresa tem 12 helicópteros e oito aviões exclusivos para o regime de compartilhamento, mas também faz a administração de mais 45 outras aeronaves de proprietários particulares. “Quando há uma procura grande para o mesmo horário, nós alugamos outra aeronave para garantir o voo do cliente”, afirma Andrade.

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Helicóptero Agusta Grand New fará o transporte de torcedores para Interlagos (foto: Divulgação)

Os torcedores que forem aos treinos e à corrida do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, nos dias 10 a 12 de novembro, terão a opção de chegar ao autódromo de Interlagos pelo ar. A empresa de taxi aéreo Icon Aviation lançou um serviço de transfer para levar os torcedores até dentro do autódromo.

Para fugir do trânsito e chegar voando a Interlagos, as passagens de ida e volta custam R$ 2.500 por pessoa por dia. Os voos de cerca de 10 minutos terão saídas dos aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, do heliporto Helicenter, em Alphaville (grande São Paulo, e dos hotéis Blue Tree Faria Lima e Tivoli, na região dos Jardins.

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A Icon Aviation faz somente o serviço de transporte aéreo dos torcedores para Interlagos. Os ingressos devem ser adquiridos de forma separada para qualquer setor do autódromo. Após o pouso em Interlagos, cada torcedor será levado de van para área correspondente ao seu ingresso (clique aqui para ver ingressos disponíveis).

A empresa irá utilizar quatro helicópteros dos modelos Agusta Grand New e Agusta Power para fazer o traslado dos torcedores durante os dias do GP Brasil de Fórmula 1.

Voos sairão de diversos pontos da cidade de São Paulo (foto: Divulgação)

Na ida, os torcedores poderão agendar o horário da decolagem, enquanto o embarque no retorno será feito por ordem de chegada ao heliporto do autódromo após a corrida. Enquanto esperam o seu voo, os torcedores terão à disposição uma sala VIP com alimentos e bebidas.

Quem quiser ir para Interlagos com seu próprio helicóptero também pode contratar a empresa. A Icon Aviation também oferece serviços de pouso, decolagem e estadia de helicópteros particulares no autódromo durante o GP.

As reservas podem ser feitas pelo e-mail fretamento@iconaviation.com.br ou pelo telefone (11) 5070-6000. O serviço pode ser reservado até a véspera da corrida.

Independentemente da forma como irá ao autódromo, veja no site oficial da competição os ingressos disponíveis para a corrida: https://www.gpbrasil.com.br/.

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Avião presidencial é o sexto na lista de prioridades (foto: Agência Força Aérea)

Nas manobras de pouso e decolagem, alguns aviões e helicópteros têm prioridade nas chegadas e saídas dos aeroportos. A ordem das aeronaves que vão decolar ou pousar em primeiro lugar segue regulamentos internacionais de tráfego aéreo.

A prioridade é dada aos aviões em emergência, que estejam transportando alguém doente em estado grave ou órgãos para transplante, aeronaves militares ou até mesmo com a presença do presidente da República.

A lista de prioridades é praticamente a mesma em todos os países e tem como intenção garantir as missões de segurança nacional e dos aviões e helicópteros que estão em operação, assegurar os cuidados com pacientes graves e agilizar as missões de resgate.

Há uma ordem de prioridade para a decolagem e outra para o pouso. Nos dois casos, no entanto, a aeronave presidencial é a sexta na lista de prioridades, sempre à frente dos aviões comerciais.

Quando não há esses casos de prioridade, os aviões comerciais ou mesmo aeronaves particulares ou militares que não estejam em nenhum tipo de missão entram em uma fila de acordo com a ordem de chegada. Eventualmente, a torre de controle até pode alterar essa ordem para dar mais agilidade ao tráfego aéreo.

Nos aeroportos mais congestionados, como o de Congonhas, em São Paulo, as aeronaves particulares precisam solicitar uma autorização prévia para decolar ou pousar, o chamado slot. Assim, é designado um horário específico para o pouso ou a decolagem daquele avião.

Isso não quer dizer, no entanto, que ele terá prioridade sobre outros aviões. Quando solicitar autorização para decolagem ou para o pouso, ele entrará na fila existente naquele momento.

A ordem completa de prioridades na decolagem é para as seguintes aeronaves:

1 – Em missão de defesa aérea para interceptação e ataque

2 – Em missão de defesa aérea para interceptação e escolta

3 – Em operação militar, em missão real de guerra ou segurança interna

4 – Transportando pacientes graves ou órgão vital para transplante

5 – Em missão de busca e salvamento

6 – Conduzindo o presidente da República

7 – Em operações militares, realizando manobras de treinamento

8 – Demais situações, na sequência em que a torre de controle julgar melhor operacionalmente

Prioridades para o pouso

Na hora do pouso, a prioridade máxima é para garantir a segurança dos aviões em voo e de seus passageiros. Assim, as aeronaves com algum tipo de emergência, como falha no motor, ganham prioridade para tentar garantir um pouso seguro o mais rápido possível.

Na sequência, vêm os planadores. Como são aviões sem motor, eles não conseguem esperar por muito tempo para pousar e, por isso, também precisam de prioridade. Aviões e helicópteros transportando pacientes graves vêm logo em seguida e só depois as aeronaves militares. Veja a ordem completa das aeronaves:

1 – Em emergência

2 – Planadores

3 – Transportando pacientes graves ou órgão vital para transplante

4 – Em missão de busca e salvamento

5 – Em operação militar, em missão real de guerra ou segurança interna

6 – Conduzindo o presidente da República

7 – Em operações militares, realizando manobras de treinamento

8 – Demais situações, na sequência em que a torre de controle julgar melhor operacionalmente

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