Aeroporto Santos Dumont – Todos A Bordo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br Todos a Bordo é o blog de aviação do UOL. Aqui você encontra as últimas informações, análises e notícias sobre o movimentado mundo das companhias aéreas, das fabricantes de aviões e de empresas aeroportuárias. Tue, 07 Jul 2020 19:46:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Com 107 voos por dia, ponte aérea Rio-SP é a 5ª mais movimentada do mundo http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/01/10/congonhas-santos-dumont-rotas-mais-movimentadas-do-mundo/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2018/01/10/congonhas-santos-dumont-rotas-mais-movimentadas-do-mundo/#respond Wed, 10 Jan 2018 06:00:24 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=6727

Pista do aeroporto Santos Dummont, no Rio de Janeiro (Foto: dolphin photo/Getty Images)

A ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi a quinta rota doméstica mais movimentada do mundo em 2017, segundo um levantamento da consultoria inglesa OAG. Durante o ano, foram realizados 39.325 voos, com uma média de 107 voos por dia.

A rota mais movimentada é na Coreia do Sul, entre Jeju e Seul. No ano passado, a OAG registrou 64.991 voos, com uma média diária de 178 voos entre as duas cidades. A rota teve índice de pontualidade de 74,06% (veja o ranking no fim deste texto).

Entre as dez rotas domésticas com maior número de voos em 2017, a ligação entre Congonhas e Santos Dumont foi a quarta mais pontual do mundo, com índice de 80,09% dos voos decolando no horário previsto.

Os dados da OAG consideram apenas as ligações entre dois aeroportos específicos. Os voos entre São Paulo e Rio de Janeiro também podem sair ou chegar pelos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão no Rio de Janeiro, mas não há o número total de voos entre as duas cidades no levantamento da OAG. O mesmo acontece em outras cidades com mais de um aeroporto, como Nova York (EUA), Londres (Reino Unido) e Paris (França).

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Na América do Sul, apenas mais uma rota doméstica aparece entre as 20 mais movimentadas do mundo. A ligação entre os aeroportos de Bogotá e Cali, na Colômbia, recebeu no último ano 21.792 voos.

Entre as 20 rotas domésticas mais movimentadas, a mais pontual foi a ligação entre os aeroportos de Haneda, em Tóquio, e Osaka, no Japão. Em 2017, foram realizados 21.900 voos, com índice de pontualidade de 90,4%.

Ásia lidera também nas rotas internacionais

Nenhum aeroporto do Brasil ou da América do Sul aparece na relação das 20 rotas mais movimentadas do mundo no último ano. A liderança do ranking é totalmente asiática, dominando as cinco primeiras colocações. Em viagens internacionais, a rota mais movimentada no último ano foi entre Hong Kong e Taipei (Taiwan), com 29.494 voos.

Fora do continente asiático, a rota entre o aeroporto de La Guardia, em Nova York (EUA), e Toronto (Canadá) aparece na sexta colocação geral, com 17.116 voos no ano. Uma curiosidade está no 19º lugar, com a rota entre Cairo (Egito) e Jeddah (Arábia Saudita), que teve 12.896 voos em 2017.

A ligação entre Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Kuwait (Kuwait), a 15ª mais movimentada, foi a mais pontual entre as 20 primeiras colocadas do ranking. Dos 13.297 voos realizados, 83,55% decolaram dentro do horário previsto.

Veja a dez rotas domésticas mais movimentadas em 2017

1º Jeju – Seul (Coreia do Sul): 64.991 voos (pontualidade de 74,06%)

2º Melbourne – Sydney (Austrália): 54.519 voos (pontualidade de 74,10%)

3º Mumbai – Nova Déli (Índia): 47.462 voos (pontualidade de 59,14%

4º Fukuoka – Tóquio/Haneda (Japão): 42.835 voos (pontualidade de 83,43%)

5º São Paulo/Congonhas – Rio de Janeiro/Santos Dumont (Brasil): 39.325 voos (pontualidade de 80,09%)

6º Sapporo – Tóquio/Haneda (Japão): 38.389 voos (pontualidade de 85,56%)

7º Los Angeles – San Francisco (Estados Unidos): 34.897 voos (pontualidade de 63,86%)

8º Brisbane – Sydney (Austrália): 33.765 voos (pontualidade de 79,28%)

9º Cidade do Cabo – Johannesburgo (África do Sul): 31.914 voos (pontualidade de 86,83%)

10º Pequim – Xangai (China): 30.029 voos (pontualidade de 53,47%)

Veja a dez rotas internacionais mais movimentadas em 2017

1º Hong Kong – Taipei (Taiwan): 29.494 voos (pontualidade de 70,92%)

2º Kuala Lumpur (Malásia) – Cingapura (Cingapura): 29.383 voos (pontualidade de 78,52%)

3º Jakarta (Indonésia) – Cingapura (Cingapura): 26.872 voos (pontualidade de 77,38%)

4º Jakarta (Indonésia) – Kuala Lumpur (Malásia): 20.890 voos (pontualidade de 64,84%)

5º Hong Kong – Xangai (China): 20.818 voos (pontualidade de 57,79%)

6º Nova York/La Guardia (EUA) – Toronto (Canadá): 17.116 voos (pontualidade de 54,24%)

7º Hong Kong – Seul (Coreia do Sul): 16.366 voos (pontualidade de 65,14%)

8º Pequim (China) – Hong Kong (Hong Kong): 14.592 voos (pontualidade de 63,43%)

9º Dublin (Irlanda) – Londres/Heathrow (Reino Unido): 14.556 voos (pontualidade de 82,56%)

10º Bangcoc (Tailândia) – Cingapura (Cingapura): 14.455 voos (pontualidade de 77,87%)

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O trabalho e as histórias do ‘síndico’ do Aeroporto Santos Dumont http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2015/04/09/conheca-o-trabalho-e-as-historias-do-sindico-do-aeroporto-santos-dumont/ http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2015/04/09/conheca-o-trabalho-e-as-historias-do-sindico-do-aeroporto-santos-dumont/#respond Thu, 09 Apr 2015 09:00:48 +0000 http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/?p=793 Crédito: Divulgação

Quinhões afirma que ficaria entediado se tivesse um trabalho mais previsível. (Foto: Divulgação)

Armando Fabio Quinhões tem 50 anos é supervisor de aeroporto no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Na prática, ele é uma espécie de síndico do terminal e seu trabalho é percorrer as áreas abertas e restritas do aeroporto, ao longo de oito horas por dia, para observar se tudo está em ordem. Quinhões – e outros quatro colegas que se alternam em turnos na mesma função – atuam como um elo entre os diferentes departamentos do aeroporto, como o de limpeza, o operacional e o de administração. São também fiscais de quase tudo. “É uma vida sem rotina”, diz ele, cujas jornadas podem começar pela manhã, pela tarde e à noite ao longo de uma mesma semana.

São 20 anos na aviação e seis como síndico/supervisor do Santos Dumont. O trabalho inclui muita caminhada, já que precisa percorrer, várias vezes por expediente, os amplos saguões do aeroporto. E nada de patinete motorizado – tudo a pé mesmo. Ele só pega carona em carros de serviço quando precisa verificar algo na pista. Quinhões pode topar com toda sorte de problemas ao longo de sua jornada, mas garante que o maior problema é a manutenção dos banheiros. “Basta chegar um novo voo para cem pessoas usá-los de uma só vez”, diz.

O supervisor se lembra com carinho de alguns passageiros que ajudou no aeroporto. “Uma vez, um senhor me abordou para pedir orientações para a sua primeira viagem de avião. Estava com bagagem e perguntou muita coisa. Horas depois, topei com ele de novo no saguão e perguntei se tinha perdido o voo. Ele respondeu que sua viagem só ocorreria no dia seguinte e que estava ali, de mala e tudo, só para ensaiar.”

Outro estreante o abordou uma vez já na sala de embarque, à procura de seu portão. Quinhões indicou as escadas rolantes e o homem desceu até o lugar correto. “Algum tempo depois, o passageiro voltou para dizer que não pegaria aquele ônibus com ar-condicionado, por mais confortável fosse, porque tinha comprado uma passagem de avião.” O ônibus, no caso, era só para o translado até a aeronave.

Jogo de cintura

O supervisor conta ainda que são relativamente comuns problemas com celebridades em aviões ainda em solo. “Algumas insistem em usar o celular quando já não é mais permitido”, diz. “Nesses casos, podemos apenas acionar a Polícia Federal, para que as autoridades lidem com a questão.”

Ser “síndico” de aeroporto requer jogo de cintura. Certa vez, Quinhões foi avisado de que uma senhora estava com um cachorrinho no chão, sem coleira nem nada, o que não é permitido. A mulher já havia resistido a abordagens de outros funcionários, solicitando uma prova por escrito de que existia a tal proibição. Como isso tomaria tempo, Quinhões se aproximou da senhora com delicadeza, para informar que não havia serviço de veterinário no aeroporto. Em seguida, mostrou a ela o tráfego de carrinhos de mala pelo saguão. “E se ele for atropelado?”, perguntou à passageira. Foi o suficiente para que dona rapidamente tirasse o bichinho do chão.

Leandro Quintanilha – leandroq@gmail.com

 

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