Cumbica guarda até 2 mil itens perdidos ao mês; conheça os mais curiosos
Em meses de alta temporada, como julho, o serviço de achados e perdidos do Aeroporto Internacional de Guarulhos chega a armazenar até 2 mil itens, o dobro da média em um mês normal. Alguns objetos surpreendem os funcionários, pelo exotismo ou pelo tamanho, como um par de algemas eróticas, um rabo de cabelo humano para aplique, uma réplica de garrucha antiga, uma espada de samurai, um narguilé (cachimbo de água) e até um jogo com quatro pneus de carro.
Os itens mais comuns, por sua vez, são encostos ergonômicos para pescoço, celulares, guarda-chuvas, documentos, chaves, óculos, relógios e, claro, malas. "Nesse caso, a única mala pode render 30 itens para o nosso catálogo de armazenamento", explica Sérgio Pacheco, coordenador da Central de Atendimento ao Cliente (CAC) do aeroporto. Os objetos são etiquetados, fotografados e catalogados em um sistema (com informações sobre o item e a área do aeroporto em que foi encontrado), para permanecer sob a guarda de Cumbica por 60 dias.
Após esse prazo, os itens são encaminhados ao Fundo Social da Prefeitura de Guarulhos, para venda em bazares filantrópicos. Contudo, a taxa de devolução do aeroporto é relativamente alta: 40%. Isso porque alguns objetos, como documentos e celulares desbloqueados, favorecem a identificação de seus donos. "Muitas vezes, nossa equipe os encontra por meio de redes sociais mesmo", diz Pacheco. Por iniciativa própria, os passageiros buscam principalmente celulares e tablets, por serem objetos mais caros e armazenarem informações importantes.
A equipe de atendimento pessoal do CAC conta com 12 funcionários e opera ininterruptamente (todos os dias, 24 horas), em regime de escala. Cumbica é o maior aeroporto do país e o mais movimentado da América Latina, em relação ao transporte de passageiros. Em 2014, quase 40 milhões de pessoas embarcaram e/ou desembarcaram em seus terminais.
Leandro Quintanilha
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