Bombardier – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Embraer e Boeing fazem aviões, mas não é só: radar, GPS e bomba também http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/11/embraer-boeing-fazem-mais-que-avioes-radar-gps-satelite/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/11/embraer-boeing-fazem-mais-que-avioes-radar-gps-satelite/#respond Fri, 11 Jan 2019 06:00:21 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=8730

Radar Saber-M200, da Embraer (Divulgação)

Embraer, Boeing, Airbus e Bombardier são as quatro principais fabricantes de aviões do mundo. As quatro empresas, no entanto, não se limitam a produzir aeronaves comerciais, militares e executivas. Seus produtos incluem satélites espaciais, armamento de guerra, radares e até bondes urbanos e trens de metrô. Veja alguns dos produtos das quatro fabricantes que vão além da produção de aviões.

Embraer

  • Sentir-M20: Radar portátil de vigilância terrestre capaz de detectar uma pessoa rastejando em um raio de até um quilômetro, outra caminhando em até dez quilômetros e veículos leves em até 30 quilômetros de distância. Rastreia até cem alvos simultâneos.
  • Saber-M60: Radar de artilharia antiaérea capaz de rastrear até 60 alvos simultaneamente num raio de 60 quilômetros e até cinco quilômetros de altura.
  • Saber-M200: Radar multifuncional de longo alcance para controle de tráfego aéreo, defesa aérea, artilharia antiaérea e monitoramento meteorológico.
  • Saber-S200: Radar para controle de tráfego aéreo, com alcance de 370 quilômetros e capacidade de processamento de 600 alvos simultâneos.
  • Comunicação: Vários produtos de radiocomunicação, sistema de banda larga com links de rádio criptografados e projetos de comunicação via satélite.
  • A Embraer também é controladora de outras empresas que fornecem serviços para diversas áreas. A Atech, por exemplo, desenvolve os sistemas utilizados no Brasil para o controle de tráfego aéreo no país.

Leia também:

Projeto Phanton Express, da Boeing, para lançamento de satélites (Divulgação)

Boeing

A empresa norte-americana trabalha há mais de 50 anos em parceria com a Nasa para a produção de foguetes, naves espaciais e satélites.

  • Cápsula espacial CST-100 Starliner: Terá capacidade para sete passageiros na órbita terrestre baixa. A intenção é que a nova cápsula possa transportar astronautas até a Estação Espacial Internacional. No futuro, poderá ser usada até mesmo para voos comerciais ao espaço.
  • GPS: A Boeing começou a desenvolver em 1978 os primeiros satélites do Sistema Global de Posicionamento, o famoso GPS. Já foram mais de 40 satélites de GPS colocados em órbita, o que, segundo a empresa, representa 40% de todos os satélites de GPS.
  • Phantom Express: Está sendo desenvolvida para aumentar a capacidade de lançamento de novos satélites. É uma nave espacial autônoma e reutilizável para o lançamento de pequenos satélites.
  • Mísseis e bombas: A empresa faz também algumas munições aéreas como mísseis e sistemas de navegação para as bombas. A Boeing já produziu mais de 260 kits JDAM (Munição Conjunta de Ataque Direto, na sigla em inglês). Esse kit permite que bombas convencionais possa ser guiadas por um conjunto de orientação inercial (baseado no posicionamento em relação ao norte magnético da Terra) e GPS.
  • Míssil Harpoon Block II: Usado por 30 aliados internacionais dos Estados Unidos. Equipam cerca de 600 navios, 180 submarinos e 12 tipos de aeronave e veículo de lançamento terrestre.

Nave Ariane 5, da Airbus, já fez mais de 70 lançamentos consecutivos (Divulgação)

Airbus

A Airbus também tem forte participação na exploração espacial. A empresa europeia produz desde pequenos satélites até um laboratório espacial instalado na Estação Espacial Internacional.

  • Constelação OneWeb: O projeto pretende lançar no espaço 900 microssatélites que irão permitir o acesso à internet de alta velocidade em qualquer ponto da Terra. O lançamento do primeiro satélite está previsto para este ano.
  • Satélites: A empresa tem experiência em lançamento de satélites. Somente a nave Ariane 5 já fez mais de 70 lançamentos consecutivos. Segundo a Airbus, ela foi responsável por colocar em órbita metade dos satélites comerciais existentes.
  • Galileo: A Airbus é a uma das principais desenvolvedoras dos satélites para o sistema europeu de geolocalização, que é uma alternativa ao GPS.
  • Estação Espacial Internacional: Tem dois projetos, a Columbus, um laboratório espacial multifuncional e o ATV (Veículo de Transferência Automatizado, na sigla em inglês), que permite o embarque de astronautas na estação espacial. Também fornece suporte operacional e sistema de controle e comunicação.

Perspectiva do monotrilho da Bombardier que deve ser usado em São Paulo (Divulgação)

Bombardier

A maioria de seus funcionários não atua na área de aviação, mas na de trens. A área aeroespacial da empresa canadense emprega 29,5 mil funcionários, enquanto a Bombardier Transportation, responsável pelos trens, tem 39,8 mil funcionários.

  • Metrô de São Paulo: Trens da Bombardier podem ser encontrados nas linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do monotrilho da linha 15 (Prata).
  • Bondes e trens de alta velocidade: Produz vagões e locomotivas ao redor do mundo, indo de bondes urbanos a trens de alta velocidade. Segundo a empresa, são mais de 500 clientes em 60 países. Todos os dias, mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo utilizam os trens da Bombardier.

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Conheça os 5 jatos mais vendidos do mundo; custam de R$ 16 mi a R$ 203 mi http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/04/jatos-executivos-mais-vendidos-do-mundo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/04/jatos-executivos-mais-vendidos-do-mundo/#respond Sun, 04 Mar 2018 07:00:43 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=6999

Bombardier Challenger 350 foi o mais vendido em 2017 com 56 entregas (Divulgação)


A entrega de aviões particulares teve uma leve alta no ano passado. Dados da Gama (General Aviation Manufacturers Association), que representa o setor, aponta que a indústria entregou 2.324 aviões novos em 2017, um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior.

Entre os jatos executivos, o modelo de maior sucesso foi o canadense Bombardier Challenger 350, que teve 56 unidades entregues. O brasileiro Embraer Phenom 300, que liderou o ranking por quatro anos consecutivos, caiu para a segunda posição, com 54 aviões. Foram nove aviões a menos em relação a 2016. O Phenom 300 está empatado com o norte-americano Cessna Citation Latitude.

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Apesar do aumento de entregas de aviões particulares no último ano, a receita gerada pelas vendas teve queda de 4,2%, passando de US$ 21,1 bilhões (R$ 68,6 bilhões) em 2016 para US$ 20,2 bilhões (R$ 65,7) em 2017. É uma consequência da opção por aviões mais baratos. Os aviões turboélices tiveram queda de 3,3%, enquanto os modelos com motores a pistão cresceram 6,5%.

Os jatos tiveram aumento de 1,3% no número de entregas. O aumento, no entanto, também foi maior entre os modelos mais baratos. Segundo o relatório da Gama, a receita com a venda de jatos executivos teve queda de 3,9% no último ano, passando de US$ 18,7 bilhões (R$ 60,8 bilhões) em 2016 para 17,9 bilhões (R$ 58,2 bilhões) em 2018. Foi o terceiro ano seguido de retração.

Conheças os detalhes dos cinco jatos executivos mais populares do mundo:

1º lugar: Bombardier Challenger 350

Número de entregas em 2017: 56 aviões

Preço do avião: US$ 27 milhões (R$ 87,8 milhões)

Challenger 350 pode voar de São Paulo ou Rio para qualquer ponto da América do Sul (Divulgação)

Líder em número de entregas em 2017, o canadense Bombardier Challenger 350 é um jato executivo com capacidade para até dez passageiros. O avião tem autonomia de voo de 5.926 quilômetros, o que permite voar entre Nova York (Estados Unidos) e Londres (Inglaterra) sem paradas para reabastecimento.

Saindo de São Paulo, o jato pode chegar a qualquer ponto da América do Sul sem escala. Para chegar à Europa ou aos Estados Unidos, o Challenger 350 necessita de apenas uma parada.

O Challenger 350 tem 21 metros de comprimento. A cabine interna é equipada com poltronas individuais e um sofá de três lugares, que pode ser aberto e transformado em cama.

Interior do Bombardier Challenger 350 (Divulgação)

2º lugar: Embraer Phenom 300 (empatado com o Cessna Citation Latitude)

Número de entregas em 2017: 54 aviões

Preço do avião: US$ 9 milhões (R$ 29,2 milhões)

Embraer Phenom 300 foi líder de vendas por quatro anos seguidos (Divulgação)

O Phenom 300 é o jato executivo de maior sucesso da Embraer. Desde 2009, já foram entregues 437 aviões desse modelo. Apesar da queda nos últimos anos, segue como um dos jatos executivos mais populares do mundo.

O jato da Embraer pode levar de seis a dez passageiros, com autonomia de voo de 3.650 quilômetros, o que permite voar de Brasília a Buenos Aires (Argentina) sem escalas. O avião pode atingir até 839 km/h e chegar a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros), com a cabine pressurizada a 6.000 pés (2.000 metros).

Em outubro, a Embraer anunciou que vai redesenhar a cabine e um novo sistema de entretenimento para o Phenom 300. A renovação vai elevar o preço de tabela do avião de US$ 9 milhões (R$ 29,2 milhões) para US$ 9,45 milhões (R$ 30,7 milhões).

Embraer Phenom 300 já teve 437 unidades entregues desde 2009 (Divulgação)

2º lugar: Cessna Citation Latitude (empatado com o Embraer Phenom 300)

Número de entregas em 2017: 54 aviões

Preço do avião: US$ 16,2 milhões (R$ 52,7 milhões)

Entregas começaram em 2015 e Cessna Citation Latitude já chegou à vice-liderança (Divulgação)

O Citation Latitude é o mais recente jato executivo da Cessna. A primeira entrega de um avião do modelo aconteceu em 2015. Nos últimos três anos, já foram entregues 112 aviões. As 54 unidades de 2017 o colocaram no segundo lugar do ranking ao lado do Embraer Phenom 300.

O jatinho da Cessna tem capacidade para até nove passageiros. A cabine interna mede 1,83 m de altura por 1,95 m de largura. O avião tem autonomia de até 5.278 quilômetros e pode chegar a 825 km/h.

O avião pode voar sem escalas de Los Angeles a Nova York (Estados Unidos), de São Paulo a Caracas (Venezuela), ou de Genebra (Suíça) a Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Na cabine interna, o jato executivo conta com seis poltronas individuais e um sofá de dois lugares na parte dianteira, além de banheiro e sistema completo de entretenimento.

Citation Latitude pode voar de São Paulo a Caracas, na Venezuela, sem escala (Divulgação)

4º lugar: Bombardier Global 6000

Número de entregas em 2017: 45 aviões

Preço do avião: US$ 62,5 milhões (R$ 203,2 milhões)

Bombardier Global 6000 é o jato executivo mais caro entre os mais vendidos do mundo (Divulgação)

Jato executivo mais caro entre os mais vendidos do mundo, o Bombardier Global 6000 está avaliado em US$ 62,5 milhões (R$ 203,2 milhões). O jatinho pode levar até 17 passageiros com autonomia para voar sem escala de São Paulo até Berlim (Alemanha), Atenas (Grécia) ou Jerusalém (Israel).

A cabine de passageiros do Global 6000 é dividida em três ambientes. O jatinho tem sofás que viram cama e uma área que pode ser fechada e isolada dos demais passageiros. Para os voos longos, há uma cozinha a bordo.

Voltado a grandes empresários, o avião também foi pensado para facilitar o trabalho a bordo, com mesas de trabalho, telefone via satélite e conexão à internet.

Global 6000 pode viajar de São Paulo a Berlim, na Alemanha, sem escalas (Divulgação)

5º lugar: HondaJet

Número de entregas em 2017: 43 aviões

Preço do avião: US$ 4,9 milhões (R$ 15,9 milhões)

HondaJet teve 43 unidades entregues no último ano (Divulgação)

O jato executivo da Honda recebeu no ano passado a certificação da Anac (Agência Nacional de Aviação de Civil) para poder voar com passageiros. No mundo, a primeira entrega de um avião do modelo aconteceu em 2015. Desde então, já foram entregues 68 unidades.

Com capacidade para até seis passageiros, o HondaJet tem uma cabine de passageiros relativamente apertada. São quatro poltronas individuais e, na parte dianteira, um sofá de dois lugares. O Honda Jet tem 13 metros de comprimento. A cabine interna mede 5,43 metros de comprimento, 1,52 metro de largura e 1,47 metro de altura.

O avião tem autonomia de voo para 2.260 quilômetros e pode voar a uma velocidade de até 780 km/h. A temperatura interna, a intensidade da luz e o volume do áudio podem ser controlados diretamente pelo smartphone do passageiro.

HondaJet pode levar até seis passageiros (Divulgação)

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Qual o avião comercial mais rápido do mundo? Dica: não é o Concorde http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/10/07/avioes-comerciais-mais-rapidos/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/10/07/avioes-comerciais-mais-rapidos/#respond Sat, 07 Oct 2017 07:00:48 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=6283

Tupolev voava a 2,35 vezes acima da velocidade do som (foto: Divulgação/Tupolev)

Por Vinícius Casagrande

O franco-britânico Concorde fez fama em todo o mundo por realizar voos comerciais entre diversos destinos a velocidades supersônicas (acima de velocidade do som). No entanto, é um avião russo bem menos famoso que ostenta o título de avião comercial mais rápido da história: o Tupolev TU-144. É que o jato russo voou somente por seis meses como avião de passageiros, entre 1977 e 1978.

Enquanto o Concorde voava a uma velocidade de cerca de 2.213 km/h (2,04 vezes a velocidade do som), o avião russo chegava a até 2.550 km/h (2,35 vezes a velocidade do som).

Os dois aviões foram desenvolvidos na década de 1960, em meio à Guerra Fria, e são até hoje os únicos modelos supersônicos criados para o transporte de passageiros. Ao longo da história, diversos outros aviões foram desenvolvidos para voar acima da velocidade do som, mas todos para uso militar.

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O último voo supersônico de passageiros aconteceu em 2003, quando o Concorde foi aposentado em virtude de seu alto custo operacional, já que o consumo de combustível era muito alto. Desde então, os principais jatos comerciais do mundo têm velocidades entre 850 km/h e 930 km/h.

Último voo do Concorde aconteceu em 2003 (Imagem: Divulgação/British Airways)

A briga para ter o atual avião mais rápido do mundo deixou de ser algo relevante na indústria aeronáutica. É que os aviões atuais já atingem velocidades que chegam entre 80% e 90% da velocidade do som (cerca de 1.085 km/h na altitude de 10.500 metros acima do nível do mar – ao nível do mar a velocidade do som é de 1.225 km/h).

Para ir além disso, seriam necessárias mudanças de projeto que deixariam os aviões mais caros e os custos operacionais muito elevados. E o que as companhias aéreas mais desejam são aviões que gastem cada vez menos para voar.

Muitas vezes, inclusive, um determinado avião tem capacidade para voar mais rápido, mas o departamento de operações das companhias aéreas orienta os pilotos a voarem a uma velocidade menor. Tudo para economizar combustível e deixar o voo economicamente mais eficiente.

Apesar dos altos custos, há alguns projetos em desenvolvimento para criar novos aviões supersônicos. As empresas Aerion e Airbus têm um projeto de um jato executivo que voaria a 1,5 vez a velocidade do som. A Nasa desenvolve também um novo avião supersônico para transporte de passageiros. A expectativa é que os testes comecem em 2021. A Boom Technology também pretende lançar um avião para voar acima da velocidade do som.

Comparar a velocidade de um avião comercial é algo bem mais complexo do que fazer o mesmo exercício com carros, por exemplo. No ar, o avião sofre diversas influências, como variação da pressão atmosférica, temperatura do ar, altitude em que voa, velocidade e direção do vento, entre outros.

Nos aviões a jato, o parâmetro mais utilizado para se comparar a velocidade de diversos aviões é o percentual em relação à velocidade do som. O Tupolev TU-144, por exemplo, podia voar a velocidade de Mach 2.35 (2,35 vezes a velocidade do som), enquanto um Airbus A380 voa a velocidade de Mach 0.89 (89% da velocidade do som).

Veja o ranking dos aviões comerciais mais rápidos, segundo dados divulgados pelas fabricantes dos jatos comerciais.

Tupolev TU-144 – Mach 2.35 (2.550 km/h)

Concorde – Mach 2.04 (2.215 km/h)

Airbus A350 (todas as versões) – Mach 0.89 (965 km/h)

Airbus A380 – Mach 0.89 (965 km/h)

Airbus A330 (todas as versões) – Mach 0.86 (933 km/h)

Airbus A340 (todas as versões) – Mach 0.86 (933 km/h)

Boeing 747-8 de passageiros – Mach 0.86 (933 km/h)

Boeing 747-8 cargueiro – Mach 0.85 (922 km/h)

Boeing 787 (todas as versões) – Mach 0.85 (922 km/h)

Boeing 777 (todas as versões) – Mach 0.84 (911 km/h)

Bombardier CRJ-900 – Mach 0.83 (900 km/h)

Bombardier CRJ-705 – Mach 0.83 (900 km/h)

Bombardier CRJ-700 – Mach 0.825 (895 km/h)

Embraer E170 – Mach 0.82 (889 km/h)

Embraer E175 – Mach 0.82 (889 km/h)

Embraer E190 – Mach 0.82 (889 km/h)

Embraer E195 – Mach 0.82 (889 km/h)

Airbus A320 (toda as versões) – Mach 0.82 (889 km/h)

Bombardier CS-100 – Mach 0.82 (889 km/h)

Bombardier CS-300 – Mach 0.82 (889 km/h)

Bombardier CRJ-200 – Mach 0.81 (879 km/h)

Boeing 767 (todas as versões) – Mach 0.80 (868 km/h)

Boeing 737 MAX (todas as versões) – Mach 0.79 (857 km/h)

Boeing 737-900ER – Mach 0.79 (857 km/h)

Boeing 737-800 – Mach 0.789 (856 km/h)

Boeing 737-600 – Mach 0.785 (852 km/h)

Boeing 737-700 – Mach 0.781 (847 km/h)

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Você tem ideia de quanto custa um avião de linhas comerciais normais? http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/01/01/voce-tem-ideia-de-quanto-custa-um-aviao-de-linhas-comerciais-normais/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/01/01/voce-tem-ideia-de-quanto-custa-um-aviao-de-linhas-comerciais-normais/#respond Sun, 01 Jan 2017 08:00:50 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=4598 O Airbus A380 é o avião comercial mais caro do mundo (Foto: Divulgação)

O Airbus A380 é o avião comercial mais caro do mundo (Foto: Divulgação)

Por Vinícius Casagrande

A aviação é um mercado caro, muito caro. Para adquirir uma frota dos principais modelos de aviões comerciais, são necessários alguns bilhões de reais. A grande maioria dos aviões comerciais supera facilmente a casa dos US$ 100 milhões, o equivalente R$ 327 milhões.

Para comprar um avião, uma empresa tem de investir ao menos R$ 73,6 milhões para o modelo mais barato, um ATR 42-600 de apenas 48 lugares. Se a intenção for ter o gigante Airbus A380, com capacidade para até 853 passageiros, o investimento chega a R$ 1,4 bilhão.

Poucas companhias aéreas no mundo, no entanto, têm capital financeiro para adquirir uma frota própria de aviões. A grande maioria utiliza o sistema de leasing, um tipo de aluguel de aviões.

O leasing de um Airbus A320, igual aos utilizados pela Latam nas rotas nacionais, por exemplo, chega a US$ 300 mil (R$ 982 mil) por mês. Se fosse necessário comprar o avião, a empresa teria de desembolsar US$ 98 milhões (R$ 320,9 milhões).

Maior avião utilizado por uma companhia aérea brasileira, um Boeing 777-300ER igual ao utilizado pela Latam custa US$ 339,6 milhões (R$ 1,1 bilhão).

Veja em 1 minuto como é feito o E2, o novo jato da Embraer


Embraer na vantagem com a concorrente

Reduzir custos para oferecer preços mais atraentes é fundamental também para as fabricantes de aviões. Nesse ponto, a Embraer tem larga vantagem em relação à sua principal concorrente, a canadense Bombardier.

Depois de sofrer diversos atrasos, a Bombardier entregou em 2016 os primeiros jatos da nova geração, os CS100 e CS300. Os novos aviões custam entre US$ 76,5 milhões (R$ 250,5 milhões) e US$ 85,7 milhões (R$ 280,6 milhões).

O concorrente mais direto da Embraer é o modelo CS100, que tem capacidade de 108 a 133 passageiros. O novo Embraer 195-E2, ainda em desenvolvimento, terá capacidade semelhante, entre 120 e 130 passageiros. No entanto, o avião brasileiro é US$ 11 milhões mais barato. Um 195-E2 custa US$ 65,6 milhões (R$ 214,8 milhões).

Todos os valores são os chamados “preço de lista”, uma referência para todo o mercado. Cada avião que sai da fábrica, no entanto, pode ter um valor maior ou menor. O preço final depende da configuração exigida e das negociações feitas.

A Bombardier, por exemplo, teve de dar descontos generosos para vender seus novos aviões às companhias Delta e Air Canada e recuperar o dinheiro investido no processo de desenvolvimento.

Confira a seguir o preço dos aviões comerciais das cinco maiores fabricantes do mundo.

Gol mudou os elementos gráficos, mas o predomínio do branco segue intocável (Foto: Divulgação)

Gol tem encomenda de 60 Boeing 737 MAX8. Cada um vale US$ 110 milhões (Foto: Divulgação)

Boeing

737-700 – US$ 80,6 milhões (R$ 263,9 milhões)

737 MAX7 – US$ 90,2 milhões (R$ 295,4 milhões)

737-800 – US$ 96 milhões (R$ 314,4 milhões)

737-900ER – US$ 101,9 milhões (R$ 333,7 milhões)

737 MAX8 – US$ 110 milhões (R$ 360,2 milhões)

737 MAX200 – US$ 112,9 milhões (R$ 369,7 milhões)

737 MAX 9 – US$ 116,6 milhões (R$ 381,8 milhões)

767-300ER – US$ 197,1 milhões (R$ 645,5 milhões)

787-8 – US$ 224,6 milhões (R$ 735,5 milhões)

787-9 – US$ 262,6 milhões (R$ 860 milhões)

777-200ER – US$ 277,3 milhões (R$ 908,1 milhões)

787-10 – US$ 306,1 milhões (R$ 1 bilhão)

777-200LR – US$ 313,8 milhões (R$ 1 bilhão)

777-300ER – US$ 339,6 milhões (R$ 1,1 bilhão)

777-8 – US$ 371 milhões (R$ 1,2 bilhão)

747-8 – US$ 378,5 milhões (R$ 1,2 bilhão)

777-9 – US$ 400 milhões (R$ 1,3 bilhão)

(Foto: Divulgação)

Novo Airbus A320neo tem preço de US$ 107,3 milhões (Foto: Divulgação)

Airbus

A318 – US$ 75,1 milhões (R$ 245,9 milhões)

A319 – US$ 89,6 milhões (R$ 293,4 milhões)

A320 – US$ 98 milhões (R$ 320,9 milhões)

A319neo – US$ 98,5 milhões (R$ 322,5 milhões)

A320neo – US$ 107,3 milhões (R$ 351,4 milhões)

A321 – US$ 114,9 milhões (R$ 376,3 milhões)

A321neo – US$ 125,7 milhões (R$ 411,6 milhões)

A330-200 – US$ 231,5 milhões (R$ 758,1 milhões)

A330-800neo – US$ 252,3 milhões (R$ 826,2 milhões)

A330-300 – US$ 256,4 milhões (R$ 839,7 milhões)

A330-900neo – US$ 287,7 milhões (R$ 942,2 milhões)

A350-800 – US$ 272,4 milhões (R$ 892,1 milhões)

A350-900 – US$ 308,1 milhões (R$ 1 bilhão)

A350-1000 – US$ 355,7 milhões (R$ 1,1 bilhão)

A380-800 – US$ 432,6 milhões (R$ 1,4 bilhão)

Foto: Divulgação

Novos jatos da Embraer são mais baratos que os concorrentes da Bombardier (Foto: Divulgação)

Embraer

E175 – US$ 42 milhões (R$ 137,5 milhões)

E190 – US$ 49,8 milhões (R$ 163 milhões)

E175-E2 – US$ 50,8 milhões (R$ 166,3 milhões)

E195 – US$ 52,5 milhões (R$ 171,9 milhões)

E190-E2 – US$ 58,2 milhões (R$ 190,6 milhões)

E195-E2 – US$ 65,6 milhões (R$ 214,8 milhões)

ATR 72-600 é o avião mais barato utilizado pelas companhias brasileiras (Foto: Divulgação)

ATR 72-600 é o avião mais barato utilizado pelas companhias brasileiras (Foto: Divulgação)

ATR

42-600 – US$ 22,5 milhões (R$ 73,6 milhões)

72-600 – US$ 26 milhões (R$ 85,1 milhões)

Bombardier CS100 custa US$ 76,5 milhões e é US$ 11 milhões mais caro que o Embraer 195-E2 (Foto: Divulgação)

Bombardier CS100 custa US$ 76,5 milhões e é US$ 11 milhões mais caro que o Embraer 195-E2 (Foto: Divulgação)

Bombardier

Q400 – US$ 31,9 milhões (R$ 104,4 milhões)

CRJ700 – US$ 41,4 milhões (R$ 135,5 milhões)

CRJ900 – US$ 46,5 milhões (R$ 152,2 milhões)

CRJ1000 – US$ 49,5 milhões (R$ 162,1 milhões)

CS100 – US$ 76,5 milhões (R$ 250,5 milhões)

CS300 – US$ 85,7 milhões (R$ 280,6 milhões)

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