direitos do passageiro – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Passageiro veste 15 blusas para não pagar excesso de bagagem em voo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/07/10/passageiro-excesso-de-bagagem/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/07/10/passageiro-excesso-de-bagagem/#respond Wed, 10 Jul 2019 18:15:57 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=10452

Um passageiro da companhia aérea britânica easyJet decidiu vestir cerca de 15 blusas em frente ao balcão de check-in da empresa no aeroporto de Nice (França), para evitar o pagamento de taxas extras por excesso de peso da bagagem. Ao tentar despachar a mala, o escocês John Irvine foi informado que sua bagagem estava oito quilos acima do peso máximo, que na companhia pode variar entre 15 quilos e 23 quilos dependendo do pacote adquirido pelo passageiro.

“A moça do balcão de atendimento perguntou se queríamos pagar a taxa extra, mas meu pai apenas olhou para ela e disse: ‘veja isso’. Ele abriu sua mala e rapidamente colocou para fora cerca de 15 blusas para ajudar a diminuiu o peso”, contou Josh Irvine, filho de John, em entrevista ao jornal britânico Metro. No Twitter, Josh diz que foram 15 blusas, mas na legenda do vídeo diz que fora cerca de 13 blusas.

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A easyJet cobra 12 libras esterlinas (R$ 56,60) por quilo em excesso. No caso de Irvine, a multa total seria de 96 libras esterlinas (R$ 452,80).

Irvine voltava de férias com a família para Glasgow (Escócia). Além do peso, o passageiro teve de enfrentar o forte calor de Nice. Na hora do embarque, fazia cerca de 30 ºC no sul da França.

A atitude do escocês também gerou dificuldades para ele conseguir passar pelo controle de segurança do aeroporto de Nice. “Foi uma luta, porque acharam que ele estava tentando contrabandear algo sob todas as suas roupas”, afirmou Josh.

A notícia viralizou quando Josh, que gravou a cena do pai vestindo as camisas, publicou o vídeo em sua conta no Twitter. O vídeo já conta com mais de 36 mil curtidas.

Atitude já gerou problemas

Apesar de inusitada, a atitude de Irvine não é algo inédito nos aeroportos. Em abril deste ano, a britânica Natalie Wynn teve de reduzir em quatro quilos o peso de sua mala. A passageira retirou da bagagem sete vestidos, dois pares de sapatos, dois shorts, uma saia e um casaquinho leve.

Quando começou a vestir as roupas extras, Natalie chamou a atenção dos demais passageiros que viajavam no mesmo voo que ela para as Ilhas Canárias (Espanha). Ela recebeu a solidariedade de alguns passageiros, que ofereceram o espaço de suas malas para ela levar suas roupas.

Em janeiro do ano passado, o também britânico Ryan Carney Williams, mais conhecido como Ryan Hawaii, não teve o mesmo sucesso na tentativa de embarcar com várias roupas no corpo para não pagar pelo despacho de bagagem.

Ryan tentou viajar em um voo de Keflavik (Islândia) para Londres (Reino Unido) vestindo oito calças e dez camisas ao mesmo tempo. A companhia aérea British Airways, no entanto, recusou o seu embarque no voo.

No dia seguinte, ainda tentou usar a mesma estratégia em um voo da easyJet, mas novamente teve o embarque recusado. Hawaii trocou novamente de companhia aérea e conseguiu embarcar em um voo da Norwegian Airlines.

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Mala grande de mão passa a ser barrada em aeroportos de SP e Rio na segunda http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/12/mala-grande-de-mao-fiscalizacao-sp-rio/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/12/mala-grande-de-mao-fiscalizacao-sp-rio/#respond Sun, 12 May 2019 07:00:19 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9930

Agentes medem as malas de mão dos passageiros com uma caixa de papelão no aeroporto de Congonhas (Lucas Borges Teixeira/UOL)

As companhias aéreas vão começar a barrar nesta segunda-feira (13), nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS), o embarque dos passageiros com malas de mão acima do tamanho máximo permitido. A medida também já entrou em vigor em outros sete aeroportos e passa valer nos terminais de Guarulhos (SP) e Salvador (BA) no próximo dia 23.

Nas primeiras semanas, a campanha da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) era apenas educativa para informar os passageiros sobre o tamanho permitido da bagagem de mão. Mesmo com malas acima dos limites máximos, o embarque do passageiro era liberado.

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A partir de amanhã, no entanto, quem estiver com malas maiores terá de retornar ao balcão de check-in para fazer o despacho da bagagem e pagar as taxas, caso o bilhete não inclua esse transporte.

A fiscalização é feita antes mesmo de o passageiro entrar na área de raio-x de segurança. A fiscalização será feita com uma caixa que serve como gabarito para verificar se a mala está dentro dos padrões estabelecidos pelas empresas.

Divulgação/Abear

Tamanho é igual em todas as companhias

As quatro companhias aéreas brasileiras adotaram um mesmo padrão. O tamanho máximo das malas de mão é de 55 centímetros de altura, 35 centímetros de largura e 25 centímetros de profundidade. Essas medidas incluem todas as partes da mala, como as rodinhas, as alças laterais e o puxador. Não é só o “corpo” da mala. Além do tamanho, o peso da mala não pode ser superior a dez quilos, mas a fiscalização não está pesando as malas por enquanto.

O passageiro deverá colocar sua bagagem dentro dessa caixa. Se ela couber, poderá embarcar normalmente. Se a mala for maior que a caixa, o passageiro terá de voltar ao check-in para fazer o despacho da bagagem.

Se o passageiro se recusar a retornar ao check-in e quiser entrar na área reservada do aeroporto com a mala acima do tamanho máximo permitido, os agentes da Abear irão informar a companhia aérea, e ele será barrado no portão de embarque.

Quem estiver com a mala acima dos limites máximos e tiver que retornar ao balcão de check-in ainda corre o risco de se atrasar para o embarque e perder o voo. Nesse caso, terá de ser realocado em um próximo voo da companhia, mas sem custo extra, segundo a Abear.

A Abear afirmou que “o objetivo é agilizar o fluxo dos clientes nas áreas de embarque, evitando atrasos e trazendo maior conforto para todos os passageiros”. As companhias aéreas alegam que, após o início da cobrança pela bagagem despachada, os passageiros passaram a levar malas de mão maiores.

No entanto, caso todos os passageiros levem uma mala de mão dentro do tamanho permitido, ainda assim não haveria espaço para todas bagagens dentro da cabine da aeronave, já que os bagageiros não têm espaço suficiente. Nesse caso, as malas excedentes precisam ser transferidas para o porão do avião, mas sem cobrança adicional.

Quanto custa despachar bagagem?

As companhias aéreas cobram valores idênticos para o despacho de bagagem, com apenas uma pequena variação da Latam. Veja abaixo:

Gol:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Latam:

  • 1ª mala: R$ 59 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 99 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • A partir da 3ª mala (cada): R$ 139 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Azul:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Avianca:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 10ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Veja caminho que sua mala faz no aeroporto depois de despachada no check-in

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Comissão aprovou, mas volta da bagagem gratuita pode não entrar em vigor http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/26/congresso-cobranca-de-bagagem-companhias-aereas/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/26/congresso-cobranca-de-bagagem-companhias-aereas/#respond Fri, 26 Apr 2019 21:45:47 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9838

Liberação para cobrança de bagagem foi aprovada pela Anac em dezembro de 2016 (Foto: Lucas Lima/UOL)

Uma comissão mista do Congresso Nacional, formada por deputados e senadores, aprovou ontem o relatório da Medida Provisória que libera 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas. No relatório, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) incluiu também a obrigatoriedade do despacho gratuito de pelo menos uma mala em voos nacionais e internacionais.

A medida poderia acabar com a cobrança de bagagem, mas pode não entrar em vigor ou, até mesmo, nem ser votada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

A Medida Provisória foi editada pelo ex-presidente Michel Temer no dia 13 de dezembro. Se não for aprovada até 22 de maio, ela simplesmente perde a validade.

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Criada um dia depois do pedido de recuperação judicial da Avianca Brasil, a medida tinha como foco principal permitir até 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas. A MP foi vista como uma alternativa para a companhia tentar se capitalizar e pagar suas dívidas.

Desde dezembro, a medida provisória estava parada na comissão mista do Congresso Nacional. Enquanto isso, avançou na Câmara o projeto de lei que trata da Política Nacional do Turismo. Em um dos artigos, o projeto também libera 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas. Aprovado por 329 votos a favor e 44 contra, o projeto aguarda votação no Senado para ser encaminhado à sanção presidencial.

Na época, cogitou-se que o tema seria tratado exclusivamente no projeto da Política Nacional do Turismo, e que a Medida Provisória ficaria engavetada até vencer o prazo e perder a vigência.

A MP avançou no Congresso, com a inclusão da obrigatoriedade do despacho gratuito de bagagem, justamente na semana em que a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) começou a barrar o embarque de malas de mão acima do tamanho permitido.

“É um contrabando legislativo que não é proibido no Brasil”, afirmou Gustavo Kloh, professor de direito da FGV do Rio de Janeiro, sobre a inclusão do despacho gratuito na MP que trata do capital das companhias aéreas. Para ele, não há razões para a proibição da cobrança. “É totalmente populismo proibir a cobrança de bagagem. É jogar para a galera, porque não tem nenhum motivo para proibir a cobrança de bagagem. O que o governo tem de fazer é garantir a segurança, e não regular preço”, disse.

Senado já proibiu cobrança, mas Câmara engavetou

Apesar da aprovação na comissão mista do Congresso, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não tem demonstrado simpatia em aprovar a proibição de cobrança para despachar bagagem.

Logo após a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) publicar a resolução que acabava com a franquia obrigatória, o plenário do Senado aprovou um projeto em regime de urgência revertendo a decisão da agência. Encaminhado para a Câmara, o projeto foi engavetado pelo presidente da Casa e nunca foi colocado na pauta de votação.

O mesmo pode acontecer agora com a Medida Provisória. “O Rodrigo Maia pode não colocar para votação. É ele quem define a pauta. As visões que ele tem passado são no sentido de que ele é a favor dessa lógica da liberdade econômica”, afirmou Kloh.

Caso não seja aprovada até 22 de maio, a MP perde seus efeitos, e a proposta de voltar com o despacho gratuito é enterrada junto com o texto principal. “A medida expira e continua liberada a cobrança da bagagem”, disse o professor da FGV.

Governo também é contra mudança nas regras de bagagem

Ainda que a MP seja aprovada pelas duas casas em menos de um mês, o presidente Jair Bolsonaro pode vetar a volta do despacho gratuito de bagagem. “Se o Congresso votar, o Bolsonaro veta. O Paulo Guedes manda ele vetar”, avaliou Kloh.

Além do despacho gratuito de bagagem, o relatório aprovado na comissão mista também colocou a exigência de que as empresas com mais de 20% de capital estrangeiro tenham de operar pelo menos 5% dos voos em rotas regionais.

Após a aprovação de ontem na comissão mista do Congresso, a Anac e os ministérios do Turismo e da Economia emitiram nota criticando a medida.

“No momento em que o país assiste à recuperação judicial de uma grande empresa do mercado, o retorno da obrigatoriedade de despacho gratuito de bagagem, somado à regra que limita o investimento estrangeiro no setor, representa inevitável desestímulo ao ingresso de novas empresas no país. Tais medidas representam a retomada de práticas intervencionistas”, afirmou o Ministério da Economia.

Dificuldade para a entrada de companhias de baixo custo

O governo e entidades do setor avaliam que as duas exigências que foram incluídas na Medida Provisória podem afastar o interesse de companhias aéreas de baixo custo, chamadas de low cost, em operar no Brasil. Essas empresas oferecem tarifas mais baixas, mas cobram por todos os serviços auxiliares.

“O retrocesso imposto pelas alterações à MP do capital estrangeiro, que prometia criar ambiente concorrencial mais vigoroso no setor aéreo brasileiro, deverá atingir a oferta de voos a preços mais baixos com origem e destino no exterior e impedir a operação das low costs no mercado doméstico”, afirmou a Anac.

A Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) afirmou que a medida afugenta o interesse de empresas aéreas internacionais e sufoca ainda mais o potencial da aviação comercial no Brasil. “Os desdobramentos desse parecer – não praticados em outros lugares do mundo –, elevarão ainda mais os custos de operação no Brasil, tornando as viagens cada vez mais caras e caminhando na direção oposta da atração de empresas aéreas adicionais e de baixo custo para o país”, afirmou.

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Aéreas apertam o cerco às malas grandes de mão em aeroportos de SP e Rio http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/24/fiscalizacao-abear-bagagem-de-mao-sp-rio/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/24/fiscalizacao-abear-bagagem-de-mao-sp-rio/#respond Wed, 24 Apr 2019 07:00:43 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9752

* Erramos: este conteúdo foi alterado

A fiscalização do tamanho da bagagem de mão será intensificada a partir de hoje nos aeroportos de São Paulo (Congonhas), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). Essa é a terceira fase de implementação da ação da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) para barrar o embarque de malas de mão acima do tamanho permitido.

Oito aeroportos já contam com a nova ação de fiscalização. Nos terminais de Guarulhos, em São Paulo, e Salvador (BA), a ação foi adiada a pedido das administradoras dos aeroportos e deve começar somente no dia 8 de maio.

Segundo a Abear, “o objetivo é agilizar o fluxo dos clientes nas áreas de embarque, evitando atrasos e trazendo maior conforto para todos os passageiros”. As companhias aéreas alegam que, após o início da cobrança pela bagagem despachada, os passageiros passaram a levar malas de mão maiores.

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Chutar poltrona, brigar pelo apoio de braço? O que irrita mais num avião?

Sem espaço suficiente nos bagageiros, algumas malas precisam ser transferidas para o porão do avião, sem custo ao passageiro. Esse processo acaba gerando atrasos na saída dos aviões. Além disso, as empresas também não tinham condições de fazer a cobrança das malas maiores no portão de embarque.

Checagem antes do raio-x

A nova fiscalização deve ser feita antes de o passageiro passar pelo raio-x de segurança dos aeroportos. Nas duas primeiras semanas de fiscalização, a Abear afirma que a ação será apenas educativa.

A partir do dia 13 de maio, todas as bagagens de mão que ultrapassarem o limite não poderão passar pela área do raio-x. Nesses casos, o passageiro terá de voltar ao check-in para fazer o despacho da mala e pagar as taxas cobradas pelas companhias aéreas.

Esse processo mais rigoroso já começa a ser implementado amanhã nos aeroportos de Brasília (DF), Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba (PR), Natal (RN) e Viracopos, em Campinas (SP). Nesses terminais, a ação da Abear começou no último dia 10 de forma educativa e amanhã começa a barrar efetivamente as malas acima do tamanho permitido.

A Abear afirmou que ainda não há um balanço, pois as primeiras semanas foram apenas com foco em orientação aos passageiros, mas avalia que a medida tem sido bem recebida. “Até o momento, a percepção tem sido positiva nos aeroportos que começaram a campanha. Não houve qualquer tipo de anormalidade que pudesse causar atrasos ou cancelamentos de voos por conta da ação”, disse.

Divulgação/Abear

Saiba o tamanho permitido

As quatro maiores companhias aéreas do país passaram a adotar uma medida padrão para o limite de tamanho das malas de mão. Elas podem ter, no máximo, 55 centímetros de altura, 35 centímetros de largura e 25 centímetros de profundidade.

Essas medidas incluem todas as partes da mala, como as rodinhas, as alças laterais e o puxador. Não é só o “corpo” da mala. Além do tamanho, o peso da mala não pode ser superior a dez quilos.

A fiscalização será feita com uma caixa única para todas as companhias. O passageiro deverá colocar sua bagagem dentro dessa mala. Se ela couber, poderá embarcar normalmente. Se a mala for maior que a caixa, o passageiro terá de voltar ao check-in para fazer o despacho da bagagem.

As companhias também permitem que o passageiro leve mais um item pessoal a bordo, que pode ser uma bolsa pequena, uma pasta de trabalho ou uma mochila para notebook. As medidas máximas, válidas para Avianca, Latam, Azul e Passaredo, são de 45 cm X 35 cm X 20 cm. Na Gol, o máximo para esse item pessoal é de 43 cm X 32 cm X 22 cm.

Quanto custa despachar bagagem?

As companhias aéreas cobram valores idênticos para o despacho de bagagem, com apenas uma pequena variação da Latam. Veja abaixo:

Gol:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Latam:

  • 1ª mala: R$ 59 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 99 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • A partir da 3ª mala (cada): R$ 139 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Azul:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Avianca:

  • 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
  • 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
  • 3ª a 10ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto

Veja caminho que sua mala faz no aeroporto depois de despachada no check-in

* Errata: o texto foi atualizado

24/04/2019 às 11h48

O título anterior deste texto afirmava que as empresas aéreas começaram a barrar as malas de mão acima do tamanho permitido. Na verdade, durante duas semanas, haverá uma ação educativa: as malas serão medidas e pesadas, e os passageiros serão orientados caso suas bagagens estejam fora do padrão. O título foi alterado.

As medidas de 45 cm X 35 cm X 20 cm para o item pessoal são válidas para Avianca, Latam, Azul e Passaredo. A Gol tem medida diferente, de 43 cm X 32 cm X 22 cm. O conteúdo foi alterado.

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Avianca não é a única: 10 aéreas que já faliram em 2019 em todo o mundo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/23/companhias-aereas-falencia/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/23/companhias-aereas-falencia/#respond Tue, 23 Apr 2019 07:00:05 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9730 A Avianca Brasil não é a única companhia aérea que enfrenta graves problemas financeiros. Neste ano, dez companhias ao redor do mundo já declararam falência. São desde empresas de pequeno porte até companhias tradicionais, com quase cem anos de existência.

O número de falência em 2019 já é quase o mesmo de todo o ano passado, quando 13 companhias aéreas deixaram de operar em todo o mundo. Em 2017, foram 22 empresas que declararam falência.

O mercado de aviação é um dos mais instáveis para as empresas. Especialistas do setor apontam que o alto custo operacional, o investimento elevado e a baixa margem de lucro são os principais fatores de dificuldade para as companhias aéreas.

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Casos de recuperação judicial, como o da Avianca Brasil, são constantes. As três maiores companhias aéreas dos Estados Unidos – American Airlines, Delta e United – já tiveram de recorrer à Justiça e conseguiram se recuperar. No Brasil, os anos 2000 ficaram marcados pelo fim das operações de três das maiores companhias aéreas que o país já teve: Varig, Vasp e TransBrasil.

A situação da Avianca Brasil tem se agravado nos últimos dias. Com atraso no pagamento de leasing dos aviões, a empresa tem sofrido derrotas na Justiça e já teve de devolver a maior parte de seus aviões. Somente nesta semana, a empresa tem mais de mil voo cancelados.

Os problemas operacionais da Avianca Brasil colocam em risco até mesmo o leilão programado para o início de maio que pretende vender as operações da empresa. A Azul já anunciou que não deve mais participar. Latam e Gol continuam na disputa.

Veja as companhias aéreas que já faliram em 2019.

(Divulgação)

Tajik Air

País de origem: Tajiquistão

Primeiro voo: 1924

Uma das companhias aéreas mais antigas do mundo, a Tajik Air suspendeu suas operações após quase 95 anos de vida. No Tajiquistão, os aviões surgiram dois anos antes dos carros e cinco anos antes dos trens. Nos últimos anos, a Tajik Air passou a sofrer forte concorrência da empresa privada Somom Air. Sem conseguir competir, a empresa suspendeu os voos no dia 14 de janeiro, quando contava com apenas três aviões em sua frota.

(Reprodução/Twitter)

Germania

País de origem: Alemanha

Primeiro voo: 1978

Com 4 milhões de passageiros transportados por ano, a alemã Germania voava para a Europa, África e Oriente Médio. A companhia aérea encerrou suas operações em 5 de fevereiro, alegando dificuldades financeiras por conta do aumento do preço do combustível e das variações cambiais. Em 2017, a Alemanha já havia visto a falência da Air Berlim, até então a segunda maior companhia aérea do país.

(Divulgação)

Flybmi

País de origem: Reino Unido

Primeiro voo: 1987

Flybmi, companhia aérea de voos regionais do Reino Unido, interrompeu suas operações em 16 de fevereiro. A empresa afirmou que foi seriamente afetada pelo aumento dos custos de combustível e pelas incertezas em relação ao Brexit (processo de saída do Reino Unido da União Europeia). A Flybmi tinha 17 aviões que voavam para 25 cidades europeias.

(Divulgação)

Insel Air

País de origem: Curaçao

Primeiro voo: 2006

A companhia aérea de Curaçao também encerrou suas operações no dia 16 de fevereiro com dívidas de mais de US$ 90 milhões. A empresa chegou a voar para diversos destinos no Caribe e na América do Sul, inclusive com voos para Manaus (AM). Antes de falir, no entanto, contava apenas com um avião Fokker 50 que realizava voos entre Curaçao e St. Maarten.

(Reprodução/Facebook)

Asian Express Airlines

País de origem: Tajiquistão

Primeiro voo: 2011

A pequena companhia aérea do Tajiquistão foi a segunda empresa do setor no país a encerrar as operações neste ano. A Asian Express Airlines operava voos domésticos e internacionais para a Rússia. A empresa tinha apenas três aviões.

(Divulgação)

WOW air

País de origem: Islândia

Primeiro voo: 2012

A companhia aérea islandesa de baixo custo WOW transportou no ano passado mais de 3,5 milhões de passageiros em voos para a Europa, Estados Unidos e Canadá. A companhia chegou a negociar a venda para a Icelandair, mas não houve acordo. No dia 28 de março, a empresa anunciou o cancelamento de todos os voos e o fim das operações alegando problemas financeiros causados pelo aumento do preço do combustível. A WOW tinha mais de mil funcionários.

(Wikimedia)

Aerolíneas de Antioquia

País de origem: Colômbia

Primeiro voo: 1987

A empresa iniciou suas operações com voos fretados em 1987 e 11 anos depois passou a fazer voos regionais na Colômbia a partir de Medellín. A companhia alegou que casos fortuitos em alguns aviões reduziram o número de passagens, causando dificuldades financeiras que impediam a continuidade das operações. A Aerolíneas de Antioquia encerrou seus voos no dia 29 de março.

(Reprodução/Facebook)

Fly Jamaica Airways

País de origem: Jamaica

Primeiro voo: 2013

Com voos para Nova York (EUA) e Toronto (Canadá), a companhia aérea jamaicana encerrou suas operações no dia 31 de março. A empresa vinha sofrendo as consequências do acidente de novembro com seu Boeing 757, que após problemas hidráulicos em um voo para Toronto teve de fazer um pouso de emergência e ultrapassou a pista. Com apenas mais um avião na frota (um Boeing 767), as operações da empresa ficaram inviáveis.

(Reprodução/Facebook)

Air Philip

País de origem: Coreia do Sul

Primeiro voo: 2018

A companhia aérea fez seu primeiro voo somente em junho do ano passado. Menos de um ano depois, a empresa não teve fôlego para continuar suas operações e encerrou todas as suas atividades no mês passado. A companhia fazia voos internos na Coreia do Sul e internacionais para Rússia e Japão com aviões Embraer ERJ-145.

(Reprodução/Facebook)

Jet Airways

País de origem: Índia

Primeiro voo: 1993

A indiana Jet Airways foi a maior companhia aérea a quebrar em 2019 até o momento. A empresa era a segunda maior da Índia e tinha uma frota de cerca de 130 aviões. A Jet Airways vinha negociando suas dívidas, avaliadas em US$ 1,2 bilhão, há meses. No entanto, a situação financeira se agravou nas últimas semanas, e a companhia aérea encerrou seus voos na última quinta-feira (18).

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Avianca tem mais de 50 voos cancelados hoje; passageiros reclamam http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/avianca-cancelamento-reclamacao-passageiros/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/avianca-cancelamento-reclamacao-passageiros/#respond Mon, 15 Apr 2019 17:02:48 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9678

Avianca tem mais de 50 voos cancelados nesta segunda-feira (Vinícius Casagrande/UOL)

Passageiros da Avianca que tiveram voos cancelados hoje no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, reclamam da falta de informação da companhia aérea. Durante todo o dia, a Avianca cancelou 22 saídas do aeroporto de Guarulhos. No total, são mais de 50 cancelamentos programados para esta segunda-feira em todo o país.

Para os próximos dias, a Avianca deverá ter mais de 50 voos cancelados por dia. A empresa já divulgou novos cancelamentos até o próximo sábado.

Apesar da quantidade de voos afetados, o clima na área de check-in da companhia aérea era de tranquilidade durante toda a manhã. Alguns passageiros, no entanto, reclamavam da falta de informação, e disseram que só ficaram sabendo do cancelamento do voo no momento de fazer o check-in.

Leia também:

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a companhia aérea deve informar as mudanças com antecedência de 72 horas em relação ao horário do voo. “A empresa aérea deverá oferecer ao passageiro as opções de reacomodação em voo próprio ou de outra companhia aérea, reembolso integral ou execução do serviço por outro meio de transporte. A escolha é do passageiro”, afirma a Anac.

No caso de o passageiro não ter sido informado sobre o cancelamento ou atraso do voo, a companhia aérea também deve prestar a chamada assistência material.

A partir de 1 hora: comunicação (internet e telefone).

A partir de 2 horas: alimentação (voucher, refeição ou lanche).

A partir de 4 horas: hospedagem (somente em caso de pernoite no aeroporto) e transporte de ida e volta. Se o passageiro estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para sua residência e desta para o aeroporto.

“A Avianca Brasil reitera que cumpre a resolução 400 da Anac, em relação aos passageiros com voos cancelados”. A empresa orienta os passageiros a consultar a relação dos voos cancelados no site da companhia.

Passageiros aguardam uma resposta da Avianca no aeroporto de Guarulhos (Vinícius Casagrande/UOL)

Passageiros foram surpreendidos com o cancelamento

A empresária Andrea Corrêa embarcaria para Natal (RN) para uma viagem de férias de 12 dias com a família no voo das 12h40. Ao chegar no aeroporto de Guarulhos por volta das 11h, a empresária foi informada que voo havia sido cancelado. Segundo ela, a Avianca não informou o cancelamento com antecedência.

Ao tentar resolver a situação, Andrea afirma ter sido informada que a única alternativa possível seria solicitar o reembolso dos valores pagos pela passagem. A empresária pagou R$ 7.831 nos quatro bilhetes de ida e volta para a família. Para comprar uma nova passagem na Gol para viajar ainda hoje, precisaria desembolsar R$ 9.600. Dessa forma, teria um prejuízo de R$ 1.800. “Não tenho condições de pagar essa outra passagem”, afirmou.

Após mais de uma hora de negociação com os atendentes da Avianca no aeroporto de Guarulhos, toda a família foi reacomodada em outro voo da própria Avianca com horário previsto para decolagem às 21h35.

A assessora política Ana Cristina Coelho também foi surpreendida com o cancelamento do voo. Ela retornaria a João Pessoa (PB) no voo das 8h50, mas só ficou sabendo do cancelamento ao chegar ao aeroporto de Guarulhos. Por volta das 11h30, conseguiu ser reacomodada em um voo da Latam que sai de São Paulo às 23h30.

“É um absurdo porque fiz uma cirurgia de doação de rim há 12 dias. Tive a liberação médica para viajar, mas não posso ficar todo esse tempo no aeroporto”, afirmou. A Avianca deu voucher para café da manhã e almoço, mas afirmou que a acomodação em hotel só é possível em casos de pernoite.

O coordenador comercial Joel Bispo teve voo cancelado para Curitiba (Vinícius Casagrande/UOL)

Telefones congestionados

O coordenador comercial Joel Bispo ficou sabendo que seu voo para Curitiba havia sido cancelado no sábado (13). Ao tentar entrar em contato com a Avianca, no entanto, não conseguiu nenhuma resposta da empresa, segundo ele.

“Liguei para a Avianca, mas por telefone ninguém consegue falar. Fiquei esperando na linha, mas ninguém atende. Vim no próprio sábado ao aeroporto para resolver, mas disseram que não podiam fazer nada”, afirmou Bispo.

Com o voo marcado para as 13h30, o coordenador comercial chegou ao aeroporto às 8h. Depois de recusar o reembolso, Bispo foi reacomodado em um voo da Gol das 17h05.

A agente prisional Hielly Salviano viajava de Belém (PA) para Chapecó (SC) (Vinícius Casagrande/UOL)

Os problemas da agente prisional Hielly Salviano começaram na noite de ontem em Belém (PA). Ela tinha apenas uma parada em Guarulhos antes de seguir para Chapecó (SC). O voo da Avianca que sairia de Belém às 04h10 foi cancelado e Hielly foi reacomodada em um voo da Latam. O novo voo deveria sair às 5h, mas teve atraso de mais de uma hora.

Com a mudança, Hielly não chegou a tempo para embarcar no voo da Avianca para Chapecó, que decolou no horário previsto de Guarulhos, e precisou ser reacomodada novamente em outro voo da Latam.

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Avianca terá mais de 50 voos cancelados por dia a partir de segunda-feira http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/14/avianca-brasil-voos-cancelados/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/14/avianca-brasil-voos-cancelados/#respond Sun, 14 Apr 2019 20:04:16 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9670

Avianca passa por processo de recuperação judicial desde o final de 2018 (Divulgação)

O cancelamento de voos da Avianca Brasil deve se intensificar a partir desta segunda-feira (15). Serão mais de 50 voos suspensos por dia. Na última sexta-feira (12), a empresa anunciou o cancelamento de 179 voos até a próxima quarta-feira (17), mas novos voos podem ser adicionados à lista.

Em recuperação judicial, a Avianca teve de suspender os voos após a companhia aérea ser obrigada a devolver dez aviões que estavam com o pagamento de leasing atrasado. A posse desses aviões vinha sendo alvo de uma disputa judicial desde dezembro, quando a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial.

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Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os passageiros afetados com o cancelamento dos voos têm direito a receber o reembolso integral do valor pago ou reacomodação em outro voo da própria Avianca Brasil e ou de outra companhia aérea.

A Avianca tem divulgado em seu site a lista completa dos voos cancelados para os próximos dias. “Caso seu voo não esteja na lista, fique tranquilo. Nenhuma ação é necessária e seu voo será mantido conforme o programado”, afirma a empresa.

Os passageiros afetados pelos cancelamentos e que compraram o bilhete pelo site, aplicativo, call center ou lojas da Avianca Brasil podem solicitar seu reembolso na página www.avianca.com.br/reembolso. No formulário, é necessário selecionar o motivo “Cancelamento de voo gerado pela Avianca”. Os passageiros que compraram passagens em agências de viagem devem procurar as empresas que venderam os bilhetes.

Passageiros reclamam de atendimento

Nas redes sociais, muitos passageiros têm reclamado de falta de informação e de demora no atendimento por parte da Avianca Brasil.

Passageiros também reclamam que a única opção oferecida pela Avianca Brasil é o reembolso do valor pago, mas querem a reacomodação em voos de outra companhia aérea. No entanto, a Avianca Brasil tem respondido apenas que até o momento não há nenhum acordo com outras companhias aéreas para a reacomodação dos passageiros que tiveram voos cancelados.

A resolução 400 da Anac, que trata dos direitos e deveres dos passageiros, diz que o passageiro tem o direito de escolher a melhor opção. “O transportador deverá oferecer as alternativas de reacomodação, reembolso e execução do serviço por outra modalidade de transporte, devendo a escolha ser do passageiro”, afirma o texto.

“Caso o passageiro se sinta prejudicado ou tenha seus direitos desrespeitados, deve procurar a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos como consumidor. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá registrar sua reclamação por meio do site www.consumidor.gov.br. Pela ferramenta o consumidor pode se comunicar diretamente com as empresas, que têm o compromisso de receber, analisar e responder as reclamações em até 10 dias”, afirma a Anac.

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Chutar poltrona, brigar pelo apoio de braço? O que irrita mais num avião? http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/13/comportamentos-irritantes-passageiros-aviao/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/13/comportamentos-irritantes-passageiros-aviao/#respond Sat, 13 Apr 2019 07:00:06 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9649

(Foto: Getty Images)

Não são apenas o serviço de bordo, a atenção dos tripulantes ou o conforto da poltrona que deixam uma viagem de avião mais ou menos agradável. O comportamento dos demais passageiros também influencia, e muito, em toda a experiência da viagem.

Saber quem vai estar ao seu lado, à frente ou atrás é sempre uma surpresa até você se acomodar no seu assento. Mais do que isso, é como a pessoa se comporta que mais preocupa muitos dos passageiros. Quem viaja com frequência já deve ter passado por diversas situações desagradáveis que poderiam ter sido caso seu vizinho de voo fosse um pouco mais gentil.

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Entre os perfis de passageiros mais irritantes, estão aqueles que ficam chutando a poltrona da frente durante todo o voo, levam malas de mão que ocupam praticamente todo o bagageiro, jogam o cabelo comprido na fileira de trás, não param sentados e fazem você levantar a cada cinco minutos ou apoiam o pé (descalço) no vão entre as poltronas da frente.

Chutar a poltrona da frente

Esse é o problema que mais irrita os passageiros, segundo uma pesquisa do site CheapFlights. Você passa o voo inteiro em uma turbulência constante, mas é só o passageiro da fileira de trás chutando sua poltrona sem parar. As crianças são, na maioria das vezes, as acusadas de ter esse comportamento. Mas há também muitos adultos com atitude semelhante.

Briga pelo encosto do braço

Em todo voo há sempre uma guerra silenciosa pelo apoio no encosto de braço. As principais vítimas são os passageiros que sentam na poltrona do meio. A única certeza durante o voo é de que eles terão inimigos de cada lado para lutar durante a viagem.

A vitória só é plena quando não tem ninguém ao seu lado.

Pés na poltrona da frente

Tudo bem que o espaço nos aviões é cada vez menor, mas nem por isso o passageiro precisa usar a poltrona da frente como apoio para os pés. Não há nada mais desagradável do que sentir, no meio do voo, algo cutucando seu braço e perceber que é o pé descalço do passageiro de trás.


Cabelo jogado para trás

Talvez seja vingança com o passageiro que colocou os pés descalço na poltrona da frente, mas quando alguém de cabelo comprido joga sua cabeleira para a fileira de trás está sendo tão desagradável quanto. Além de incomodar, muitas vezes cobrindo a tela de entretenimento do outro passageiro, há também uma questão de higiene, já que o cabelo pode cair até na comida do passageiro de trás.

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“All our dreams can come true, if we have the courage to pursue them.” — Walt Disney ✈️‍♀️✂️ #ponytailsonplanes ••NOTE: SCISSORS WITH BLADES LESS THAN 4” ARE ALLOWED. tsa.gov•• (BACK STORY: “The lady in front of me flipped her hair over the top of her seat and onto my screen. After I took these photos I asked her and she removed it no problem. I did not cut her hair – it was just for the pic!!”) • • • #passengershaming #NOPE #instagramaviation #airplaneetiquette #frequentflyer #crewlife #sassystew #aviation #cabincrew #avgeek #cabincrewlife #flightattendant #flightattendantlife #stewardess #flightattendantproblems #travel #flightattendants #instapassport #aviationgeek #FAlife #airtravel #travelgram #traveltips #pilot #pilotlife #travelling #frequentflier

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Mala de mão grande

As companhias aéreas vão aumentar o rigor na fiscalização do tamanho de mala de mão. As empresas alegam que, após o início da cobrança pela mala despachada, aumentou o número de bagagem de bordo. Muitos passageiros passaram a levar malas acima do tamanho permitido.
Mas não são apenas as companhias aéreas que reclamam das malas grandes.

Outros passageiros aproveitaram para reclamar dos preços cobrados para o despacho de bagagem.

Levanta e senta o voo inteiro

O passageiro escolhe sentar na janelinha, mas, assim que o piloto desliga o sinal de apertar os cintos, rapidamente ele já quer levantar. E aí os demais passageiros têm de sair do lugar para abrir passagem. E ele repete isso outras vezes durante o voo, para ir ao banheiro, para mexer em algo na mala de mão que está no bagageiro ou simplesmente para esticar as pernas.

Desespero para sair correndo

Depois de algumas horas de voo, o avião para no portão de embarque, e a maioria dos passageiros se levanta antes mesmo de as portas abrirem. Eles ficam em pé mesmo sabendo que ainda vai demorar uns bons minutos até o início do desembarque. É uma situação que acontece no mundo inteiro, mas difícil de explicar.

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Após polêmica com a Boeing, site que busca passagens permite escolher avião http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/busca-passagem-aerea-escolha-modelo-aviao-kayak-boeing/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/busca-passagem-aerea-escolha-modelo-aviao-kayak-boeing/#respond Fri, 15 Mar 2019 19:57:57 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=9350

Novo modelo da Boeing já conta com cerca de 5.000 pedidos realizados (Divulgação)

O site de comparação de preços de passagens aéreas Kayak lançou hoje um recurso que permite aos passageiros escolher o modelo de avião no qual querem viajar.

O filtro de pesquisa foi criado após a polêmica com o Boeing 737 Max. O modelo foi impedido de voar na maioria dos países após sofrer dois acidentes com características semelhantes nos últimos cinco meses. A própria Boeing recomendou suspensão do avião.

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Como funciona

Após iniciar a busca pela passagem, o usuário encontra o filtro na barra à esquerda da página. No campo “aeronave”, o site mostra todos os modelos de aviões utilizados pelas companhias aéreas naquela rota.

A busca começa com todos os modelos já selecionados. Caso o passageiro não queira viajar em determinado avião, basta desmarcar a opção. Assim, todos os voos, diretos ou com conexão, que utilizem esse modelo deixarão de aparecer na página de pesquisa de preços.

Em um voo de São Paulo a Belo Horizonte, por exemplo, as companhias aéreas utilizam diversos modelos, como os Airbus A318, A319, A320 e A321, os Boeing 737-700 e 737-800 e os Embraer 190 e 195. Se o passageiro desmarcar os aviões da Airbus, irão aparecer somente os voos da Gol com os aviões da Boeing e os da Azul com os modelos da Embraer.

Também é possível escolher o modelo específico do avião. Uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro normalmente utiliza aviões de Boeing, Airbus e Embraer. Mas seo passageiro quiser voar em um turboélice da ATR, por exemplo, basta deixar apenas esse modelo marcado.

Nesse caso, a única opção disponível é um voo da Passaredo saindo de Guarulhos, em São Paulo, como uma conexão em Ribeirão Preto (SP), antes de prosseguir para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Viagens internacionais

Para viagens internacionais, o processo de busca de passagem é o mesmo.

Muitos destinos têm apenas uma opção de voo direto. Na maioria dos casos, é necessário fazer uma conexão, o que geralmente exige o uso de dois modelos diferentes de aviões.

Em uma viagem de São Paulo a Berlim (Alemanha) entre 7 e 14 de maio, por exemplo, a opção mais barata sai por R$ 2.467. Como não há voos diretos entre as duas cidades, a viagem precisa obrigatoriamente de uma conexão na Europa. Nesse caso, o voo sai de São Paulo em um Boeing 777-300 da Latam até Londres (Reino Unido). Depois, o passageiro embarca em um Airbus A321 para Berlim.

Por que os voos com o 737 Max foram suspensos no mundo

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Anac determina devolução de dez aviões da Avianca e afeta voos nacionais http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/17/anac-devolucao-avioes-avianca/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/17/anac-devolucao-avioes-avianca/#respond Thu, 17 Jan 2019 22:07:53 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8777

(foto: Divulgação)

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinou no final da tarde desta quinta-feira (17) o cancelamento do registro de dez aviões do modelo Airbus A320 da Avianca Brasil, que deve ocorrer em até cinco dias úteis. Na prática, a decisão significa a devolução imediata das aeronaves à empresa de leasing GE Capital Aviation Services (GECAS), dona dos aviões.

A decisão deve gerar impacto significativo nos voos da empresa. “A devolução das aeronaves é imediata, o que pode gerar impacto nos voos previstos para os próximos dias”, alertou a Anac.

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A GE Capital já havia solicitado a retomada das aeronaves na Justiça por falta de pagamento das parcelas de leasing. Para evitar perder os aviões, a Avianca entrou com um processo de recuperação judicial. O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, garantiu o direito de a Avianca permanecer com a posse dos aviões. Uma nova audiência estava marcada para o dia 1º de fevereiro.

Em nota, a Avianca afirmou que a decisão da Anac contraria a ordem judicial e que vai recorrer. “A Avianca Brasil esclarece que a notícia veiculada no site da Anac está em desacordo com a decisão judicial proferida no ultimo dia 14 de janeiro. A companhia reforça que está operando normalmente e que tomará as medidas cabíveis”, afirmou.

No entanto, a Anac diz que a decisão de hoje é uma “autorização irrevogável para o cancelamento de matrícula e solicitação de exportação”. “O objetivo desse instrumento é reduzir os riscos de financiamento de ativos de alto valor em contratos aeronáuticos, como os advindos de processos de empresas em recuperação judicial, como é o caso da empresa Avianca”, disse a agência.

“O processo para a retirada das aeronaves do registro da Anac cumpre o previsto na Convenção da Cidade do Cabo, promulgada pelo Decreto nº 8.008/2013, que prevê a ágil retirada de aeronaves pelo proprietário em casos de inadimplência”, afirmou a Anac, em nota.

Situação dos passageiros

A Avianca já havia anunciado na noite de quarta-feira (16) o cancelamento dos voos internacionais da companhia para Santiago (Chile), Miami (EUA) e Nova York (EUA) a partir do dia 31 de março. A medida afeta 40 mil passageiros que já haviam comprado passagem.

Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira, a empresa garantia a continuidade de todos os voos nacionais. Com a decisão da Anac, no entanto, existe a possibilidade de muitos voos serem cancelados e algumas rotas até extintas.

A Anac afirmou que está atenta para garantir os direitos dos passageiros e a segurança dos voos. “A Anac continua acompanhando com atenção a situação operacional da empresa, sempre em constante vigilância quanto ao cumprimento dos requisitos de segurança exigidos nos Regulamentos Brasileiros de Aviação Aeronáutica (RBAC) e os deveres de prestação de serviço aos passageiros”, afirmou.

Os passageiros impactados pelos possíveis cancelamentos de voos têm o direito ao reembolso integral do valor pago pela passagem, reacomodação em outros voos da própria companhia ou de outra empresa que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, na primeira oportunidade, ou execução do serviço por outra modalidade de transporte. A escolha pela melhor opção é do próprio passageiro.

“Caso o passageiro se sinta prejudicado ou tenha seus direitos desrespeitados, deve procurar a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos como consumidor. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá registrar sua reclamação por meio da plataforma www.consumidor.gov.br”, orientou a Anac.

Veja Álbum de fotos

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