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Todos a Bordo

Estes helicópteros valem até R$ 100 milhões, têm cozinha e levam 25 pessoas

Vinícius Casagrande

26/10/2018 04h00

Helicóptero Airbus H225 Super Puma (Divulgação)

Os helicópteros são mais conhecidos como um meio de transporte ágil para driblar o trânsito de grandes cidades. No entanto, há versões desenvolvidas para situações bem mais críticas, como operações em plataformas de petróleo, missões de guerra e transporte de massa. Esses mesmos helicópteros também podem ser adaptados para versões executivas luxuosas.

Um dos modelos mais caros do mundo foi desenvolvido para o transporte do presidente dos Estados Unidos. A versão usada atualmente por Donald Trump é uma variação do Sikorsky S-92, que recebeu a denominação VH-92.

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Os helicópteros gigantes podem transportar até 25 passageiros. Ou então serem configurados para apenas sete pessoas. Conheça cinco modelos que custam mais de R$ 50 milhões.

Airbus H225 Super Puma – US$ 27 milhões (R$ 99,9 milhões)

Versão de busca e salvamento usada pelo governo japonês (Divulgação)

Configuração interna executiva do Airbus H225 Super Puma (Divulgação)

Desenvolvido para missões em plataformas de petróleo, busca e salvamento e combate a incêndio, o helicóptero Airbus H225 Super Puma também pode ser adaptado para o transporte civil. Segundo a Airbus, a versão executiva do modelo é usada principalmente por chefes de Estado e grandes corporações.

O H225 Super Puma tem capacidade para 19 passageiros, 5,4 toneladas de carga e autonomia de voo de cinco horas e 40 minutos, com velocidade máxima de 324 km/h. Na versão executiva, o helicóptero pode ser configurado com lounges na frente e atrás, cozinha e banheiros.

AgustaWestland AW101 – US$ 21 milhões (R$ 77,7 milhões)

O AW101 é um helicóptero multimissão capaz de realizar desde operações de guerra até o transporte executivo. Em sua capacidade máxima, o AW101 pode transportar até 25 passageiros. O helicóptero tem autonomia de voo de 1.400 quilômetros e velocidade máxima de 277 km/h. Ele pode voar por até seis horas e 50 minutos.

Na parte interna, o AW101 mede 2,49 metros de largura com 1,83 metro de altura. Na versão executiva, é equipado com poltronas de luxo, estações de trabalho e sistemas de comunicação via satélite.

Sikorsky S-92 – US$ 18 milhões (R$ 66,6 milhões)

Fabricado pela norte-americana Lockheed Martin, o helicóptero é utilizado por 12 países para o transporte de chefes de Estado. Isso inclui o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A versão utilizada é a VH-92. Quando Trump está a bordo, o helicóptero recebe a denominação de Marine One.

Além da versão executiva, o Sikorsky S-92 também pode ser utilizado para missões humanitárias, de resgate e operações em plataformas de petróleo. O modelo tem capacidade para 19 passageiros. Segundo a Lockheed Martin, já foram entregues mais de 300 unidades do modelo, que realizaram mais de 1,5 milhão de horas de voo.

Bell 525 Relentless – US$ 15 milhões (R$ 55,5 milhões)

Versão luxuosa do Bell 525 (Divulgação)

O maior modelo da Bell foi também o primeiro helicóptero para uso comercial a usar o sistema de controle de voo computadorizado fly-by-wire. O modelo tem capacidade para até 16 passageiros, tem alcance máximo de 1.037 km e velocidade máxima de 296 km/h.

As versões mais luxuosas podem ter capacidade para apenas sete ou oito passageiros, com poltronas mais amplas e giratórias, mesas de trabalho e de refeições. Também pode ser utilizado para missões de resgate, ambulância aérea ou operações em plataformas de petróleo.

Sikorsky S-76 – US$ 13 milhões (R$ 48,1 milhões)

Configuração executiva do helicóptero Sikorsky S-76 (Divulgação)

Desenvolvido em 1977, o Sikorsky S-76 já realizou mais de 7 milhões de horas de voo. Segundo a Lockheed Martin, mais de 130 clientes operam o helicóptero na versão executiva e dez países adotam o modelo para transporte de chefes de Estado. No total, já foram fabricadas mais de 850 unidades do modelo.

A maior utilização, no entanto, é voltada a operações mais complexas. Missões em plataformas de petróleo correspondem a 65% do total de horas de voo de toda a frota do modelo, enquanto 10% são operações de busca e salvamento ou como ambulância aérea.

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Sobre o blog

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