China quer que passageiros com mau comportamento sejam proibidos de voar
O governo chinês está preocupado com os constantes casos de comportamento agressivo de passageiros nos voos e em passeios turísticos.
No começo do mês, duas mulheres e um homem foram retirados à força de um avião que ia do Camboja para a cidade chinesa de Chengdu, após brigarem por causa de um esbarrão em um assento durante o embarque.
Em outro caso, uma mulher foi presa por jogar chá quente em um guia turístico após saber que o bilhete do filho não estava incluído no valor pago pelo passeio.
Os quatro foram parar em uma espécie de blacklist do governo chinês e devem ficar por lá durante três anos. Nesse período, agentes de turismo, empresas aéreas e hotéis podem recusar atendê-los. Até agora, já são 16 nomes cadastrados.
Mas as autoridades querem ir além. A ideia do governo é trabalhar com as principais companhias aéreas que operam na China para barrar de vez a entrada dos passageiros "fichados" nos voos.
A medida é resultado de uma preocupação do governo com o impacto negativo que os constantes incidentes envolvendo chineses com mau comportamento em voos está causando na imagem do país. A maioria das queixas é de passageiros que fumam em locais proibidos, jogam lixo no chão e sujam banheiros.
Em julho deste ano, seis turistas chineses foram presos por supostamente agredir a tripulação após o voo ser adiado por mais de seis horas.
Outro incidente bastante comum diz respeito aos passageiros que abrem as portas de emergência em situações desnecessárias.
Em outubro, um homem foi preso depois de abrir a saída de emergência 'para sair mais rápido' do voo. Em dezembro, um outro chinês abriu a porta para "tomar um ar fresco" pouco antes da decolagem.
Leia também:
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