Drones são nova ameaça em rotas aéreas dos Estados Unidos, aponta estudo
Um estudo americano divulgado neste mês mostrou que, em menos de dois anos, foram registrados nos EUA mais de 300 incidentes classificados como perigosos envolvendo drones, aviões e helicópteros. O levantamento foi feito pelo centro de estudos sobre drones da Bard College.
Os dados foram colhidos entre dezembro de 2013 e setembro de 2015.
Segundo o relatório, em 327 ocasiões, drones foram detectados a menos de 150 metros de distância de um avião ou helicóptero, o que é considerada uma "proximidade perigosa". Em 51 casos, os drones estavam a menos de 15 metros de uma aeronave. Em 28 deles, o piloto precisou fazer manobras para evitar uma colisão.
Em mais de 90% dos casos, os drones estavam acima da altura máxima permitida pela lei americana (121 metros) e em um local muito próximo a aeroportos, o que também é proibido.
Outros 594 incidentes também foram contabilizados, mas acabaram sendo classificados apenas como "avistamentos", ou seja, o piloto ou o controlador de tráfego aéreo avistou o drone dentro ou perto da rota de voo mas ele não representou uma ameaça iminente.
De acordo com o estudo, o número de incidentes relatados cresceu rapidamente ao longo dos meses analisados. Nos primeiros sete meses de 2014, por exemplo, foram reportados 70 incidentes. No mesmo período de 2015, o número chegava a 585. A boa notícia é que até agora nenhum acidente envolvendo drones e aviões nos Estados Unidos aconteceu de fato.
Riscos
Um dos riscos é o drone ser sugado pelo motor do avião, o que danificaria algumas estruturas essenciais da aeronave, fazendo-a parar de funcionar.
Bob Baer, analista da rede de TV americana CNN, diz que os drones poderiam ser usados como transporte de explosivos em atos terroristas. "Esses equipamentos são muito perigosos e estão avançando rapidamente. Os aeroportos precisam controlar sua presença ou simplesmente abatê-los no ar", disse em uma entrevista.
Leia também: Conheça as regras para o tráfego aéreo de drones no Brasil
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