Azul cobrará por bagagem despachada em voo a partir de 1º de junho
A Azul anunciou nesta quarta-feira (03) que passará a cobrar pela bagagem nos voos nacionais em passagens compradas a partir do dia 1º de junho. As regras são as mesmas que a companhia já havia divulgado no início de março, antes de a cobrança ter sido suspensa por uma liminar da Justiça. Na última sexta-feira (28), no entanto, o juiz Alcides Saldanha Lima, da 10ª Vara Federal do Ceará, derrubou a liminar e liberou a cobrança.
A companhia criou uma nova classe tarifária mais barata para os voos nacionais, chamada de Azul, mas que não dá o direito ao despacho de bagagem. O passageiro poderá viajara somente com uma mala de mão de até 10 kg. Para levar uma mala de até 23 kg, será cobrado o valor de R$ 30.
Na tarifa superior, chamada de Mais Azul, o valor da passagem será exatamente R$ 30 mais cara que a tarifa Azul, mas os passageiros já terão incluído o direito de despachar uma mala de até 23 kg na viagem nas viagens dentro do Brasil.
Durante o comunicado das novas medidas, a empresa trata o assunto não como uma cobrança adicional, mas sim como um desconto para os passageiros que aceitem viajar sem o despacho de bagagem.
O problema é que os preços das passagens variam constantemente, de acordo com a demanda e data do voos. Com isso, não é possível para o consumidor ter certeza se houve o desconto ou não. Por exemplo, uma passagem que tivesse o custo atual de R$ 500 deveria sair por R$ 470 para quem não despachasse bagagem (desconto de R$ 30). No entanto, nada impediria que as empresas cobrassem R$ 530 com bagagem e R$ 500 sem bagagem. Para o usuário, pareceria um desconto, mas, na verdade, não haveria desconto nenhum, apenas acréscimo.
Em caso de excesso de peso, a Azul manterá a política atual de cobrar por quilo a mais. O valor muda de acordo com a rota. Em um voo entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o valor é de R$ 23 por quilo.
Voos internacionais
Nos voos internacionais, a Azul afirmou que pretende manter as regras atuais que permitem o despacho de duas malas de até 32 kg por passageiros. O posicionamento atual é diferente do que a empresa havia divulgado no início de março, quando pretendia reduzir o limite para duas malas de até 23 kg.
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